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A história de “Layla and Other Assorted Love Songs”, a obra de Derek and the Dominos

História de amor daquelas, de filme mesmo, embalou todo o processo de criação do único álbum do projeto de Eric Clapton

Derek and the Dominos – ‘Layla and Other Assorted Love Songs’
Lançado em 9 de novembro de 1970

Uma história de amor daquelas, de filme mesmo, embalou todo o processo de criação de ‘Layla and Other Assorted Love Songs’, único álbum do projeto Derek and the Dominos. O guitarrista Eric Clapton estava perdidamente apaixonado pela modelo Pattie Boyd, esposa de seu amigo dos Beatles, George Harrison.

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Ninguém poderia saber, tendo em vista a proximidade de Clapton com Harrison naqueles tempos. Além de amigos, os dois haviam se tornado parceiros musicais, com direito a uma participação de Eric em ‘While My Guitar Gently Weeps’, composição de George para o ‘White Album’ (1968) dos Beatles, e uma turnê em conjunto do projeto Delaney & Bonnie.

Como se isso não bastasse, Eric Clapton estava imerso em seus problemas pessoais. Drogas, álcool, depressão… até mesmo desilusão profissional – ele passou por várias bandas, como Yardbirds, Cream, John Mayall and the Bluesbreakers e Blind Faith, em um período de 5 anos. Conquistou notoriedade internacional, mas não conseguia se segurar em um mesmo projeto.

O Derek and the Dominos nasceu em meio a uma nova tentativa do guitarrista em firmar um projeto em definitivo. Inicialmente chamado Eric Clapton and Friends, o grupo adotou este nome curioso porque Clapton queria certa discrição para voltar às suas raízes, com direito a shows intimistas em pequenos pubs ingleses antes de gravar um álbum e revelar-se ao mundo.

A formação trazia Bobby Whitlock nos teclados, Jim Gordon na bateria e Carl Radle no baixo, todos colegas de Delaney & Bonnie. A escalação ainda seria concluída coma chegada de um fã de Clapton, ainda desconhecido do público: o guitarrista Duane Allman (Allman Brothers Band), que, recomendado pelo produtor Tom Dowd, trouxe a pitada southern rock que faltava ao projeto.

Eric Clapton e Duane Allman (foto: reprodução / Facebook)

A relação entre Clapton e Allman era tão boa que o primeiro descreveu o segundo como o parceiro musical que nunca havia tido até então. Entretanto, havia certa disputa de egos entre os músicos de uma forma mais geral – fora a esquizofrenia ainda não diagnosticada de Jim Gordon, que, anos depois, mataria a própria mãe em meio a um de seus ataques.

Todos esses elementos apareceriam conforme o desenrolar da história. Fato é que ‘Layla and Other Assorted Love Songs’ foi inspirado pelo primeiro episódio citado: o amor de Eric Clapton pela esposa de um de seus grandes amigos. Embora não seja formalmente conceitual, o álbum faz referência ao poema persa ‘Laila e Majnun’, de Nizami. Uma história de um amor proibido, tal qual Eric (que se colocou como Derek) se via com Pattie (a tal Layla).

Enquanto as letras estavam transbordando melancolia e “sofrência”, a parte melódica traz um dos trabalhos mais ricos da trajetória de Eric Clapton, bem como dos outros envolvidos. Apesar de trazer vários nomes conhecidos do cenário musical da época, Derek and the Dominos não era um supergrupo. Ao menos aqui, todos pareciam trabalhar em prol do que havia de principal, que é a música.

Méritos do repertório

Imagem promocional do Derek and the Dominos, ainda sem Duane Allman (foto: reprodução / Facebook)

O disco tem, ao todo, 14 músicas, sendo nove autorais e cinco covers. Boa parte do material próprio nasceu das colaborações entre Eric Clapton e Bobby Whitlock, que criaram, juntos, seis das nove faixas originais do álbum. As exceções são ‘Layla’ (de Clapton e Jim Gordon), ‘I Am Yours’ (de Eric com créditos à obra de Nizami) e ‘Thorn Tree in the Garden’ (de Whitlock).

