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Greyson Nekrutman sofre lesão nos dedos e termina show do Sepultura ensanguentado

Ninguém pode dizer que Greyson Nekrutman não está dando o sangue na turnê de despedida do Sepultura. O baterista que assumiu a função após a saída de Eloy Casagrande finalizou um show recente se esvaindo, após sofrer uma lesão logo no início do setlist.

O momento aconteceu dia 12 de abril, durante apresentação no Centro De Convenciones Vasco Nuñez De Balboa, em Cidade do Panamá, capital do Panamá. Foi a primeira data da segunda perna da Celebrating Life Through Death Tour, destinada à América Latina.

Em seu Instagram, junto a um vídeo da performance em “Roots Bloody Roots” (mais apropriado impossível), o instrumentista publicou a seguinte mensagem:

“Para todos vocês que estão se perguntando por que tive que terminar a turnê usando uma luva. Após três músicas do nosso primeiro show da turnê, eu cortei meus dedos em minhas porcelanas. Estou usando dois Pratos China neste kit e, sendo estúpido, mudei minha pegada no último segundo e cortei um bom pedaço da parte interna dos meus dedos. Este foi o fim do set quase 2 horas mais tarde. Obrigado @brunosantin @leandroazeitona @gabweinberg por me salvarem depois haha.”

Greyson Nekrutman e a despedida do Sepultura

Em entrevista a Felipe Ernani para o Tenho Mais Discos Que Amigos, Nekrutman falou sobre a “correria” dos últimos tempos. Ele afirmou que precisou aprender o set da turnê “Celebrating Life Through Death” em cerca de uma semana, procurando sempre respeitar o trabalho dos bateristas anteriores do Sepultura — Casagrande, Jean Dolabella e o membro fundador Iggor Cavalera.

Perguntado sobre a dificuldade das músicas, o músico citou algumas das mais fáceis e também das mais difíceis. Começando pelas “tranquilas”, ele destacou:

“Acho que, pra mim, as mais fáceis foram ‘False’, ‘Mind War’ e ‘Territory’. Tipo, as que eram um pouco mais ‘retas’ na minha cabeça e que eu podia lembrar das partes. ‘Choke’ também.”

Em seguida, as desafiadoras — oriundas dos dois álbuns mais recentes — foram mencionadas. O músico declarou:

“As mais complicadas foram ‘Phantom Self’ e ‘Means to an End’. Simplesmente porque têm tantas partes! São tantas mudanças dentro da música e eu fico tipo: ‘Espera aí, essa é aquela parte ou outra?’. E, novamente, tive pouco mais de uma semana pra decorar isso e a ordem me deixou mentalmente frito! (risos)”

Greyson Nekrutman nasceu em 2002, sendo, portanto, mais novo do que boa parte da discografia do Sepultura. Antes de ser chamado para integrar o grupo brasileiro, fez parte do Suicidal Tendencies. Sua formação como baterista vem do jazz, priorizando muito a técnica e o groove, o que provavelmente lhe ajudou a conseguir o emprego atual.

A partir de setembro, o quarteto faz mais algumas datas pelo Brasil antes de seguir para a Europa, onde fica até o fim de novembro. A turnê de despedida deve durar cerca de um ano e meio, com mais datas a serem anunciadas em breve.

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O álbum que melhor representa o The Doors, segundo Robby Krieger

O The Doors gravou nove álbuns de estúdio durante a carreira. Os seis primeiros contavam com Jim Morrison nos vocais.

Após a morte do cantor, os remanescentes ainda disponibilizaram um par de trabalhos quase “secretos”. Com o encerramento das atividades, ainda houve espaço para o póstumo “An American Prayer”, em 1978.

No total, o grupo vendeu mais de 100 milhões de cópias em todo o mundo. Ainda assim, sempre há alguém se aventurando pela primeira vez na discografia de um artista.

Em entrevista ao site IgorMiranda.com.br, o guitarrista Robby Krieger foi questionado sobre qual registro indicaria para ouvintes de primeira viagem.

Após titubear entre “The Doors” (1967) e “L.A. Woman” (1971), o instrumentista se decidiu pela estreia homônima. Ele disse:

“Acho que são os melhores. São os meus favoritos. Mas para alguém que nunca nos ouviu, provavelmente o primeiro álbum, porque trabalhamos nessas músicas por dois anos antes de gravá-las. Elas realmente incorporam o espírito do The Doors.”

Simples e direto

Em depoimento ao episódio do disco para a série “Classic Albums”, o tecladista Ray Manzarek também destacou o fato de o registro ter sido feito de forma simples e direta, representando o que a banda era nos palcos.

