Desde que voltou a ser realizado no Brasil, a partir de 2011, o Rock In Rio lida com a questão das “figurinhas repetidas”. Bandas que já se apresentaram no festival costumam retornar com certa frequência ao evento.
Por vezes, trata-se de algo compreensível: poucos artistas, na atualidade, são capazes de mobilizar um público do tamanho que o Rock In Rio comporta. Entretanto, há algumas escalações que geram polêmica – como a do Metallica, que veio três vezes para o evento em seguida, nos anos de 2011, 2013 e 2015.
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Apesar disso, o empresário Roberto Medina, idealizador do Rock In Rio, disse em entrevista ao Estadão que queria trazer o Metallica para a edição de 2017 do festival. E, aparentemente, nem a vinda da banda ao Lollapalooza Brasil, em março deste ano, atrapalharia o retorno de James Hetfield, Lars Ulrich e companhia.
“Eu queria o Metallica mais uma vez, mas minha própria equipe falou: ‘De novo?’. Agora, o pessoal reclama que não tem metal. Não tem porque só poderiam ser Metallica, AC/DC ou Iron Maiden”, afirmou Medina.
O empresário também comentou sobre o retorno do Guns N’ Roses ao festival, após a polêmica em torno do show de 2013 – a banda atrasou para entrar no palco e Medina chegou a dizer que não traria mais Axl Rose e sua trupe. “Guns é uma coisa meio maluca de ficar insistindo, tem uma relação mágica com o Rock In Rio. E esse ano tem uma excentricidade: The Who e Guns, dois headliners num dia só, o que é praticamente impossível em qualquer outro lugar. Não se ganha dinheiro com isso, se perde”, disse.