O baterista Bill Ward tem mantido contato com os outros membros da formação original do Black Sabbath. Ele havia rompido com os antigos colegas após ser excluído das gravações do álbum “13” e das turnês seguintes, incluindo a de despedida da banda.
Em entrevista ao jornal britânico Metro, ele comentou:
“Falei com Ozzy duas noites atrás. Muitas situações atravessaram nossos caminhos e precisamos construir novas pontes, mas não tenho mais nada de ruim a dizer sobre eles. Trabalho com Tony Iommi desde 1964, quando tinha 16 anos. São meus irmãos e os amo.”
Ainda durante o bate-papo, foi discutida a possibilidade de uma derradeira reunião dos quatro músicos. Ward deixou claro que, de sua parte, a possibilidade sempre existirá.
“É um livro que nunca esteve completamente fechado. Ainda escrevo muito e sigo com a vida. Meu maior desejo seria fazer um último disco. Sou realista e sei que não tenho mais condições de realizar shows. Tenho 73 anos e é cada vez mais difícil tocar bateria da forma que costumava.
Não conversei sobre isso com a banda, mas já explanei a possibilidade a pessoas que cuidam dos negócios. Mesmo com a pandemia aí, posso gravar em meu estúdio que fica em Los Angeles.”
A breve volta de Bill Ward ao Black Sabbath
Bill Ward chegou a participar da coletiva oficial de reunião do Black Sabbath em 2011. Entretanto, foi excluído das atividades por conta de desacertos contratuais.
Os outros integrantes do grupo também deram a entender que ele não estaria em condições físicas ideais. No período posterior, o baterista sofreu um ataque cardíaco, o terceiro de sua vida.
Brad Wilk (Rage Against the Machine, Audioslave) gravou o álbum “13”, enquanto Tommy Clufetos, da banda solo de Ozzy Osbourne, segurou as baquetas nas turnês posteriores.