“O primeiro álbum era basicamente o The Doors ao vivo. Pouquíssimos overdubs foram feitos. É como ‘The Doors ao vivo no Whisky a Go Go’… exceto que era em um estúdio de gravação.”

O produtor Paul A. Rothchild e o engenheiro de som Bruce Botnick ajudaram o grupo no processo. O baixo, instrumento ausente na formação, foi registrado por Larry Knechtel, da Wrecking Crew, que não recebeu créditos no encarte original.

“The Doors”, o álbum

Disponibilizado em 4 de janeiro de 1967, o trabalho homônimo do The Doors vendeu mais de 20 milhões de cópias em todo o mundo. Emplacou os singles “Break On Through (To the Other Side)” e “Light My Fire”. A segunda se tornou uma das únicas do grupo a alcançar o topo nos Estados Unidos – a outra foi “Hello, I Love You”, de “Waiting for the Sun” (1968).

As sessões aconteceram em apenas seis dias do ano anterior ao lançamento no Sunset Sound Recorders, estúdio em Hollywood. Em 2015, o disco foi selecionado pela Livraria do Congresso Norte-Americano para inclusão nos registros nacionais, baseado em seu valor artístico, histórico e cultural.

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Quem é a Mama de “Mama I’m Coming Home”, segundo Ozzy Osbourne

Presente no álbum “No More Tears” (1991), a balada “Mama, I’m Coming Home” é o maior sucesso solo de Ozzy Osbourne nos Estados Unidos. Escrita em parceria com Lemmy Kilmister (Motörhead) e Zakk Wylde, a música alcançou o 28º lugar no Billboard Hot 100, principal chart de singles do país.

Mas quem seria Mama? A expressão pode ser uma alusão à mãe, mas também a uma pessoa querida de modo geral. A resposta é a mais simples possível e não surpreende ninguém. A figura celebrada na letra é Sharon, esposa e empresária do Madman.

A despeito de críticas por parte dos fãs, ninguém aguentou tanto de Ozzy quanto a manager. De traições a agressões, chegando até mesmo a uma tentativa de assassinato, Sharon suportou de tudo. Ciente disso, Ozzy estava em mais uma das várias tentativas de desintoxicação quando escreveu a faixa.

Nas notas de rodapé da coletânea “The Ozzman Cometh”, disponibilizada em 1997, Osbourne entrou em maiores detalhes. Conforme resgate do American Songwriter (via RockBizz), ele enfatizou:

“Eu andava por aí com a melodia na cabeça há alguns anos, mas nunca tive a chance de terminá-la até trabalhar com Zakk no álbum ‘No More Tears’. Naquela época, compúnhamos muito ao piano. ‘Mama, I’m Coming Home’ era algo que sempre dizia à minha esposa no telefone quando estava se aproximando o final de uma turnê.”

A importância de Lemmy

Em 2017, durante entrevista ao Jonesy’s Jukebox, da rádio americana 95.5 KLOS, Ozzy falou sobre como Lemmy contribuiu diretamente para o sucesso da música – que também foi seu maior hit comercial de longe.

“Lemmy sempre me dava ótimas letras. Eu estava gravando um dos meus álbuns, fui até a casa dele e perguntei: ‘Você gostaria de fazer algumas letras?’ Ele respondeu: ‘Sim, volte em algumas horas’. E eu voltei e ele disse: ‘Gosta disso?’ Ele me deu cinco conjuntos diferentes de letras e todas eram ótimas!”

Lemmy ainda assinaria mais três músicas em “No More Tears”: “I Don’t Want to Change the World”, “Desire” e “Hellraiser” – esta última também registrada pelo Motörhead. Em “Ozzmosis” (1995) escreveu “See You on the Other Side”.

Ozzy Osbourne e “No More Tears”

Sexto álbum solo de estúdio de Ozzy Osbourne, “No More Tears” marcou a retomada da carreira do Madman após momentos polêmicos, incluindo uma prisão por tentativa de assassinato de sua esposa. O cantor vendia a imagem de uma pessoa sóbria, embora a realidade fosse outra nos bastidores.

Foi o último a contar com o baixista Bob Daisley – Mike Inez aparece no material promocional como membro da banda – e o baterista Randy Castillo. Vendeu mais de 6 milhões de cópias em todo o planeta.

A turnê de divulgação, apropriadamente chamada de “No More Tours”, marcou a primeira despedida dos palcos do cantor. Obviamente, não demorou muito para ele mudar de ideia.

