O assassino de John Lennon, Mark Chapman, contou à mulher, Gloria Hiroko Chapman, que mataria o consagrado músico dos Beatles dois meses antes do fato ocorrer, em 8 de dezembro de 1980. A informação foi revelada pela própria esposa de Mark, em recente entrevista ao The Mirror.
“Eu sabia que tinha sido Mark. Como eu soube? Dois meses antes, Mark havia viajado a Nova York. Ele veio para casa assustado, me dizendo que, para ganhar fama, ele planejava matar Lennon”, contou Gloria ao jornal britânico.
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Ainda de acordo com Gloria, uma segunda viagem foi realizada à Nova York após uma promessa feita por Mark. “A única razão pela qual aceitei outra viagem do Mark foi porque acreditei quando ele disse que precisava crescer como adulto e marido, e precisava de tempo para pensar na vida dele”, disse ela, que também insistiu para que o marido se livrasse da arma que acabou sendo usada para matar John Lennon. “Ele disse que jogou a arma no mar, mas mentiu para mim”, completou.
Mark Chapman está preso desde que cometeu o assassinato de John Lennon. Ele foi condenado à prisão perpétua em 1981 e sua liberdade condicional, solicitada a cada dois anos desde 2000, foi negada nove vezes. Além da tentativa de conquistar fama pelo feito, Chapman alega que matou Lennon devido às suas polêmicas frases a respeito de religião, como dizer que os Beatles eram mais famosos que Jesus Cristo.