Anton Kabanen, guitarrista e principal compositor do Beast In Black, relembrou em entrevista ao GoetiaMedia, transcrita pelo Blabbermouth, a complicada turnê que sua banda fez abrindo para o W.A.S.P. em 2017. O giro contou com apenas quatro shows antes de ser cancelado.
O músico fez críticas ao comportamento de Blackie Lawless, vocalista, guitarrista e líder do W.A.S.P., destacando, inicialmente, que sequer o conheceu durante a turnê. “Não vou detalhar, mas Blackie Lawless tem fama e não é o sujeito mais fácil para se excursionar junto. Não o conhecemos pessoalmente – apenas o vimos algumas vezes nos bastidores e fora do carro, mas só”, afirmou.
Em seguida, Kabanen destacou que “todos sabem” que Lawless “é o chefe e as decisões vêm dele”. “Aquilo foi muito… não amador, mas… fizemos turnês com muitas bandas, inclusive maiores que o W.A.S.P., e a forma que o W.A.S.P. se comporta ou faz as coisas é estranha. Como é que alguém com tantas décadas de carreira causa esse tipo de problema para uma banda de abertura? É uma atitude estranha, não é profissional. As coisas podem ser feitas para que as duas bandas fiquem bem, então, não entendemos o motivo por trás dessas coisas, o que estavam fazendo ali, para dificultar para nós”, disse.
Por fim, o músico apontou que, por sorte, o ano de 2018 foi tão bom para o Beast In Black que o problema com o W.A.S.P. foi “apenas um obstáculo no caminho que não parou a banda”. “Acabou se tornando algo bom, porque as pessoas ainda nos perguntam: ‘o que aconteceu com a turnê do W.A.S.P.?’. Causou uma agitação em torno da banda, um hype a mais, porque aconteceu. Foi algo ruim se tornando algo bom. As pessoas ainda falam sobre isso”, afirmou.