Os covers, posicionados com o intuito de transformar o trabalho em um álbum duplo, são uma versão mais lenta de ‘Little Wing’, de Jimi Hendrix, que morreu enquanto o disco era gravado; uma adaptação mais acelerada de ‘It’s Too Late’, de Chuck Willis; e três clássicos do blues: ‘Nobody Knows You When You’re Down and Out’ (Jimmy Cox), ‘Key to the Highway’ (Charles Segar) e ‘Have You Ever Loved a Woman’ (Billy Myles).

A performance da banda nos covers é interessante, até pelo resgate à típica sonoridade blues de Eric Clapton, mas é no material inédito que os caras brilham. Um alinhamento de astros fez com que aquilo tudo desse certo, mesmo com tantos problemas no entorno. O talento imperou, como sempre deveria ser.

O grande destaque, em minha visão, está na forma como trabalhava a trinca principal, formada por Clapton, Bobby Whitlock e Duane Allman. A química entre os três era incontestável.

Eric é, evidentemente, o fio condutor dessa dinâmica. Ele capricha nas guitarras junto de Duane, que está inspiradíssimo por aqui e rouba a cena com sua técnica de slide guitar. Além disso, o músico conseguiu, talvez pela primeira vez, se expressar de modo irretocável nos vocais, ocasionalmente divididos com Bobby, que também soube criar a ambiência perfeita com seus teclados.

A cozinha, claro, também merece ser mencionada. Carl Radle e Jim Gordon se apresentam de forma consistente – ouça ‘Why Does Love Got To Be So Sad?’ para tirar a prova. O baterista também assumiu papel importante na co-autoria de ‘Layla’, também tocando piano naquela icônica passagem final.

Layla’, aliás, é um capítulo à parte deste álbum. Incrível da cabeça aos pés, na plenitude de seus 7 minutos de duração. Eric Clapton “pintou e bordou” ao longo da carreira, mas essa música ainda é citada como um dos melhores momentos de toda a sua obra. Não à toa, nunca deixou de ser tocada pelo artista em seus shows solo.

Entretanto, todo o álbum deve ser exaltado. Desde a trinca de abertura com as calorosas ‘I Looked Away’, ‘Bell Bottom Blues’ e ‘Keep on Growing’ até o encerramento com a bela acústica ‘Thorn Tree in the Garden’, passando pelos covers bluesy e pelas outras autorais que, no geral, trazem o tempero southern de Duane Allman… tudo aqui é digno de nota máxima.

Repercussão e legado

Eric Clapton em 1970 (foto: Amalie R. Rothschild / reprodução)

Curiosamente, ‘Layla and Other Assorted Love Songs’ não fez sucesso na época de seu lançamento. Chegou à 16ª posição das paradas dos Estados Unidos, algo considerado decepcionante para um artista do porte de Eric Clapton, e o single de ‘Layla’ atingiu a 51ª colocação por lá. Os críticos especializados também não curtiram o trabalho, citando “excesso de baladas românticas” no repertório. Que sacrilégio.

Nada como o tempo para fazer justiça a uma obra-prima. Em 1972, foi lançada a primeira coletânea de Eric Clapton, intitulada ‘The History of Eric Clapton’, e ‘Layla’ estava na tracklist. A compilação obteve boas vendas e foi responsável por fazer, enfim, com que a faixa emplacasse. Em 1974 e 1977, o álbum voltou às paradas e atingiu 500 mil cópias vendidas, ganhando disco de ouro. No Reino Unido, conquistou certificação de platina, mas demorou bastante para isso.

Infelizmente, o reconhecimento tardio não seria o suficiente para provocar um retorno do Derek and the Dominos. Eles até tentaram gravar um segundo álbum, mas a mencionada guerra de egos entre os envolvidos impediu tal realização. Duane Allman faleceu em um trágico acidente de motocicleta em 1971, com apenas 24 anos. Os músicos logo se envolveram em outros projetos, com exceção de Clapton, que entrou em depressão devido a problemas pessoais, perdas e vícios.

