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Pearl Jam toca 9 músicas novas durante 1º show da turnê “Dark Matter”

Foto: Danny Clinch

Começou no último sábado (4) em Vancouver, Canadá, a turnê do Pearl Jam em divulgação ao álbum “Dark Matter”. A banda executou um setlist com 25 músicas, sendo 9 do novo disco – 7 delas tocadas ao vivo pela primeira vez.

Com isso, alguns clássicos do passado acabaram ficando de fora. O debut, “Ten” (1991), teve apenas três canções incluídas no repertório. Outro destaque foi o resgate de “Leatherman”, do álbum “Yield” (1998), que não aparecia em shows desde 2016.

Confira o cronograma completo, de acordo com o Setlist.fm:

  1. Wash
  2. Low Light
  3. Elderly Woman Behind the Counter in a Small Town
  4. Given to Fly
  5. Scared of Fear
  6. React, Respond (estreia)
  7. Wreckage (estreia)
  8. Dark Matter (estreia)
  9. Daughter (com trecho de “Bobcaygeon”, do The Tragically Hip)
  10. Leatherman (primeira vez desde 2016)
  11. Corduroy
  12. Red Mosquito
  13. Upper Hand (estreia)
  14. Won’t Tell (estreia)
  15. Running
  16. Chloe Dancer/Crown of Thorns (Mother Love Bone cover)
  17. Porch

Bis:

  1. I Won’t Back Down (Tom Petty cover)
  2. Black (com trecho de “We Belong Together”, de Rickie Lee Jones)
  3. Do the Evolution
  4. Something Special (estreia)
  5. Alive
  6. Rockin’ in the Free World (Neil Young cover)
  7. Yellow Ledbetter
  8. Setting Sun (estreia)

Confira alguns registro em vídeo amador abaixo (via NME).

Pearl Jam e “Dark Matter”

Lançado em 19 de abril, “Dark Matter” é o 12º álbum de estúdio do Pearl Jam. A produção ficou a cargo de Andrew Watt, que havia trabalhado em “Earthling” (2022), disco solo do vocalista Eddie Vedder – além de estar colaborando com uma série de grandes artistas do rock em tempos recentes, incluindo Paul McCartney, Rolling Stones, Ozzy Osbourne e Iggy Pop.

O trabalho chegou ao Top 10 em 19 paradas nacionais, com destaque para o 2º lugar no Reino Unido e Alemanha, além do 5º no The Billboard 200, principal chart dos Estados Unidos.

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Show do The Calling em Porto Alegre é adiado por conta da enchente

Foto: Joshua Shultz

O show do The Calling em Porto Alegre, que aconteceria na próxima terça-feira (7), foi adiado por conta da enchente que assola a capital gaúcha – a maior de sua história. A informação foi confirmada pela Abstratti Produtora, que realizaria o evento no Bar Opinião – que vem sendo usado para arrecadação de doações para os desabrigados pelas chuvas.

Os organizadores garantem que uma nova data será divulgada nos próximos dias. Assim, quem adquiriu ingressos, deve guardar para que seja reaproveitado futuramente.

Diz a nota oficial:

“A Abstratti Produtora lamenta informar que o show da banda norte-americana THE CALLING que seria realizado em Porto Alegre na próxima terça, dia 7 de maio, está ADIADO devido à catástrofe climática que atravessa o Estado do Rio Grande do Sul.

Pedimos atenção na palavra ADIADO pois isso significa que o show irá ocorrer em uma nova data a ser definida nas próximas semanas.

Já estamos trabalhando junto ao Artista e à Venus Concerts, agência responsável pela turnê brasileira, para encontramos uma nova data que melhor atenda todos os envolvidos.

Todos os ingressos adquiridos seguem válidos e sem necessidade de troca para a nova data que será anunciada em breve, garantindo os mesmos setores e o mesmo local no Bar Opinião.

Contamos com sua compreensão e, para quaisquer dúvidas, favor entrar em contato através do email [email protected]

Todos serão respondidos prontamente de acordo com a demanda.

Fiquem firmes!”

As enchentes no Rio Grande do Sul

No momento da publicação, de acordo com informações oficiais da Defesa Civil, 75 mortes estão confirmadas, com mais de 100 desaparecimentos em investigação. Em torno de 82 mil pessoas estão fora de casa.

Dezenas de estradas e rodovias estão interrompidas de forma completa ou parcial. O Aeroporto Salgado Filho, na capital, teve suas operações suspensas sem previsão de retorno.

The Calling no Brasil

Até o momento, o The Calling já realizou 7 das 18 apresentações agendadas para a nova turnê nacional. Eis as datas ainda agendadas:

  • 09/05/2024: Curitiba, Teatro Positivo
  • 11/05/2024: Campinas, Um Baita Festival
  • 12/05/2024: Recife, Clube Internacional
  • 14/05/2024: Manaus, Teatro Manauara
  • 16/05/2024: Teresina, Mansão Bliss
  • 18/05/2024: Belém, Barka
  • 19/05/2024: Fortaleza, Colosso
  • 23/05/2024: Ribeirão Preto, Theatro Dom Pedro II
  • 25/05/2024: Santos, Arena Rock Festival
  • 26/05/2024: São José dos Campos, Palácio Sunset

Os shows do The Calling no país têm como objetivo a celebração de 20 anos do álbum “Camino Palmero”. Lançado em 2001, o trabalho foi certificado com disco de platina pelos mais de 125 mil exemplares vendidos, segundo a Associação Brasileira dos Produtores de Discos (ABPD).