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Summer Breeze: Biohazard e Brasil, feitos um para o outro

Foto: Gustavo Diakov / @xchicanox

O Philips Monsters of Rock de 1996 para o Biohazard foi o início de uma relação próxima com o Brasil. Antes de tocar “Down for Life” no Summer Breeze Brasil 2024, ali pelo meio do set, o baixista e vocalista Evan Seinfeld, lembrou que a Polícia Federal não queria que eles voltassem nunca mais ao país. A derradeira apresentação do Sun Stage na sexta-feira (26), parte de sua oitava passagem nestas terras, mostrou o comprometimento dos fãs com a banda — apesar da recomendação das autoridades.

A turnê atual do Biohazard marca o retorno de Seinfeld à banda após onze anos, com a reunião de sua formação clássica dos anos 90. O repertório apresentado não chegou nem a esbarrar em “Mata Leão” (1996), disco que a banda promovia naquele entardecer no Pacaembu quase trinta anos atrás. Nenhum mísero segundo foi desperdiçado. Quem deixou Gene Simmons de lado viu um rolo compressor no Sun Stage.

Foto: Gustavo Diakov / @xchicanox

Ao longo da noite, a pista se tornou uma pancadaria incessante, alternando momentos em que o público pulava acompanhando a levada de bateria com mais groove, como em “Tales from the Hard Side”, ou em rodas cada vez maiores, quando as músicas aceleravam, atingindo o seu ápice no cover da primeira música do primeiro disco do Bad Religion, “We’re Only Gonna Die” e “How Could Hell Be Any Worse?” (1982), respectivamente.

Não é como se Seinfeld e Billy Graziadei, guitarrista e vocalista casado com uma brasileira, não tivessem estimulado, de forma até bilíngue, seus fãs a tocar o terror na pista do Sun Stage. Com um repertório formado apenas por clássicos de seus primeiros álbuns, era meio inevitável, ainda mais para um público não tão cansado em um dia de poucas apresentações de tendências mais pesadas.

Foto: Gustavo Diakov / @xchicanox

Se o volume do Summer Breeze este ano não foi tão intenso para abalar nas estruturas dos prédios no bairro, o povo pulando a cada breakdown do hardcore nova-iorquino do Biohazard no palco talvez tenha sido suficiente. Quem sabe descarrilar algum trem, já que estávamos a menos de cinco quadras do metrô.

**Este conteúdo faz parte da cobertura Summer Breeze Brasil 2024. Algumas atrações terão resenhas + fotos publicadas primeiro. A cobertura completa, de (quase) todas as atrações, sairá nos próximos dias.

Foto: Gustavo Diakov / @xchicanox

Biohazard — ao vivo no Summer Breeze Brasil 2024

Repertório:

  1. Urban Discipline
  2. Shades of Grey
  3. Tales from the hard side
  4. Wrong side of the tracks
  5. Black and white and red All Over
  6. Retritibution
  7. Five Blocks to the Subway
  8. How it is
  9. Down for Life
  10. Victory
  11. Love Denied (sem intro)
  12. We’re only Gonna die
  13. Punishment
  14. Hold My Own
Foto: Gustavo Diakov / @xchicanox
Foto: Gustavo Diakov / @xchicanox
Foto: Gustavo Diakov / @xchicanox
Foto: Gustavo Diakov / @xchicanox

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A banda que fez Kirk Hammett se apaixonar por heavy metal

Foto: Ben Houdijk / Depositphotos

Quem acompanha a carreira de Kirk Hammett com maior afinco, sabe que uma de suas principais referências é Michael Schenker. A sonoridade do guitarrista influenciou diretamente a sua em vários aspectos, incluindo aquela que parte do público considera exagerada, que é o uso do wah-wah em propulsão – algo que o próprio admite vir tentando controlar.

Sendo assim, não surpreende que o integrante do Metallica tenha uma das bandas do instrumentista em seu mais alto conceito. Não estamos falando do Scorpions, que o alemão ajudou a fundar nos anos 1960, participou do álbum de estreia e retornou brevemente anos mais tarde.

Disse o americano ao canal da Gibson no YouTube, conforme resgate do Far Out Magazine:

“Escutei o UFO pela primeira vez lá por 1979 e, de repente, encontrei algo que estava procurando musicalmente. Era mais pesado e um pouco mais extremo, mais agressivo do que qualquer coisa que tinha na América. Aí descobri uma série de outras bandas que estavam surgindo na Europa.”

Curiosamente, Michael Schenker sairia pela primeira vez do UFO na mesma época. Entre idas e vindas, participou da banda em outras duas ocasiões.

Michael Schenker reconhece influência

Em 2018, Kirk participou do álbum “Resurrection”, lançado pelo Michael Schenker Fest. Ele tocou na faixa de abertura do tracklist, “Heart and Soul”. À época, o alemão falou sobre o pupilo à Total Guitar:

“Kirk Hammett possui o vibrato bastante parecido ao meu em ‘Lonesome Crow’, estreia do Scorpions. Não sei se ele faz de propósito. Quando tocamos juntos, eu ouvi e soou muito parecido. Pode ser coincidência ou talvez meu jeito de tocar naquele disco o impressionou, não sei! Quando o escuto, soa como o início de meu desenvolvimento.”