O guitarrista só voltou à ativa em 1973 e, após ter vencido seus vícios, conseguiu o que queria: namorar Pattie Boyd, que havia se separado de George Harrison em 1974. Os dois passaram a morar juntos no mesmo ano e casaram-se em 1979. Ficaram juntos até 1987, oficializando o divórcio em 1989.

Eric Clapton e Pattie Boyd (foto: reprodução / Facebook)

A relação entre Eric Clapton e Pattie Boyd não durou para sempre, mas a paixão entre Derek e Layla segue pulsante, mesmo cinco décadas depois. ‘Layla and Other Assorted Love Songs’ é um dos melhores trabalhos da carreira de Clapton e um registro visceralmente sincero de um período tão prolífico para a música de forma geral.

Derek and the Dominos – ‘Layla and Other Assorted Love Songs’

Eric Clapton (vocal, guitarra)
Bobby Whitlock (co-vocal, teclado; violão e vocal em ‘Thorn Tree in the Garden’)
Carl Radle (baixo, percussão)
Jim Gordon (bateria; piano em ‘Layla’)
Duane Allman (guitarra em todas as faixas, exceto as 3 primeiras)
Albhy Galuten (piano em ‘Nobody Knows You When You’re Down and Out’)

1. I Looked Away
2. Bell Bottom Blues
3. Keep On Growing
4. Nobody Knows You When You’re Down and Out
5. I Am Yours
6. Anyday
7. Key to the Highway
8. Tell the Truth
9. Why Does Love Got to Be So Sad?
10. Have You Ever Loved a Woman
11. Little Wing
12. It’s Too Late
13. Layla
14. Thorn Tree in the Garden

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Igor Miranda
Igor Miranda
Igor Miranda é jornalista formado pela Universidade Federal de Uberlândia (UFU), com pós-graduação em Jornalismo Digital. Escreve sobre música desde 2007. Além de editar este site, é colaborador da Rolling Stone Brasil. Trabalhou para veículos como Whiplash.Net, portal Cifras, revista Guitarload, jornal Correio de Uberlândia, entre outros. Instagram, Twitter e Facebook: @igormirandasite.

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Lançado em 9 de novembro de 1970

Uma história de amor daquelas, de filme mesmo, embalou todo o processo de criação de ‘Layla and Other Assorted Love Songs’, único álbum do projeto Derek and the Dominos. O guitarrista Eric Clapton estava perdidamente apaixonado pela modelo Pattie Boyd, esposa de seu amigo dos Beatles, George Harrison.

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Ninguém poderia saber, tendo em vista a proximidade de Clapton com Harrison naqueles tempos. Além de amigos, os dois haviam se tornado parceiros musicais, com direito a uma participação de Eric em ‘While My Guitar Gently Weeps’, composição de George para o ‘White Album’ (1968) dos Beatles, e uma turnê em conjunto do projeto Delaney & Bonnie.

Como se isso não bastasse, Eric Clapton estava imerso em seus problemas pessoais. Drogas, álcool, depressão… até mesmo desilusão profissional – ele passou por várias bandas, como Yardbirds, Cream, John Mayall and the Bluesbreakers e Blind Faith, em um período de 5 anos. Conquistou notoriedade internacional, mas não conseguia se segurar em um mesmo projeto.

O Derek and the Dominos nasceu em meio a uma nova tentativa do guitarrista em firmar um projeto em definitivo. Inicialmente chamado Eric Clapton and Friends, o grupo adotou este nome curioso porque Clapton queria certa discrição para voltar às suas raízes, com direito a shows intimistas em pequenos pubs ingleses antes de gravar um álbum e revelar-se ao mundo.

