Phil Anselmo diz não levar na boa quando o chamam de racista

Em entrevista ao Metal Insider, o vocalista Phil Anselmo falou sobre sua relação com a imprensa dois anos depois do episódio no evento Dimebash, em janeiro de 2016, quando fez uma saudação nazista e gritou “white power”. Ele fez críticas aos sites que cobrem o segmento musical e disse considerar algo pesado quando é chamado de racista por alguém.

“A mídia no geral é politicamente ridícula, dependendo de qual canal. Os dois lados são ridículos, então estou tendo dificuldade em colocar fé ou verdade na mídia mainstream”, disse, inicialmente, sobre veículos tradicionais.

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Sobre a mídia musical, Anselmo diz não entender “a obsessão” com o episódio no Dimebash. “Não entro em sites de música. Não me intriga. Já sie o que gosto e ouço o que me recomendam. É como descubro música. Esses sites têm títulos caça-cliques de escândalos e indignação, além de liberdade para escrever não apenas mentiras, como também para fazer acusações do pior tipo. Sou honesto e não ligo”, afirmou.

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“Quando as pessoas atiram a palavra ‘racista’, não levo isso na boa”, continuou Anselmo. “Não é uma palavra que deve ser jogada por aí. Há uma implicação dura […] Esses blogueiros que escrevem para esses sites encontram essa falsa força quando escrevem e tentam derrubar, não só a mim, mas outros arquitetos sobre as quais suas plataformas foram construídas. E esse moralismo piedoso, eles escapam se escondendo por trás de nomes falsos. São os sites mais visitados e há uma grande chance de ter um título caça-cliques”, disse.

Por fim, Phil Anselmo desafiou seus “haters” para um debate. “Cresci em Nova Orleanes, Louisiana em uma das situações mais diversas. Vi marginalizados durante minha vida toda e eles não gostariam de ter esses frescos lutando por eles. Eles podem lutar suas próprias batalhas […] Desafio qualquer um desses para um debate. Sei que não vou ser atendido, mas assim que você me ataca, qualquer um que tiver honestidade, se olhar minha trajetória, saberá que qualquer afirmação de superioridade relacionada a cor de pele é uma das últimas coisas em minha pauta”, afirmou.

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Igor Miranda
Igor Miranda
Igor Miranda é jornalista formado pela Universidade Federal de Uberlândia (UFU), com pós-graduação em Jornalismo Digital. Escreve sobre música desde 2007. Além de editar este site, é colaborador da Rolling Stone Brasil. Trabalhou para veículos como Whiplash.Net, portal Cifras, revista Guitarload, jornal Correio de Uberlândia, entre outros. Instagram, Twitter e Facebook: @igormirandasite.

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