Sobre Kirk Hammett

Nascido em San Francisco, Califórnia, Kirk Lee Hammett foi membro fundador do Exodus, a primeira banda thrash a existir – embora não tenha sido a primeira a lançar álbuns. Permaneceu no grupo entre 1979 e 1983.

Foi convidado a integrar o Metallica, substituindo Dave Mustaine pouco antes das gravações do trabalho de estreia, Kill ‘Em All. Segue na banda até hoje. Em 2022 lançou seu primeiro trabalho solo, o EP “Portals”.

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Exodus dá aula de violência sonora no Summer Breeze Brasil

Foto: Gabriel Gonçalves @dgfotografia.show

“Talvez devêssemos ter composto baladas!”, foi a resposta do baterista Tom Hunting a este jornalista, em janeiro de 2022, ao ser perguntado sobre o porquê do Exodus, banda da qual foi fundador em 1979, nunca ter subido ao patamar de conterrâneos thrash metal como Metallica ou mesmo Megadeth.

Mas essa fidelidade ao estilo do qual foi um dos arquitetos e permanece como um dos principais expoentes, ainda que os tenha prevenido de faturar milhões em vendas de discos, é orgulhosamente exibida por Hunting, Steve “Zetro” Souza (vocal), Gary Holt e Lee Altus (guitarras) e Jack Gibson (baixo) por meio de um repertório de altíssima octanagem tal qual o apresentado na última sexta-feira (26) no Summer Breeze Festival.

Foto: Gabriel Gonçalves @dgfotografia.show

O sol ainda brilhava algo inclemente quando o quinteto oriundo da Bay Area tomou posição no Ice Stage para, fazendo jus ao título de uma de suas principais canções, uma aula de violência (“A Lesson in Violence”). Na plateia — ou devo dizer classe? —, a constante foram as rodas de pogo; uma delas, inclusive, com feridos. Que esteja bem o headbanger que, aparentemente, fraturou a perna em meio ao agito porradeiro.

As escolhas para o setlist não poderiam ter sido mais certeiras ou abrangentes, com diversos álbuns da carreira — e, com isso, diferentes estágios da evolução musical da banda — comparecendo, para o agrado tanto dos fãs de antigamente quanto de uma molecada que, pela idade que aparentava, muito provavelmente descobriu o Exodus apenas no mais recente (e brutal) “Persona Non Grata” (2021).

Foto: Gabriel Gonçalves @dgfotografia.show

Mas o show teve lá seus percalços. A menos de onde este que vos escreve estava, o som parecia carecer de graves. A bateria de Hunting engoliu todos os demais instrumentos e a voz de Zetro, que não estava em bom dia, na mix.

O vocalista, aliás, reafirmou o amor do Exodus pelo Brasil ao citar nominalmente alguns célebres apoiadores de longa-data. Só faltou mencionar a nobre ocasião em que a banda tocou num puteiro não em João Pessoa, mas no Rio de Janeiro, nos anos 1990.

Foto: Gabriel Gonçalves @dgfotografia.show

Por fim, teve-se novamente a impressão de que pedradas como “Piranha”, “Fabulous Disaster”, “The Toxic Waltz” e “Strike of the Beast” foram compostas com o único propósito de gerar torcicolos, zumbidos no ouvido e um dia seguinte de pura derrota metálica. Mas com sorriso de satisfação no rosto graças à certeza de ter assistido a algo que, sozinho, já valeria cada centavo do preço do ingresso.

*A página será atualizada com mais fotos em breve.

**Este conteúdo faz parte da cobertura Summer Breeze Brasil 2024. Algumas atrações terão resenhas + fotos publicadas primeiro. A cobertura completa, de (quase) todas as atrações, sairá nos próximos dias.

Foto: Gabriel Gonçalves @dgfotografia.show

Exodus — ao vivo no Summer Breeze Brasil 2024

Repertório:

  1. Bonded by Blood
  2. Blood In, Blood Out
  3. And Then There Were None
  4. Piranha
  5. Brain Dead
  6. Deathamphetamine
  7. Prescribing Horror
  8. The Beatings Will Continue (Until Morale Improves)
  9. A Lesson in Violence
  10. Blacklist
  11. Fabulous Disaster
  12. The Toxic Waltz (com trecho de “Raining Blood”, do Slayer)
  13. Strike of the Beast
Foto: Gabriel Gonçalves @dgfotografia.show
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A opinião de Phil Collins sobre músicas solo e do Genesis em “Psicopata Americano”

Lançado em 2000, o filme “Psicopata Americano” adapta o romance de Bret Easton Ellis, publicado em 1991. A trama se passa na Nova York de 1987.