O sucesso foi impulsionado pelas músicas “Wherever You Will Go” e “Adrienne”, que tocaram nas rádios e tiveram seus videoclipes veiculados de forma frequente na antiga MTV Brasil.

A formação atual conta apenas com o vocalista Alex Band dos primórdios. Ele é acompanhado pelo guitarrista/tecladista Daniel Damico e o baixista Dom Liberati. O baterista Joey Clement e o tecladista Ryan Levant participaram como membros convidados.

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Ator de “O Senhor dos Anéis” e “Titanic”, Bernard Hill morre aos 79 anos

O ator britânico Bernard Hill teve sua morte confirmada neste domingo (5), aos 79 anos de idade. A informação foi transmitida por seu agente, Lou Colson, em comunicado originalmente enviado à BBC. A causa do falecimento não foi confirmada.

O artista se destacou internacionalmente em 1997, no papel do capitão Edward Smith, em “Titanic”. Comandante responsável pela condução do navio, é uma das figuras mais proeminentes na história do desastre, que lhe custaria a vida. O filme faturou 11 dos 14 Oscars a que foi indicado na cerimônia do ano seguinte.

Na década seguinte interpretou Théoden, Rei de Rohan, na trilogia cinematográfica “O Senhor dos Anéis”. As produções acumularam 17 vitórias em 30 indicações na mesma premiação.

Fama no Reino Unido

Antes do sucesso internacional, Hill já era reconhecido do público Reino Unido por conta de séries locais, como “Boys from the Blackstuff” e a adaptação para “Wolf Hall”, de Hilary Mantel, onde interpretou o Duque de Norfolk, membro da dinastia Tudor e proeminente figura política na história inglesa.

Bernard era casado com a atriz Marianna Hill. Os dois tiveram um filho, Gabriel. A família vivia no condado de Suffolk. Sua derradeira aparição nas telas aconteceu ano passado, no filme “Forever Young”.

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Quando Paul McCartney tentou conhecer John Lydon — e foi ignorado

Foto via Prime PR

Quando o Sex Pistols demitiu o baixista Glen Matlock, no início das gravações do álbum Never Mind The Bollocks… (1977), a justificativa divulgada foi que ele era fã dos Beatles. Obviamente, muitas coisas aconteceram nas internas da banda que levaram à decisão. Porém, dar uma zoada no Fab Four era mais uma maneira de angariar holofotes para os punks britânicos.

De qualquer modo, manter a postura é sempre necessário. John Lydon, à época do grupo conhecido como Johnny Rotten, chegou a ignorar Paul McCartney. O filho mais famoso de Liverpool chegou a correr até seu táxi e bater na janela, sem sucesso na iniciativa.

Em entrevista a Piers Morgan, em 2015, a voz de “God Save the Queen” se explicou. Conforme transcrição do Rock and Roll Garage, ele disse:

“Não gostava dos Beatles por conta de meus pais escutarem as músicas deles o tempo todo. Isso criou um certo preconceito em mim. Eles colocavam os discos e eu pensava ‘ah não, de novo essa coisa horrível’.”

A timidez de John Lydon

Ainda assim, Lydon reconhece que não deveria ter protagonizado a cena que causou ao ignorar Macca.

“Ah, isso foi terrível. Eu estava com minha esposa Nora e íamos visitar meu irmão no Tottenham. Tivemos que passar pelo Harrods e duas pessoas atravessaram a rua correndo. Eram Paul e Linda McCartney. Eles bateram na janela da cabine, abaixei a fechadura e virei a cabeça. Eu não aguentava aquilo, era demais.”

John encerra a explicação reconhecendo que a timidez o venceu no momento.

“Esta é, você sabe, uma pessoa famosa. Não aguentei, minha timidez tomou conta. Nora estava dizendo ‘Por que você não os deixa entrar?’ Você sabe quando as coisas às vezes te pegam de surpresa? De repente ‘Bang!’ ali estão Paul e Linda bem na minha cara.”

Johnny Rotten e Paul McCartney

Ainda assim, o encontro acabou acontecendo anos depois. Em 2013, o frontman dos Pistols e do PiL contou ao Yorkshire Post:

“Eu gosto de Paul. Ele é um cara muito amigável. Eu simplesmente não suporto a música dele. Isso é uma coisa boa. Você pode separar a pessoa do trabalho. Meu trabalho é um pouco mais pessoal, não é fazer músicas num formato bonito. O meu precisa ser real – e isso é difícil de conviver.”

Dois anos depois, no entanto, John manifestou seu respeito pela obra do Fab Four, durante sessão de perguntas e respostas. Especialmente pela representatividade que o trabalho do grupo desencadeou.

“Já passei por muitas mudanças sociais neste país. É muito importante que você entenda que isso era vitalmente relevante, quando eu era apenas uma criança que ouvia aquela música clássica sem fim, tudo isso. Começaram a tocar música pop, mas a música pop foi selecionada e um pouco masturbatória no começo. Então, quando bandas como os Beatles surgiram, eles estavam fazendo algo realmente importante. Você tem que entender que quando eu os critico, não estou criticando a perspectiva histórica deles para mim. Eles foram vitais para o meu desenvolvimento.”

Macca e o punk

De sua parte, McCartney soube apreciar a sonoridade do punk – que, de certa forma, resgatava a simplicidade do rock dos anos 1950, justamente o período que o influenciou no começo da carreira. Em 2009, ele chegou a mencionar sua música preferida do Sex Pistols ao The Quietus.

“‘Pretty Vacant’ é muito boa. Foi produzida por Chris Thomas, que conhecíamos – ele era assistente de George Martin e havia trabalhado em algumas coisas dos Beatles. O som da música é muito bom e, claro, a energia da banda é sensacional. Não dá para negar.”