A formação trazia Bobby Whitlock nos teclados, Jim Gordon na bateria e Carl Radle no baixo, todos colegas de Delaney & Bonnie. A escalação ainda seria concluída coma chegada de um fã de Clapton, ainda desconhecido do público: o guitarrista Duane Allman (Allman Brothers Band), que, recomendado pelo produtor Tom Dowd, trouxe a pitada southern rock que faltava ao projeto.

Eric Clapton e Duane Allman (foto: reprodução / Facebook)

A relação entre Clapton e Allman era tão boa que o primeiro descreveu o segundo como o parceiro musical que nunca havia tido até então. Entretanto, havia certa disputa de egos entre os músicos de uma forma mais geral – fora a esquizofrenia ainda não diagnosticada de Jim Gordon, que, anos depois, mataria a própria mãe em meio a um de seus ataques.

Todos esses elementos apareceriam conforme o desenrolar da história. Fato é que ‘Layla and Other Assorted Love Songs’ foi inspirado pelo primeiro episódio citado: o amor de Eric Clapton pela esposa de um de seus grandes amigos. Embora não seja formalmente conceitual, o álbum faz referência ao poema persa ‘Laila e Majnun’, de Nizami. Uma história de um amor proibido, tal qual Eric (que se colocou como Derek) se via com Pattie (a tal Layla).

Enquanto as letras estavam transbordando melancolia e “sofrência”, a parte melódica traz um dos trabalhos mais ricos da trajetória de Eric Clapton, bem como dos outros envolvidos. Apesar de trazer vários nomes conhecidos do cenário musical da época, Derek and the Dominos não era um supergrupo. Ao menos aqui, todos pareciam trabalhar em prol do que havia de principal, que é a música.

Méritos do repertório

Imagem promocional do Derek and the Dominos, ainda sem Duane Allman (foto: reprodução / Facebook)

O disco tem, ao todo, 14 músicas, sendo nove autorais e cinco covers. Boa parte do material próprio nasceu das colaborações entre Eric Clapton e Bobby Whitlock, que criaram, juntos, seis das nove faixas originais do álbum. As exceções são ‘Layla’ (de Clapton e Jim Gordon), ‘I Am Yours’ (de Eric com créditos à obra de Nizami) e ‘Thorn Tree in the Garden’ (de Whitlock).

Os covers, posicionados com o intuito de transformar o trabalho em um álbum duplo, são uma versão mais lenta de ‘Little Wing’, de Jimi Hendrix, que morreu enquanto o disco era gravado; uma adaptação mais acelerada de ‘It’s Too Late’, de Chuck Willis; e três clássicos do blues: ‘Nobody Knows You When You’re Down and Out’ (Jimmy Cox), ‘Key to the Highway’ (Charles Segar) e ‘Have You Ever Loved a Woman’ (Billy Myles).

A performance da banda nos covers é interessante, até pelo resgate à típica sonoridade blues de Eric Clapton, mas é no material inédito que os caras brilham. Um alinhamento de astros fez com que aquilo tudo desse certo, mesmo com tantos problemas no entorno. O talento imperou, como sempre deveria ser.

O grande destaque, em minha visão, está na forma como trabalhava a trinca principal, formada por Clapton, Bobby Whitlock e Duane Allman. A química entre os três era incontestável.

Eric é, evidentemente, o fio condutor dessa dinâmica. Ele capricha nas guitarras junto de Duane, que está inspiradíssimo por aqui e rouba a cena com sua técnica de slide guitar. Além disso, o músico conseguiu, talvez pela primeira vez, se expressar de modo irretocável nos vocais, ocasionalmente divididos com Bobby, que também soube criar a ambiência perfeita com seus teclados.

A cozinha, claro, também merece ser mencionada. Carl Radle e Jim Gordon se apresentam de forma consistente – ouça ‘Why Does Love Got To Be So Sad?’ para tirar a prova. O baterista também assumiu papel importante na co-autoria de ‘Layla’, também tocando piano naquela icônica passagem final.