A estrela da obra é Patrick Bateman, personagem interpretado por Christian Bale que possui uma segunda vida como um horrível assassino em série durante a noite. O roteiro se propõe a analisar os elementos psíquicos e sociais que transformam um homem em um monstro.

Tendo em vista o ano em que tudo se desenvolve, seria necessário fazer alusões ao período. Sendo assim, não se surpreende que Phil Collins seja a trilha de fundo, tanto em carreira solo quanto com o Genesis. Há até menções do protagonista ao trabalho do artista e uma música citada como sua favorita – “Sussudio”, do álbum “No Jacket Required” (1985).

Mas o que o próprio músico pensava sobre as referências? Ele sabia que seria envolvido na película?

Em 2016, o próprio respondeu ao Stereogum, conforme resgate do Rock and Roll Garage:

“Todos nós recebemos o livro quando saiu. Na época eu pensei: ‘É exatamente disso que precisamos, outro filme de serial killer’. Mas eu não li o livro. Eu estava morando na Suíça e alguém me disse: ‘Você viu Psicopata Americano? Você tem que ir ver porque eles fazem muitas coisas com a sua música.’ Então eu assisti e gostei do filme. Tenho que assistir de novo para decidir se fiquei ofendido ou não.”

Durante um webchat conduzido pelo The Guardian no mesmo ano, Collins se mostrou ainda mais entusiasmado com o tributo.

“Fiquei lisonjeado. Fui ver o musical. Em primeiro lugar, fiquei muito surpreso por eles terem feito um. Estava bom. Para ser honesto, se a minha música é considerada representativa de uma época, então isso é mais do que pensei que aconteceria comigo quando tinha 13 ou 14 anos. Achei o filme bem engraçado. Não sei se era para ser. Mas não acho que ele ser um psicopata e gostar da minha música esteja relacionado. Ela apenas era onipresente naquela época.”

Christian Bale e Phil Collins

Curiosamente, Christian Bale já disse que Phil Collins se recusou a conhecê-lo. A revelação aconteceu também em 2016, à Rolling Stone.

“Uma vez eu estava em um programa de TV na Itália em 2010 e o único outro convidado era Phil Collins. Um dos meus publicitários disse: ‘Você quer conhecê-lo?’ E eu disse: ‘Claro’. Meu publicitário volta e eu digo: ‘O que aconteceu?’ Ele diz: ‘Oh, nada, nada, nada’. Eu digo: ‘O que aconteceu?’ E ele diz: ‘Ele realmente não quer conhecer você.’”

A informação, de acordo com o astro, foi confirmada pela filha do músico.

“Então encontrei a filha dele, Lily, em uma festa há cerca de um ou dois anos. Ela me contou como adorava o filme, mas que seu pai ficou chateado com a coisa de Genesis e Phil Collins nele. Contei que ele não quis me conhecer e ela apenas riu disso.”

“Psicopata Americano” e sua trilha

“Psicopata Americano” não obteve aprovação unânime de público e crítica. Ainda assim, arrecadou mais de US$ 34 milhões em bilheteria, superando com folga os US$ 7 milhões investidos em sua produção.

O álbum contendo a trilha sonora conta com as seguintes faixas:

  1. “You Spin Me Round (Like a Record)” – Dope (Dead or Alive cover)
  2. “Monologue 1” – John Cale
  3. “Something in the Air” (American Psycho Remix) – David Bowie
  4. “Watching Me Fall” (Underdog Remix) – The Cure
  5. “True Faith” – New Order
  6. “Monologue 2” – John Cale
  7. “Trouble” – Daniel Ash
  8. “Paid in Full” (Coldcut Remix) – Eric B. & Rakim
  9. “Who Feelin’ It” (Philip’s Psycho Mix) – Tom Tom Club
  10. “Monologue 3” – M. J. Mynarski
  11. “What’s on Your Mind” (Pure Energy Mix) – Information Society
  12. “Pump Up the Volume” – M/A/R/R/S
  13. “Paid in Full” (Remix) – The Racket
  14. “Monologue 4” (hidden track)

Outras canções que aparecem no filme mas não no álbum. São elas:

