Quase um ano após sua morte, o vocalista e guitarrista Alexi Laiho (Children of Bodom, Bodom After Midnight, Sinergy) foi enterrado. O sepultamento ocorreu no Cemitério do distrito de Malmi em Helsinque, Finlândia.
A assessora musical australiana Kelli Wright, que viveu com o músico nos seus últimos anos, anunciou o desfecho da situação em uma postagem nas mídias sociais na sexta-feira (10).
“Finalmente, com emoções extremamente confusas, posso anunciar que as cinzas do MEU falecido, incondicional e eternamente amado marido foram enterradas ontem em nosso 4º aniversário de casamento. Ele está no terreno da família Laiho. Alexi e Kelli, 2005 – eternidade.”
Uma imagem compartilhada recentemente mostra uma vela acima do túmulo de Laiho. Uma lápide ainda será instalada.
O artista morreu em 29 de dezembro de 2020 em sua casa em Helsinque, Finlândia. A causa oficial foi a degeneração do tecido conjuntivo do fígado e do pâncreas induzida pelo álcool. Um coquetel de analgésicos, opióides e remédios para insônia foram encontrados no seu organismo.
Impasse envolvendo Alexi Laiho
No período de sua morte, Alexi Laiho ainda era casado legalmente com sua ex-parceira musical de Sinergy, Kimberly Goss. Em janeiro de 2021, o tabloide finlandês Ilta-Sanomat relatou que os dois sacramentaram a união em fevereiro de 2002 e nunca se divorciaram oficialmente. Houve uma tentativa de separação oficial em novembro daquele ano, por parte de Laiho, mas ele retirou o pedido e nunca mais apresentou outro.
Em março passado, a irmã de Alexi, Anna, acusou Kimberly de atrasar o processo de sepultamento.
“Ela está usando seus direitos legais de viúva, evitando que mãe e pai enterrem o próprio filho. Sua explicação egoísta e narcisista é que gostaria de participar do funeral e estar presente quando as cinzas fossem enterradas. Mas nossa família não quer esse monstro perto de nós.”
De sua parte, Goss, que mora nos Estados Unidos, negou acusações sobre ser “uma aproveitadora a quem Alexi odiava”.
“Isso pode ser facilmente refutado por meio das belas mensagens de texto e vídeo que ele me enviava diariamente até o último dia de vida. Mensagens tão doces, mas ao mesmo tempo tão comoventes. Comoventes porque você pode ver como ele estava doente. Eu tentei tudo que podia para ajudá-lo. Muitas vezes, mandei mensagens a pessoas em Helsinque para irem ver como ele estava, porque me preocupava.”
Esta semana, Anna disse ao Ilta-Sanomat que a prolongada disputa pelas cinzas de seu irmão havia acabado.