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As 5 melhores músicas de Syd Barrett, segundo Nick Mason

Foto: Aubrey Powell

A aura de Syd Barrett paira eternamente sobre a obra do Pink Floyd. Mesmo tendo saído pouco tempo após o início das atividades, o membro fundador do grupo seguiu servindo como referência e inspiração, atuando indiretamente em seus momentos de maior sucesso.

Se há algo em que Roger Waters e David Gilmour concordam é na influência do amigo e colega naquilo que os consagrou. Nick Mason vai além.

Através do projeto Nick Mason’s Saucerful of Secrets, o baterista revisita material dos primórdios, o que significa uma abordagem mais intensa naquilo que Syd ajudou a criar de forma efetiva. Não à toa, ele possui seus momentos preferidos neste intervalo de tempo.

Durante entrevista de 2019 à Rolling Stone, ele sinalizou cinco momentos que se sobressaem. São eles, com os devidos comentários:

“Astronomy Domine”: “Esta é uma ótima faixa de bateria em um compasso interessante. Eu também acho que tem uma ótima vibração de ficção científica. É interestelar, mas também um pouco mais astrológica. E depois há uma referência fantástica à filosofia dos anos 60 misturada com uma espécie de letra psicodélica. Para mim, também é muito divertido de tocar por causa do andamento. O arranjo me lembra um pouco Ginger Baker, que foi uma grande influência. Há uma virada de bateria no estilo dele durante esta música. A faixa começa com nosso empresário lendo os nomes dos planetas. Aqueles eram os dias em que a gestão estava envolvida nas decisões artísticas e também nos negócios.”

“Bike”: “Pelo que me lembro dessa música, todos os relógios dela foram gravados de verdade. A letra é muito Syd, surpreendentemente inteligente. É divertida, mas ao mesmo tempo há uma profunda tristeza nela. Quando ouço agora, percebo como éramos jovens, imaturos e incapazes de lidar com o colapso que ele sofreu.”

“Interstellar Overdrive”: “Esta é uma faixa aberta à improvisação e à reinterpretação. Ao tocar os riffs de abertura, você pode fazer freestyle de muitas maneiras diferentes. No momento, temos uma maneira de tocar com o Saucerful of Secrets, mas acho que quando voltarmos à estrada, tomaremos outras direções.”

“Vegetable Man”: “Uma música maravilhosa. Parece relativamente simples, mas na verdade é um pouco mais complicada e quase punk. São quatro batidas de caixa no compasso, o que é um jeito bem punk de tocar bateria. Tantas músicas foram escritas por Syd em tão pouco tempo. Faltavam menos de dois anos para o nosso primeiro show público, em outubro de 1967. Naquela época, tínhamos apenas duas ou três músicas originais. E quase um ano depois, ele já estava meio saturado.”

“Arnold Layne”: “Esta é uma música realmente incomum. Faz parte do final dos anos 1960, onde de repente as músicas passaram a ser mais do que apenas cantar: ‘vou pegar você, baby’. O estranho é que acho que em 67, e no final de 66, pensávamos que queríamos ser uma banda de R&B. De alguma forma, nos afastamos completamente ao criar músicas como esta, além de ‘Bike’ e ‘The Gnome’, no estranho estilo de vida inglês.”

Sobre Syd Barrett

Nascido em Cambridge, Inglaterra, Roger Keith Barrett começou a tocar ukulele aos 10 anos, passando para o banjo e violão antes de chegar à guitarra aos 15. Construiu seu primeiro amplificador sozinho.

Foi membro fundador do Pink Floyd, participando dos primeiros singles e o álbum de estreia, “The Piper at the Gates of Dawn”. Caracterizava-se pelo estilo psicodélico de tocar, com acordes dissonantes, efeitos e distorções.

Após sair do grupo, lançou dois álbuns solo no início da década de 1970, apoiado pelos antigos colegas. Foram seus últimos trabalhos antes de abandonar a indústria musical.

Sua personalidade seguiu sendo inspiração para a banda que criou. Chegou a aparecer no estúdio durante as gravações do álbum “Wish You Were Here”. Os músicos não o reconheceram, devido à aparência totalmente diferente de poucos anos antes.

Morreu em 7 de julho de 2006, devido a um câncer pancreático agravado pelo diabetes.

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A curiosa reação de Ritchie Blackmore após Lars Ulrich cumprimentá-lo

Foto: Steve Knight / CC BY 2.0

O mundo sabe que Ritchie Blackmore não é uma pessoa fácil. Dentro e fora dos palcos, o guitarrista que fez história com Deep Purple e Rainbow coleciona desafetos e incidentes, incluindo momentos em que saiu na mão com colegas de banda – especialmente vocalistas.

Lars Ulrich havia assistido o ídolo ainda na infância, quando morava na Dinamarca. Posteriormente, teve a oportunidade de conhecê-lo pessoalmente. Como não poderia ser diferente, o ícone do hard rock transformou o ambiente em um espaço de pura tensão com seu comportamento.

Lembrou o baterista do Metallica em entrevista de 2012 à revista Classic Rock:

“Ele era indiferente, arrogante, era Ritchie Blackmore. Você não gostaria que ele fosse diferente. Lembro que a primeira vez que falei com ele foi nos bastidores de um show Sacramento, no ano de 1987, na turnê do álbum ‘House of Blue Light’, do Deep Purple. Um assistente nos apresentou e eu disse: ‘Ei, como vai você?’ E ele olhou para mim, fez uma pausa e respondeu: ‘Se eu dissesse que estou bem, seria uma resposta muito convencional’. Essa foi a primeira coisa que ele me disse. Eu estava tipo: ‘Cara, você é a pessoa mais legal do planeta’.”