  • “Walking on Sunshine” – Katrina and the Waves
  • “I Touch Roses” – Book of Love
  • “Hip to Be Square” – Huey Lewis and the News
  • “The Lady in Red” – Chris de Burgh
  • “If You Don’t Know Me by Now” – Simply Red
  • “In Too Deep” – Genesis
  • “Sussudio” – Phil Collins
  • “Secreit Nicht” – Mediæval Bæbes
  • “Red Lights” – Curiosity Killed the Cat
  • “Simply Irresistible” – Robert Palmer
  • “Greatest Love of All” – Whitney Houston (Instrumental Version)
  • “Al Mirar Tu Cara” – Santiago Jimenez Jr.
  • “Enjoy the Silence” – Depeche Mode

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Black Stone Cherry supera percalços com empolgação e setlist certeiro no Summer Breeze

Foto: Gabriel Gonçalves @dgfotografia.show

Globo da morte, galho de pau quebrando, moto estralando. Não teve nada disso no show do Black Stone Cherry, realizado no Ice Stage do Summer Breeze Brasil 2024 durante a última sexta-feira (26). Mas teve correia arrebentando, plugue com mau contato, estante de prato caindo e outros percalços que puseram a equipe técnica da banda para trabalhar.

Sem vir ao Brasil desde 2016, ano de sua primeira e única vinda, o grupo subiu ao palco sob um escaldante véu de verão em pleno outono. No tempo que lhes coube, Chris Robertson (vocal e guitarra), Ben Wells (guitarra), Steve Jewell Jr. (baixo) e John-Fred Young (bateria) driblaram os obstáculos com sorrisos, muita presença de palco — em especial Wells, ausente oito anos atrás e que, a este jornalista, revelou mal ver a hora de finalmente aportar em tertas tupiniquins — e um repertório que privilegia grande parte da discografia de estúdio, com esperada ênfase no recém-lançado e bastante festejado “Screamin’ at the Sky”.

Foto: Gabriel Gonçalves @dgfotografia.show

O atraso foi de dez minutos, tempo durante o qual ajustes no som e nos retornos eram feitos. De pouco ou nada adiantou, como “Me and Mary Jane”, a cartada inicial, logo deixou claro. O açoitamento de tímpanos se estendeu pelas duas faixas seguintes, “Burnin’” e “Again”; essa última progressivamente aproximando a experiência auditiva do ideal.

Aos agradecimentos pelo bom público — que poderia ser maior não houvesse a concorrência do Tygers of Pan Tang em horário conflitante noutro palco —, emendou-se “In My Blood”, metamorfoseada numa jam nos moldes de “At Fillmore East”, clássico ao vivo da Allman Brothers Band. O há pouco falecido Dickey Betts ficaria orgulhoso.

Foto: Gabriel Gonçalves @dgfotografia.show

Se o improviso de banda toda foi talvez o ponto mais alto da apresentação, o solo de bateria interseccionando “Cheaper to Drink Alone” só foi bom para quem estava tocando. Em “Yeah Man”, a harmonia de guitarras foi o carro-chefe, e tome palminhas, “hey hey hey” e outras interações de Robertson com o público durante “Blind Man”.

No bis, “Lonely Train” foi suprema, com direito a Chris e Steve trocando de instrumentos. Encerraram a música mais importante do catálogo do Black Stone Cherry em papéis invertidos, mas igual e surpreendentemente bem interpretados.

Foto: Gabriel Gonçalves @dgfotografia.show

**Este conteúdo faz parte da cobertura Summer Breeze Brasil 2024. Algumas atrações terão resenhas + fotos publicadas primeiro. A cobertura completa, de (quase) todas as atrações, sairá nos próximos dias.

Black Stone Cherry — ao vivo no Summer Breeze Brasil 2024

Repertório:

  1. Me and Mary Jane
  2. Burnin’
  3. Again
  4. Nervous
  5. In My Blood
  6. Like I Roll
  7. Cheaper to Drink Alone
  8. When the Pain Comes
  9. Yeah Man
  10. Blind Man
  11. Blame It on the Boom Boom

Bis:

  1. White Trash Millionaire
  2. Lonely Train
Foto: Gabriel Gonçalves @dgfotografia.show
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Edu Falaschi põe público para cantar em pleno calor do meio-dia no Summer Breeze

Foto: Gabriel Gonçalves @dgfotografia.show

Sexta-feira, dia útil, entre 13h10 e 14h25. Mal tinha passado da hora de almoço — ou se chegara nela — e Edu Falaschi, de sobretudo preto, já enfrentava o sol escaldante ao se apresentar no Ice Stage do Summer Breeze Brasil 2024.

Se havia dúvidas sobre o potencial de seu apelo para trazer o público bem cedo ao Memorial da América Latina, a fanbase do Angraverso não decepcionou e já se acumulava em frente ao palco enquanto o Flotsam & Jetsam ainda se apresentava no Hot Stage ao lado.

