O guitarrista “Fast” Eddie Clarke disse, em entrevista ao Metal Express Radio, que nunca imaginou que sairia do Motörhead, banda que integrou entre 1976 e 1982. A desilusão após a sua saída fez com que o músico se afastasse intencionalmente do metal em projetos futuros.
“Na época, me senti traído por Phil e Lemmy. Disse que sairia se eles trabalhassem com Wendy O. Williams. Não esperava que fossem”, afirmou o músico.
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Clarke disse que sentia que o Motörhead também era a sua banda. “Saí sem nada em mãos. Sem dinheiro, instrumentos, nada. Quis romper meus laços com o heavy metal, deixei de lado minha jaqueta de couro e fiz algo mais blues. Pensei que morreria no Motörhead, nunca achei que fosse sair da banda”, afirmou.
O músico também revelou o que pensou quando escutou “Another Perfect Day”, o primeiro disco lançado sem ele – e com Brian Robertson no seu lugar. “Achei que soou como Thin Lizzy. Nada original ali. Não dei bola e não escutei muito. Estava furioso na época. Phil me ligou anos depois e pediu desculpas por tudo, então ficamos bem até ele ter falecido no último ano”, disse.