Lars Ulrich e Ian Gillan

Já em se tratando do cantor e maior desafeto de Blackmore, a situação mudou de figura totalmente.

Ian Gillan é uma das pessoas mais legais do planeta. Tivemos ótimas sessões de vídeo juntos, incluindo uma que envolveu ele vindo à minha casa para assistir algumas filmagens do Purple. Isso foi surreal. Eu senti como se tivesse 16 anos de novo, exatamente como sempre me sinto quando estou perto deles.”

Discurso sobre o Deep Purple

Em 2016, Lars Ulrich pôde explicitar ao mundo sua admiração pelo Deep Purple ao realizar o discurso de entrada do grupo ao Rock and Roll Hall of Fame. Como já era imaginado, o temperamental Ritchie Blackmore não compareceu – o que não poupou o ambiente de muita tensão, especialmente da parte de Ian Gillan para com David Coverdale e Glenn Hughes, membros de distintas formações.

Na ocasião, no trecho final de sua fala, o baterista declarou:

“Milhões de seguidores ao redor do mundo enxergam o Deep Purple como épico, imprevisível, enérgico, legal, intenso, brilhante, impulsivo, espontâneo, hipnotizante, de cair o queixo, sobrenatural, implacável, pioneiro e, em última análise, eterno. Ritchie Blackmore, David Coverdale, Rod Evans, Ian Gillan, Roger Glover, Glenn Hughes, Jon Lord, Ian Paice, eles deveriam estar aqui há muito tempo. Eles estão agora aqui, onde pertencem. Eu sempre quis dizer isso, por favor, seja bem-vindo ao palco e ao Rock and Roll Hall of Fame, aplausos para o Deep Purple.”

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Bruce Dickinson diz que volta ao Brasil em 2025 durante show em SP

Foto: Gustavo Diakov / @xchicanox

Bruce Dickinson concluiu, no último sábado (4), uma turnê de sete datas pelo Brasil. Após passar por Curitiba, Porto Alegre, Brasília, Belo Horizonte, Rio de Janeiro e Ribeirão Preto, o vocalista do Iron Maiden se apresentou no Vibra, em São Paulo. O evento teve cobertura do site IgorMiranda.com.br, a ser publicada em breve..

Como já confirmado, o artista retorna com o Maiden em dezembro, para dois shows. Ambas as apresentações acontecem no Allianz Parque, também na capital paulista, nos dias 6 e 7 de dezembro.

Parecem ser muitas visitas ao Brasil em pouco tempo, correto? Ainda mais porque Dickinson esteve no país outras vezes nos últimos dois anos, com performances de seu tributo a Jon Lord, palestras e uma participação na CCXP23 — tudo acompanhado in loco pela reportagem.

Ainda assim, já dá para pensar na possibilidade de solicitar um CPF para Dickinson. De acordo com o repórter Rolf Amaro, que acompanhou a performance pelo site, o vocalista disse, em meio ao show de sábado (4) em São Paulo, que irá retornar em 2025.

O tom adotado, claro, foi de mistério. Bruce não especificou se volta para shows ou para outros tipos de compromissos. Também não ofereceu datas. Porém, garantiu que estará aqui no ano que vem e ainda brincou que a volta poderia ser no próprio Vibra, “quem sabe em duas noites”, sugerindo que os fãs trouxessem seus amigos.

Nada de Rock in Rio para Bruce Dickinson e Iron Maiden

O Iron Maiden veio pela primeira vez ao Brasil na edição inaugural do Rock in Rio, em 1985. Desde então, a banda voltou ao país outras diversas vezes, inclusive no próprio evento. Mais especificamente, a Donzela de Ferro também participou do festival em 2001, 2013 e, em sequência, 2019 e 2022.

Por isso, muitos fãs esperavam que os músicos integrassem o lineup de 2024, responsável por comemorar os 40 anos de história do RiR. Contudo, quando a etapa japonesa da “The Future Past World Tour” foi anunciada em outubro passado, ficou claro que isso não seria possível por conflitos de agenda.

De qualquer forma, o Maiden acabou confirmando os já mencionados shows da turnê em São Paulo, para dezembro. São compromissos únicos no país.

Conversando com Juliene Moretti para o G1, Bruce Dickinson explicou por que o grupo não tocará no próximo Rock in Rio. Segundo o vocalista, a ideia era “dar um descanso” do festival e priorizar na mesma época outros locais do mundo.

“A gente tocou lá algumas vezes. Então, vamos dar um descanso este ano. Nós precisamos de um tempo para descer para Austrália, Nova Zelândia, Japão. Nós não passamos por lá já tem algum tempo. Vamos deixar outra banda ser headliner no Rock in Rio. Talvez na próxima edição.”

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O artista que nunca mais voltará ao Rock in Rio, segundo Roberto Medina

Foto: Ariel Martini / Flickr Rock in Rio

Em linhas gerais, a relação do Rock in Rio com os artistas que se apresentam no evento costuma ser bastante harmoniosa. Mesmo figuras historicamente difíceis se tornaram parceiros fidedignos — como Axl Rose, a ponto de confiar seu retorno aos palcos em 2001 a Roberto Medina e seus comandados.

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Porém, há um nome em específico que o empresário não quer ver nunca mais na Cidade do Rock. Trata-se de um rapper canadense que deu muito trabalho à organização em 2019. Ele também se tornou o primeiro a vetar a transmissão de sua apresentação desde a criação do festival.