Foto: Gabriel Gonçalves @dgfotografia.show

Outra dúvida era se o repertório teria grandes alterações em relação aos shows solo que Falaschi havia feito no início do ano, talvez com uma prévia de sua próxima turnê, executando seu disco ao vivo com sua ex-banda, “Rebirth – Live in São Paulo”. Ou um show mais focado em sua carreira solo, se considerarmos que o próprio Angra também é parte da escalação do festival no dia seguinte

Dúvida sanada ao enfileirar logo de cara quatro músicas de sua fase no Angra, Falaschi controlou o público na base do carisma, pedindo várias vezes para que saísse do chão e o acompanhasse nos refrãos. Era sempre atendido, sugerindo desde palmas até que a plateia cantasse as partes de Kai Hansen em “Temple of Hate”, e por vezes registrando a reação em seu próprio celular.

Foto: Gabriel Gonçalves @dgfotografia.show

Em um palco com as “estátuas” enormes em cada lateral enquanto o telão centralizado passava a capa de “Eldorado” (2023), Edu, vestido a caráter, reclamou do calor — não tinha como não o fazer naquele sobretudo —, além de acenar ao público estrangeiro no Summer Breeze. Se sua potência nos tons altos não foi a mesma de vinte anos atrás, o cantor nunca chegou a decepcionar, melhorando sua performance conforme sua voz se aquecia ao longo da apresentação.

Antes de executar a bem recebida “Sacrifice”, de seu disco mais recente — também representado nesta tarde pela faixa-título —, Falaschi avisou que já está apenas em carreira solo desde 2017. Nem parecia, a julgar pelo repertório focado quase exclusivamente em sua antiga banda, exceto por seus competentes músicos de apoio — a dupla de guitarristas Roberto Barros e Diogo Mafra, o baterista Jean Gardinalli (substituindo Aquiles Priester), o baixista Raphael Dafras e o tecladista Fabio Laguna —, que receberam elogios superlativos ao serem apresentados pelo frontman.

Foto: Gabriel Gonçalves @dgfotografia.show

Mesmo em um dia repleto de atrações ligadas ao hard rock, um pedido do próprio Falaschi, em suas palavras, ao se confessar fã do gênero, o vocalista entregou um show de hits de sua fase do Angra — com direito à power-ballad bem oitentista “Bleeding Heart”, ao gosto do público majoritário da sexta-feira. Quando seu violão teve problemas técnicos, o vocalista improvisou “Pegasus Fantasy” e aqueceu o público para o final com “Rebirth” e “Nova Era”. Era difícil encontrar quem não as estivesse cantando nos arredores do Ice Stage.

*A página será atualizada com mais fotos em breve.

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Foto: Gabriel Gonçalves @dgfotografia.show

Edu Falaschi — ao vivo no Summer Breeze Brasil 2024

Repertório:

  1. Live and Learn (Angra)
  2. Acid Rain (Angra)
  3. Waiting Silence (Angra)
  4. Heroes of Sand (Angra)
  5. Sacrifice
  6. Millennium Sun (Angra)
  7. Temple of Hate (Angra)
  8. Eldorado
  9. Bleeding Heart (Angra)
  10. Spread Your Fire (Angra)
  11. Pegasus Fantasy (trilha de Os Cavaleiros do Zodíaco)
  12. Rebirth (Angra)
  13. Nova Era (Angra)

Foto: Gabriel Gonçalves @dgfotografia.show
Foto: Gabriel Gonçalves @dgfotografia.show

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Sebastian Bach oferece nada além de nostalgia no Summer Breeze

Foto: Gabriel Gonçalves @dgfotografia.show

O telefone do empresário de Sebastian Bach tocou, mas não era ninguém do Skid Row abrindo negociação pela reunião tão esperada pelo vocalista. Em seu lugar, uma oferta irrecusável:tocar no Brasil, como uma das principais atrações de um festival, o Summer Breeze, no mesmo palco de seu ídolo Gene Simmons.

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Pontualmente às 17h10, parecia acontecer uma passagem de som, no telão ao fundo do palco ainda havia imagem do Black Stone Cherry — que se apresentou no mesmo palco pouco tempo antes —, mas era Bach e sua banda, no Hot Stage, iniciando sua apresentação com “What Do I Got To Lose?”, música nova composta com ajuda de Myles Kennedy (Alter Bridge, Slash). Ela foi uma das duas músicas executadas extraídas de “Child Within the Man”, álbum repleto de participações especiais a ser lançado em maio deste ano.

Exceto por este par e “American Metalhead”, cover do PainMuseum rebatizada em homenagem ao público brasileira ao ser anunciada e presente no 1º disco solo de estúdio do vocalista, “Angel Down” (2007), o resto de sua apresentação teve apenas Skid Row, para a surpresa — e rejeição — de ninguém.

