Os últimos meses do vocalista Ozzy Osbourne têm sido bem complicados. Ele teve de cancelar vários shows nos Estados Unidos, em 2018, e Europa, neste ano, após complicações de uma gripe, que poderia se tornar pneumonia. Também no ano passado, precisou ser internado após uma infecção no dedo da mão direita e teve um vaso sanguíneo do olho rompido ao tossir muito forte. Ainda é preciso lidar com a morte recente de seus amigos ou ex-colegas de banda – o mais recente foi o guitarrista Bernie Tormé, aos 66 anos.
Em entrevista à revista “Metal Hammer”, transcrita pelo Blabbermouth, Ozzy revelou que, com tudo isso, o pensamento na morte passa pela sua cabeça de forma mais frequente. E olha que estamos falando de um cara que cantou letras bem obscuras, seja no Black Sabbath ou na carreira solo, e teve um estilo de vida bastante errático ao longo das décadas.
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“Eu penso sobre isso (morte). Está chegando perto da p*rra do fim. Porém, fazer 70 anos faz com que você se conscientize da mudança fenomenal pelo mundo. É louco o que está acontecendo. Tudo está muito acelerado. Hoje, você pode fazer mais em uma hora do que conseguia há uma semana. A humanidade está se mexendo muito rápido”, disse.
Ele falou, ainda, que entende o tamanho de sua sorte por ainda estar vivo. “Se você me perguntasse há alguns anos quanto tempo eu poderia durar, eu diria: ‘vou morrer aos 40!’. A sorte me seguiu pelo caminho todo. Se você lesse a notícia de que Ozzy foi encontrado morto em um quarto de hotel, você não diria: ‘oh, mesmo?’. Você diria: ‘mas é claro!'”, afirmou o Madman à publicação.
Em outra entrevista, concedida recentemente ao The Pulse Of Radio, Ozzy destacou que ficou assustado com o número de músicos nos deixando recentemente. “Ultimamente, todo mundo está morrendo. Só espero que minha vez não chegue em breve. Tenho sorte de não estar entre os mortos, porque eu costumava… quando há drogas ou álcool envolvidos, eu poderia ter morrido mil vezes”, afirmou.