Disse o idealizador do RiR ao jornal O Globo:

“O Drake não vou contratar nunca! Não quero! Esse cara não merece estar no Brasil, não é educado.”

Drake e o Brasil

Drake ser uma figura problemática não é uma surpresa. Porém, no Brasil, parece que a coisa se exacerba.

Quatro anos após os percalços com o Rock in Rio, o artista cancelou apresentação no Lollapalooza 2023 em cima da hora. Em nota, alegou “circunstâncias imprevistas” e diz estar sem membros de sua equipe de som e produção, “essenciais para a realização do show”.

Porém, de acordo com apurações posteriores da imprensa, a decisão se deu por conta de “desânimo” em se apresentar na América do Sul, já que o público local representaria “parte bem pequena” de seus rendimentos. Os cachês recebidos em outros locais, como nos Estados Unidos, Europa e Arábia Saudita, giraria em torno de US$ 10 milhões. No Lollapalooza Brasil, ele receberia US$ 4 milhões.

Na mesma noite em que anunciou a desistência, Drake foi visto circulando em um strip bar de Miami. Um flagra em vídeo foi publicado nas redes sociais e despertou a ira dos fãs brasileiros.

Sobre o Rock in Rio 2024

O Rock in Rio 2024 acontece nos dias 13, 14, 15, 19, 20, 21 e 22 de setembro, na Cidade do Rock, no Rio de Janeiro. A edição marca os 40 anos de história do festival, terá sua venda geral pelo site da Ticketmaster no dia 23 de maio.

Pela primeira vez, o Palco Sunset terá a mesma boca de cena que o Palco Mundo. Este, por sua vez, contará com megaestrutura de 104m de frente e 30m de altura.

A Cidade do Rock também contará com uma nova área: o Global Village. Esse novo espaço de entretenimento deve ocupar 7.500 m² da Cidade do Rock e, além de shows do Clube do Samba + convidados, contará com cenografia inspirada em ícones arquitetônicos de todo o mundo — onde as pessoas poderão andar por uma longa via, entrar em lojas e experimentar pratos de diversos países.  

Confira o lineup oficial até o momento.

13/09:

  • Palco Mundo: Travis Scott | 21 Savage | Matuê com part. Wiu e Teto | Ludmilla
  • Palco Sunset: MC Cabelinho + Coral das Favelas | Orochi + Chefin + convidado a ser anunciado | Veigh + Kayblack | Funk Orquestra convida MC Daniel, Rebecca e MC Soffia.
  • New Dance Order: Deadmau5

14/09:

  • Palco Mundo: Imagine Dragons | OneRepublic | Zara Larsson | Lulu Santos
  • Palco Sunset: NX Zero | James | Christone “Kingfish” Ingram” | Penélope + Pato Fu
  • New Dance Order: DJ Snake
  • Espaço Favela: Dennis DJ

15/09:

  • Palco Mundo: Avenged Sevenfold | Evanescence | Journey | Os Paralamas do Sucesso
  • Palco Sunset: Deep Purple | Incubus | Planet Hemp + Pitty | Barão Vermelho

19/09:

  • Palco Mundo: Ed Sheeran | Charlie Puth | Joss Stone | Jão
  • Palco Sunset: Gloria Groove
  • Espaço Favela: Xande de Pilares

20/09:

  • Palco Mundo: Katy Perry | Karol G | Cyndi Lauper | Ivete Sangalo
  • Palco Sunset: Iza | Gloria Gaynor | Tyla | Luedji Luna convida Tássia Reis e Xênia França
  • New Dance Order: Alison Wonderland
  • Espaço Favela: Pocah
  • Global Village: Angélique Kidjo

21/09:

  • Palco Mundo: Para Sempre: Rock (Capital Inicial, Detonautas, NX Zero, Pitty, Rogério Flausino e Toni Garrido) | Para Sempre: Sertanejo (Chitãozinho & Xororó e Orquestra Heliópolis convidam Ana Castela, Junior, Luan Santana e Simone Mendes) | Para Sempre: MPB (Carlinhos Brown, Daniela Mercury, Majur, BaianaSystem, Ney Matogrosso e Margareth Menezes) | Para Sempre: Trap (MC Cabelinho, Kayblack, Matuê, Orochi, Filipe Ret, MC Ryan SP e Veigh)
  • Palco Sunset: Para Sempre: POP (Duda Beat, Gloria Groove, Jão, Ludmilla, Lulu Santos e Luísa Sonza) | Para Sempre: Samba (Zeca Pagodinho convidam Alcione, Diogo Nogueira, Jorge Aragão, Maria Rita e Xande De Pilares) | Para Sempre: Rap (Criolo, Djonga, Karol Conká, Marcelo D2 e Rael)
  • Global Village: Para Sempre: Bossa Nova (Bossacucanova com participação de Cris Delanno, Leila Pinheiro, Roberto Menescal e Wanda Sá) | Para Sempre: Soul (Banda Black Rio, Claudio Zoli e Hyldon) | Para Sempre: Jazz (Leo Gandelman, Jonathan Ferr, Antônio Adolpho e Joabe Reis)
  • Espaço Favela: Para Sempre: Funk (MC Don Juan, MC Hariel, MC IG, MC Livinho, MC Dricka, MC Ph) | Para Sempre: Música Clássica (Nathan Amaral e Orquestra Jovem Da Sinfônica Brasileira) | Para Sempre: Baile Funk (Buchecha, Funk Orquestra, MC Carol, Tati Quebra Barraco, Cidinho E Doca e Kevin O Chris)
  • New Dance Order: Para Sempre: Eletrônica (DJs Mochakk, Beltran X Classmatic, Eli Iwasa X Ratier e Maz X Antdot).