Foto: Gabriel Gonçalves @dgfotografia.show

O que se viu, porém, foi uma apresentação inesquecível — no mau sentido. A começar pela imagem do telão, reproduzindo uma pintura de Sebastian que parecia aquelas gravuras bregas de igreja — ainda que parcialmente feita por seu pai, o talentoso e já falecido David Bierk, autor das capas de “Slave to the Grind” (1991, Skid Row) e do já mencionado “Angel Down”. No entanto, esse foi o menor dos problemas.

Foto: Gabriel Gonçalves @dgfotografia.show

Um veterano cambaleante

O público até fez a sua parte cantando os refrãos de um repertório majoritariamente extraído do disco de estreia do Skid Row, mas a execução era sofrível. Como único guitarrista da banda, o maior elogio possível a ser feito a Brent Woods — que tocaria horas depois com Gene Simmons — nesta tarde foi o de relembrar a fisionomia de Rachel Bolan.

Bach, porém, lembrou aquele ídolo veterano que perdeu a hora de, pelo menos, rever suas práticas. Sua voz, aguda, parecia falsete em rotação acelerada. O cantor não tinha fôlego para aguentar cantar vários dos versos inteiros e ficava por isso mesmo. Algumas vezes, claramente se segurava para tentar um grito nos tons altos. O público vibrava quando ele os atingia — nunca os sustentava por muito tempo, mas era alguma coisa.

No geral, a plateia foi se acostumando com a performance de Bach e, como não tinha outro jeito, se divertiu mesmo assim. Não parecia o show de uma das principais atrações de um dos maiores festivais de música pesada da América do Sul.

Foto: Gabriel Gonçalves @dgfotografia.show

De olho no relógio

Para deixar a situação um pouco mais complicada, quando sua apresentação se aproximava do final, Sebastian Bach percebeu que o repertório ensaiado por sua banda atual era mais curto do que seu tempo disponível no palco. O cantor veio com guitarrista, Woods, e baterista, Andy Sanesi, diferentes dos que o acompanharam em shows recentes — apenas o baixista Clay Eubank permaneceu.

Bach chegou a fazer gestos de relógio para alguém na lateral. Em dado momento, perguntou se os músicos queriam tocar “The Threat” ou “Rattlesnake Shake”, mas acabou executando ambas.

De início, saiu-se bem diante do desafio de preencher seu setlist ao mandar “Wasted Time” e “By Your Side” a capella, com o público cantando junto. Porém, em certo momento a banda tentou tocar “Tom Sawyer”, do Rush, e desistiu porque a música era difícil — sim, Bach falou isso com todas as letras. Todo mundo já esperava a inevitável “Youth Gone Wild” para encerrar o espetáculo, mas o vocalista resolveu mandar “Children of the Damned”, do Iron Maiden, também sem acompanhamento instrumental.

Quando a icônica faixa do disco de estreia do Skid Row foi apresentada, todo mundo cantou junto e poderia ter acabado por ali. Contudo, no término da música, sobrou tempo para um último ato de Sebastian Bach, tirando a camisa para exibir sua forma física atual, fazendo poses de lutador.

Se, em 2023, o sueco Erik Grönwall deixou o público do Summer Breeze boquiaberto com sua capacidade vocal, ao entardecer da sexta-feira, Bach apenas escancarou o motivo de o renascido Skid Row, ao menos até o presente momento, sequer cogitar fazer aquela ligação negociando seu retorno à banda.

*A página será atualizada com mais fotos em breve.

**Este conteúdo faz parte da cobertura Summer Breeze Brasil 2024. Algumas atrações terão resenhas + fotos publicadas primeiro. A cobertura completa, de (quase) todas as atrações, sairá nos próximos dias.

Foto: Gabriel Gonçalves @dgfotografia.show

Sebastian Bach — ao vivo no Summer Breeze Brasil 2024

Repertório:

  1. What Do I Got To Lose?
  2. Big Guns (Skid Row)
  3. Sweet Little Sister (Skid Row)
  4. Here I Am (Skid Row)
  5. 18 and Life (Skid Row)
  6. Piece of Me (Skid Row)
  7. Everybody Bleeds
  8. Slave to the Grind (Skid Row)
  9. American Metalhead (Painmuseum)
  10. Monkey Business (Skid Row)
  11. The Threat (Skid Row)
  12. Rattlesnake Shake (Skid Row)
  13. Wasted Time (Skid Row, a capella) / By Your Side (a capella)
  14. I Remember You (Skid Row)
  15. Tom Sawyer (Rush)
  16. Children of the Damned (Iron Maiden, a capella)
  17. Youth Gone Wild (Skid Row)

Foto: Gabriel Gonçalves @dgfotografia.show
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