Vinnie Vincent detona Mark Slaughter e nega demissão do Invasion

Mais trechos das entrevistas concedidas pelo guitarrista Vinnie Vincent na Atlanta Kiss Expo, no último fim de semana, durante sua primeira aparição pública em mais de 20 anos, seguem surgindo na internet. Em outro vídeo divulgado recentemente (transcrito pelo Blabbermouth), Vincent negou o “mito” de que teria sido demitido de sua própria banda, o Vinnie Vincent Invasion, e fez duras críticas ao vocalista Mark Slaughter, que cantou no álbum “All Systems Go” (1988) e, posteriormente, capitaneou o grupo Slaughter.

Durante o bate-papo, Vinnie Vincent não citou Mark Slaughter por nome nenhuma vez. O guitarrista disse que Mark “não sabe cantar” e reduziu o nível de sua música a “pior do que uma banda local de bar”.

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Ao falar sobre a “queda” do Invasion, ele disse: “Rob (Fleischmann, vocalista anterior) e eu construímos um palácio no primeiro disco e aquela era a arquitetura. Deveríamos ter ido para o alto, sempre, porque ele era muito talentoso e éramos o time perfeito […] Há muito arrependimento, porque sabemos que poderíamos ter feito muito, mas não fizemos”.

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Segundo Vinnie, todos têm suas “narrativas egoístas” sobre o que aconteceu até o fim da banda. Ele negou, por exemplo, que tenha sido demitido de sua própria banda. “Tentei manter Rob, pois dizia: ‘não há como esse outro cara, que não consegue cantar, que reduziu minha música a um nível pior do que uma banda local de bar, estar em minha criação’. E a Chrysalis (gravadora) mudou a direção e queriam render grana rápida com o jovem garoto, que apelava para as adolescentes […] Eles disseram que queriam uma grana rápida. E eu disse que ou manteriam minha criação com Rob, ou eu sairia”, afirmou.

Ao tentar sair da Chrysalis, Vinnie Vincent disse que acabou “preso” por questões contratuais. “Eles disseram que eu devia mais dois discos (após o primeiro ter sido lançado) e que eu faria a turnê, não poderia acabar ali, porque a máquina estava movendo. Então, eu tinha empresários que não olhavam para o Vinnie, olhavam para si”, comentou.

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Vincent disse que a mágica acabou com “All Systems Go”. “Com o primeiro disco, todas as revistas de rock diziam que era o melhor em muito tempo. Ele era diferente. Na época, as bandas soavam como Judas Priest ou como Poison. As rádios piraram. Vendeu muito e de forma rápida. Assim que esse indivíduo sem talento apareceu, tudo acabou. Então, gravamos o clipe de ‘Boyz Are Gonna Rock’ com alguém falso, era como fake news […] Uma coisa levou à outra e só piorou. Fiz o segundo disco e tive aquelas ótimas músicas que deveriam soar como o primeiro disco. Segue o mesom som, a mesma paixão, a mesma intensidade, o mesmo poder, e isso não estava lá”, afirmou.

Veja a entrevista em vídeo na íntegra (em inglês e sem legendas).

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Igor Miranda
Igor Miranda
Igor Miranda é jornalista formado pela Universidade Federal de Uberlândia (UFU), com pós-graduação em Jornalismo Digital. Escreve sobre música desde 2007. Além de editar este site, é colaborador da Rolling Stone Brasil. Trabalhou para veículos como Whiplash.Net, portal Cifras, revista Guitarload, jornal Correio de Uberlândia, entre outros. Instagram, Twitter e Facebook: @igormirandasite.

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