22/09:

  • Palco Mundo: Shawn Mendes | Akon | Ne-Yo
  • Palco Sunset: Mariah Carey
  • Espaço Favela: Belo

Sem data:
Luísa Sonza

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Os principais trabalhos de Steve Stevens longe de Billy Idol

Nascido Steven Bruce Schneider no Brooklyn, Nova York, em 5 de maio de 1959, Steve Stevens teve seu primeiro contato com uma guitarra aos 7 anos e rapidamente se tornou um ávido fã de rock progressivo. Deu os primeiros passos na carreira musical em bandas locais de Manhattan e também como hired gun.

No início dos anos 1980, se juntou ao ex-vocalista do Generation X, Billy Idol, que havia se mudado para Nova York na esperança de vingar como artista solo. Em Stevens, Idol encontrou o parceiro perfeito, e no ex-empresário do Kiss, Bill Aucoin, alguém com know-how de mercado para fazer do mentor do Supla um dos primeiros astros da MTV. Graças a videoclipes como os de “White Wedding (Part 1)” e “Eyes Without a Face”, seus álbuns de 1982 (homônimo) e 1983 (“Rebel Yell”) se tornaram sucessos estrondosos.

A dupla custou a acertar os ponteiros para um terceiro álbum. Embora “Whiplash Smile” (1986) tenha sido outro grande êxito comercial, Stevens, que havia ganhado o Grammy por sua performance na icônica música-tema do filme “Top Gun – Ases Indomáveis” naquele mesmo ano, saiu da banda em 1988 para lançar sua própria carreira solo.

Idol e Stevens retomariam sua antiga parceria com “Devil’s Playground” (2005), mas até esse ponto, o guitarrista se aventuraria em colaborações com figuras de alto calibre, embora nem sempre com os resultados esperados. Confira.

“Atomic Playboys”: passatempo muito caro

Insatisfeito com o rumo sonoro de “Whiplash Smile” — no qual passou mais tempo programando baterias eletrônicas e sequenciadores do que empunhando a guitarra —, Stevens não pensou duas vezes quando a Warner Bros. lhe ofereceu um contrato para um álbum solo.

Além disso, o uso de certas “substâncias” contribuiu para aumentar os atritos com Idol. “A cocaína e o álcool nos transformaram em idiotas”, declarou o guitarrista em entrevista a Jeff Schartzemberg, publicada na revista Cover Guitarra #125, de maio de 2005.

Após romper com Billy em 1988, Steve entrou em estúdio com o ex-baterista do cantor, Thommy Price — posteriormente substituído por Greg Gerson —, o tecladista de Mick Jagger, Phil Ashley, e o vocalista Perry McCarty, descoberto através de uma fita demo enviada ao escritório da Warner, para gravar o disco “Atomic Playboys”.

Além de números autorais de Stevens — incluindo a potente faixa-título e “Power of Suggestion”, que foi trilha sonora do longa-metragem “Ace Ventura: Um Detetive Diferente” (1994)  —, o disco produzido pela dupla Beau Hill (Ratt) e Ted Templeman (Van Halen) apresenta uma versão do hit “Action”, do Sweet. Em 1989, ele justificou a escolha da canção ao jornalista Steve Newton; embora desconhecesse de que banda era:

“Eu realmente gostava dessa música, mas pensava que fosse do Queen ou algo assim. Daí, fui a uma loja de discos procurar essa música em um álbum do Queen e não a encontrei, então perguntei ao vendedor e ele me disse que era do Sweet. Aí foi só correr para o abraço; achei que seria uma ótima ideia gravá-la.”

Com arte de capa assinada pelo surrealista H.R. Giger, “Atomic Playboys” chegou às lojas em 1989 e alcançou a posição número 119 na Billboard. A turnê em apoio, restrita à América do Norte, foi breve e realizada principalmente em casas de pequeno porte, como clubes e saloons. O repertório ao vivo incluiu covers de músicas de James Brown (“It’s A Man’s Man’s Man’s World”), Led Zeppelin (“Communication Breakdown”) e Jimi Hendrix (“Fire”).

Em 2001, quando perguntado por Randy Allar da Guitar Nine se havia alguma chance de a banda se reunir, Steve respondeu: “Nenhuma. Aquele foi um passatempo muito caro”.

Posteriormente, ele confessaria ao MelodicRock.com que não consegue ouvir “Atomic Playboys” antes de listar os motivos pelos quais o álbum é provavelmente o de que menos gosta de sua discografia.

“Há várias razões pelas quais não gosto daquele álbum. Foi um dos primeiros discos em que estive envolvido que foi gravado digitalmente, e acho o som geral é meio áspero. Não é agradável aos ouvidos. Em segundo lugar, acho o vocalista daquele álbum péssimo.”

Curiosamente, essa última afirmação contradiz a explicação oferecida por Stevens para a escolha do então desconhecido McCarty. Em 1989, segundo ele:

“Eu sabia que exploraria nuances de R&B e algumas coisas de jazz no meu álbum, então estava procurando alguém que desse conta disso, além de cantar hard rock. E Perry tinha essas influências, de nomes como James Brown, Otis Redding e Wilson Pickett.”

“Jerusalem Slim”: porcaria que custou US$ 700 mil

O então ex-vocalista do Hanoi Rocks, Michael Monroe, estava se preparando para cair na estrada para promover seu primeiro álbum solo, “Not Fakin’ It” (1989), quando conheceu Steve Stevens por acaso. Ambos ensaiavam no mesmo estúdio, os dois insatisfeitos com suas próprias bandas.

