O vocalista e baixista Glenn Hughes relembrou seus tempos de frontman do Black Sabbath em entrevista ao programa ‘Collision’, da rádio australiana Voice FM (transcrição por Blabbermouth). O músico disse que a experiência, ocorrida entre os anos de 1985 e 1986, foi um pouco “estranha”.
“Foi um pouco diferente, porque, em primeiro lugar, algumas músicas não eram feitas para cantar do jeito que canto. Além disso, foi uma grande mudança estar em uma banda com uma enorme base de fãs que gostavam de uma imagem meio, você sabe, obscura”, disse o músico.
Hughes disse que Ozzy Osbourne, Geezer Butler, Tony Iommi e Bill Ward são como sua família, pois cresceram juntos, mas “o catálogo deles é muito obscuro e sinistro, embora eles não sejam assim”. “Para mim, usar aquele manto e uma adaga, meio misterioso, foi um pouco estranho para mim”, afirmou.
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Embora a passagem pelo Black Sabbath tenha fugido um pouco de suas experiências prévias, Glenn Hughes disse que gostou do álbum “Seventh Star”, o único registrado com ele nos vocais. “Eu gostei de fazer ‘Seventh Star’. Fiz outro com Tony, ‘DEP Sessions’, e depois fizemos ‘Fused’, então, gravei três discos com Tony. Mas foi diferente cantar no Black Sabbath. Não era eu de verdade. Sempre gostei de desafios, mas penso que as vozes de Ozzy e Ronnie Dio eram perfeitas para a banda, apesar de ter me divertido enquanto trabalhava com eles”, disse.