Layla’, aliás, é um capítulo à parte deste álbum. Incrível da cabeça aos pés, na plenitude de seus 7 minutos de duração. Eric Clapton “pintou e bordou” ao longo da carreira, mas essa música ainda é citada como um dos melhores momentos de toda a sua obra. Não à toa, nunca deixou de ser tocada pelo artista em seus shows solo.

Entretanto, todo o álbum deve ser exaltado. Desde a trinca de abertura com as calorosas ‘I Looked Away’, ‘Bell Bottom Blues’ e ‘Keep on Growing’ até o encerramento com a bela acústica ‘Thorn Tree in the Garden’, passando pelos covers bluesy e pelas outras autorais que, no geral, trazem o tempero southern de Duane Allman… tudo aqui é digno de nota máxima.

Repercussão e legado

Eric Clapton em 1970 (foto: Amalie R. Rothschild / reprodução)

Curiosamente, ‘Layla and Other Assorted Love Songs’ não fez sucesso na época de seu lançamento. Chegou à 16ª posição das paradas dos Estados Unidos, algo considerado decepcionante para um artista do porte de Eric Clapton, e o single de ‘Layla’ atingiu a 51ª colocação por lá. Os críticos especializados também não curtiram o trabalho, citando “excesso de baladas românticas” no repertório. Que sacrilégio.

Nada como o tempo para fazer justiça a uma obra-prima. Em 1972, foi lançada a primeira coletânea de Eric Clapton, intitulada ‘The History of Eric Clapton’, e ‘Layla’ estava na tracklist. A compilação obteve boas vendas e foi responsável por fazer, enfim, com que a faixa emplacasse. Em 1974 e 1977, o álbum voltou às paradas e atingiu 500 mil cópias vendidas, ganhando disco de ouro. No Reino Unido, conquistou certificação de platina, mas demorou bastante para isso.

Infelizmente, o reconhecimento tardio não seria o suficiente para provocar um retorno do Derek and the Dominos. Eles até tentaram gravar um segundo álbum, mas a mencionada guerra de egos entre os envolvidos impediu tal realização. Duane Allman faleceu em um trágico acidente de motocicleta em 1971, com apenas 24 anos. Os músicos logo se envolveram em outros projetos, com exceção de Clapton, que entrou em depressão devido a problemas pessoais, perdas e vícios.

O guitarrista só voltou à ativa em 1973 e, após ter vencido seus vícios, conseguiu o que queria: namorar Pattie Boyd, que havia se separado de George Harrison em 1974. Os dois passaram a morar juntos no mesmo ano e casaram-se em 1979. Ficaram juntos até 1987, oficializando o divórcio em 1989.

Eric Clapton e Pattie Boyd (foto: reprodução / Facebook)

A relação entre Eric Clapton e Pattie Boyd não durou para sempre, mas a paixão entre Derek e Layla segue pulsante, mesmo cinco décadas depois. ‘Layla and Other Assorted Love Songs’ é um dos melhores trabalhos da carreira de Clapton e um registro visceralmente sincero de um período tão prolífico para a música de forma geral.

Derek and the Dominos – ‘Layla and Other Assorted Love Songs’

Eric Clapton (vocal, guitarra)
Bobby Whitlock (co-vocal, teclado; violão e vocal em ‘Thorn Tree in the Garden’)
Carl Radle (baixo, percussão)
Jim Gordon (bateria; piano em ‘Layla’)
Duane Allman (guitarra em todas as faixas, exceto as 3 primeiras)
Albhy Galuten (piano em ‘Nobody Knows You When You’re Down and Out’)

1. I Looked Away
2. Bell Bottom Blues
3. Keep On Growing
4. Nobody Knows You When You’re Down and Out
5. I Am Yours
6. Anyday
7. Key to the Highway
8. Tell the Truth
9. Why Does Love Got to Be So Sad?
10. Have You Ever Loved a Woman
11. Little Wing
12. It’s Too Late
13. Layla
14. Thorn Tree in the Garden

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