Steve sabia quase nada sobre Michael ou o Hanoi Rocks, mas assim que o conheceu, ligou para seu empresário e disse: “Definitivamente quero trabalhar com ele!”. Com a ajuda do baixista Sam Yaffa, que Monroe conhecia do Hanoi Rocks, e do ex-baterista do Shark Island, Greg Ellis, que Stevens viu tocando em um clube e trouxe para a banda, estava formado o Jerusalem Slim; o nome, uma gíria para Jesus Cristo, foi ideia do judeu Yaffa.

Na primeira e única vez que Michael e Steve deram uma entrevista como Jerusalem Slim em março de 1992, eles pareciam estar, de acordo com o repórter Yuichi Masuda da revista japonesa BURRN!, “realmente felizes, e pareciam compartilhar da alegria de terem encontrado um no outro seu parceiro ideal”. Mas em setembro, quando o álbum homônimo foi lançado pela Mercury/Polygram, a parceria já não existia mais.

Agora se sabe que todo o processo de gravação do disco foi um pesadelo, pelo menos para uma das partes. Embora Stevens tenha gostado de trabalhar com Michael Wagener, Monroe disse durante uma entrevista com Mitch Lafon que o produtor alemão foi “a pior escolha possível para o trabalho”.

“Tenho certeza de que ele é um bom profissional, mas ele e Steve Stevens juntos foram a combinação errada. Virou uma histeria heavy metal, muitos solos de guitarra, e foi daí a pior. Não tinha mais a minha cara. Não era mais rock and roll. Virou essa guitarrada, milhões de notas por segundo (…) Era para termos feito as guitarras em duas semanas; acabamos levando três meses e foi um inferno (…) Nos custou 700 mil dólares esse disco, que é uma porcaria.”

“Concordo que não foi o disco certo para ele”, comentou Steve ao MelodicRock.com sobre o fato de o álbum representar uma indesejada mudança de ares para Michael.

“Há uma tonelada de solos de guitarra nesse disco. Acho que isso o deixou muito desconfortável. Creio que ele esteja acostumado a trabalhar com guitarristas um pouco mais econômicos.”

Além das discordâncias sobre o som, o clima pesou de vez quando foi anunciado que Stevens tocaria com Vince Neil, recém-saído do Mötley Crüe, no MTV Movie Awards daquele ano. Dado o histórico — Neil estava embriagado ao volante no acidente de carro que matou Razzle, baterista do Hanoi Rocks, em 1984 —, Monroe ficou estarrecido.

A apresentação com Vince no prêmio realizado em 10 de junho de 1992 acabou acontecendo sem Steve, mas o Jerusalem Slim encerrou suas atividades naquele ponto e, por pouco, o material não foi engavetado. Até hoje, o disco permanece fora das plataformas digitais por determinação do próprio Michael, que resume: “Foi o pior momento da minha vida”.

“Exposed”: Cinco caras de Van Nuys

O cancelamento de sua participação no MTV Movie Awards não impediu Steve Stevens, por recomendação da Warner Bros., de se juntar a Vince Neil na primeira empreitada solo do vocalista, “Exposed”, e a turnê subsequente.

Embora o guitarrista base Dave Marshall e o baixista Robbie Crane apareçam na foto, Stevens afirma ter gravado todas as faixas de guitarra e baixo no disco. A bateria foi tocada por Vikki Foxx, do Enuff Z’nuff, e o ex-tecladista de Ozzy Osbourne, Phil Soussan, aparece como coautor de metade das músicas originais gravadas. Até Timothy B. Schmit, dos Eagles, contribui com vocais freelancers.

Independentemente de quem ficou a cargo do que em estúdio, Neil, Stevens, Marshall, Crane e Foxx fizeram sua estreia ao vivo no Roxy sob a alcunha de Five Guys From Van Nuys antes de se juntarem ao Van Halen na gigantesca “Right Here Right Now Tour”, tocando para mais de 50 mil pessoas no Canadá.

Após o single “You’re Invited (But Your Friend Can’t Come)” chamar a atenção na trilha sonora da comédia “O Homem da Califórnia” (1992) e alcançar a impressionante 17ª posição nas paradas americanas, “Exposed” foi lançado em 27 de abril de 1993 e logo atingiu o número 13 nos Estados Unidos, além de se sair bem em outros cinco países.

Apesar de tudo isso, quando questionado pelo MelodicRock.com se gostou de trabalhar com Vince, Steve respondeu que não.

“Prefiro trabalhar com pessoas que, se terão seu nome estampado na capa do álbum, assumam mais controle sobre tudo. Ele meio que deixou isso a cargo de outras pessoas. Acho que estava acostumado a fazer isso no Mötley Crüe, já que os outros três caras meio que faziam tudo (…) Sabe, a primeira música [‘Look in Her Eyes’] tem um solo de guitarra de dois minutos! [Risos.] Eu perguntei a ele: ‘Não deveríamos encurtar um pouco isso?’ Ele respondeu: ‘Que nada’.”

Sem mencionar se a recíproca é verdadeira, Neil, em entrevista a Dave Ling, da Classic Rock, comparou “Exposed” a “Motley Crue”, o disco quase homônimo que sua antiga banda lançou com John Corabi nos vocais em 1994.

“‘Exposed’ foi legal… e tenho certeza de que o disco que o Mötley fez sem mim também foi, mas eu solo não era o Mötley e eles sem mim também não. A magia simplesmente não estava em nenhum dos lados.”

