O guitarrista Uli Jon Roth falou, em entrevista ao Rock Music Star, sobre o seu período final no Scorpions. O músico integrou a banda alemã entre os anos de 1973 e 1978, tendo gravado os álbuns “Fly To The Rainbow” (1974), “In Trance” (1975), “Virgin Killer” (1976) e “Taken By Force” (1977), além do registro ao vivo “Tokyo Tapes” (1978).
Inicialmente, Uli Jon Roth respondeu por que o Scorpions nunca excursionou pelos Estados Unidos enquanto ele estava na banda. “Estávamos com uma gravadora internacional, a RCA. Ela não existe mais, porém, na época, era uma das principais. Fazíamos sucesso na Europa, mas o departamento americano da gravadora tinha um executivo que não gostava do Scorpions. Por isso, nunca nos apoiaram até que o sucesso ficou óbvio, começamos a ter discos de ouro no Japão até que, enfim, uma oferta para uma turnê americana veio”, disse.
Apesar da oferta ter chegado, Uli Jon Roth não quis ficar no Scorpions – ele já havia anunciado que sairia. “Naquela época, eu disse que queria deixar a banda, então, recusei a turnê americana – o que, em retrospecto, talvez tenha sido um erro. Acho que eu deveria ter ficado para a primeira turnê americana. Poderia ter ficado alguns meses a mais, mas não consegui”, afirmou.
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Em seguida, Roth revelou por que optou por sair do Scorpions. “Meu tempo com a banda acabou. Comecei a fazer músicas que eu já sabia que não caberiam no âmbito da banda. E eu queria fazer outra coisa. Poderia ter continuado com o Scorpions, mas ficaria infeliz. Não importa o tamanho da conta bancária: se você não está mais feliz no palco ou em estúdio, não é algo bom. Fiquei feliz no Scorpions por muitos anos e foi tudo ótimo, mas, no fim, achei que deveria seguir em frente”, disse.
Por fim, o guitarrista falou sobre “Tokyo Tapes”, que é elogiado por muitos fãs e críticos como um grande álbum ao vivo. “Estávamos no auge naquela época e esse disco mostra isso. Quando saiu, eu não estava tão contente com o som, mas eu era o único. Ninguém mais reclamou”, afirmou.