Bozzio Levin Stevens: som para poucos

Steve Stevens finalmente teve a chance de mostrar sua apreciação vitalícia pelo rock progressivo quando se uniu ao baixista Tony Levin e ao baterista Terry Bozzio na explosiva fusão de metal e jazz do Bozzio Levin Stevens (BLS).

“No caso do primeiro álbum, ‘Black Light Syndrome’ (1997), nós nem chegamos a ensaiar”, revelou o guitarrista à Cover Guitarra. “Entramos no estúdio e já começamos a gravar. No segundo disco, ‘Situation Dangerous’ (2000), foi diferente: ensaiamos por cinco dias. [Risos.]”.

Infelizmente para os fãs, o BLS não só nunca mais fará shows como, provavelmente, não deverá gravar novos álbuns. O próprio Stevens explicou o porquê:

“Reunir a banda é um pesadelo, pois somos três músicos muito ocupados. Tivemos que nos empenhar de maneira quase sobre-humana para gravar os dois discos. Isso sem falar que esse tipo de som tem um público muito pequeno, que não compensa em termos financeiros.”

“Flamenco a Go Go”: heavy metal acelerado para violões

Embora tenha levado vinte anos para lançar um álbum dedicado à música flamenca, a adoração de Steve Stevens pelo estilo não surgiu da noite para o dia: um de seus primeiros professores era um guitarrista flamenco e o pai de um de seus colegas de escola pertencia a uma famosa companhia de dança espanhola.

“Para mim, o flamenco sempre foi um tipo de heavy metal acelerado para violões”, define ele. Na sequência, diz o motivo pelo qual o que se ouve em seu segundo disco solo, “Flamenco a Go Go”, apesar do título, não deve ser comparado ao flamenco tradicional.

“O que toco é um instrumento flamenco [violão], mas a música não. Ela tem que se desenvolver, mesmo usando linguagens mais conservadoras. Caso contrário, ela morre. É por isso que adoro música moderna. Meus músicos favoritos são justamente aqueles que estão sempre voltados para o futuro, e não para o passado.”

Preservando essa mentalidade, anos após “Flamenco a Go Go” e já de volta à banda de Billy Idol, Steve uniu forças com o baixista Doug Pinnick (King’s X) e o baterista Brian Tichy no predominantemente instrumental “Memory Crash” (2008), no qual exibe influências de bandas como Pink Floyd e Yes e oferece sua própria interpretação de “Day of the Eagle”, clássico de Robin Trower.

Descrito pela gravadora Magna Carta como “um tour de force sônico eletrizante”, o disco permanece como a última empreitada solo de Stevens até o momento.

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Bill Ward faz 76 anos; veja outros fatos da música em 5 de maio

Foto via Facebook

Hoje, Bill Ward faz 76 anos. O baterista, que nasceu em 5 de maio de 1948, foi um dos fundadores do Black Sabbath, gravando os 9 primeiros álbuns de estúdio, além de “Born Again” (1983). Também trabalhou em carreira solo e como poeta.

Confira outros acontecimentos no mundo da música, especialmente no rock, em dias 5 de maio de outros anos:

-> Hoje, James LaBrie faz 61 anos. O vocalista, que nasceu em 5 de maio de 1963, se consagrou junto ao Dream Theater, banda para a qual entrou em 1991. Também produziu discos em carreira solo e fez parte de outros projetos.

Foto: Gustavo Diakov / @xchicanox

-> Há 11 anos, em 5 de maio de 2013, The Winery Dogs lançava “The Winery Dogs”, seu disco de estreia. Apresentou o supergrupo com Richie Kotzen (voz e guitarra), Billy Sheehan (baixo) e Mike Portnoy (bateria). Originalmente, John Sykes seria o frontman.

-> Há 27 anos, em 5 de maio de 1997, Paul McCartney lançava “Flaming Pie”, seu 10º disco solo. Divulgado após um hiato de 4 anos, o álbum produzido por Jeff Lynne traz participações de Ringo Starr e Linda e James McCartney, respectivamente esposa e filho de Paul.

-> Hoje, Steve Stevens faz 65 anos. O guitarrista, que nasceu em 5 de maio de 1959, ficou famoso por parcerias com Billy Idol, Vince Neil, Ric Ocasek, Michael Jackson, entre outros, além dos trabalhos solo. Ganhou um Grammy em 1987 pelo tema do filme “Top Gun: Ases Indomáveis”.

-> Há 2 anos, o Metallica iniciava uma turnê pela América do Sul com shows em Porto Alegre (05/05), Curitiba (07/05, onde uma fã entrou em trabalho de parto), São Paulo (10/05) e Belo Horizonte (12/05). Greta Van Fleet e Ego Kill Talent abriram as apresentações.

-> Há 21 anos, em 5 de maio de 2003, o Blur lançava “Think Tank”, seu 7º disco de estúdio. Conceitual e focado em temas antiguerra, o álbum tem uma sonoridade mais eclética, indo do eletrônico à world music. Os singles foram “Out of Time”, “Crazy Beat” e “Good Song”.

-> Há 36 anos, em 5 de maio de 1988, o Testament lançava “The New Order”, seu 2º disco de estúdio. Foi o primeiro da banda a registrar boas vendas, com músicas como “Into the Pit”, “The Preacher”, “Trial By Fire” e “Disciples of the Watch”.

-> Hoje, Devin Townsend faz 52 anos. O músico, que nasceu em 5 de maio de 1972, foi descoberto por uma gravadora e começou como vocalista no álbum “Sex & Religion” (1993), de Steve Vai. Depois, fundou o Strapping Young Lad e deu sequência a uma produtiva carreira solo.

-> Há 51 anos, em 5 de maio de 1973, o Nazareth lançava “Razamanaz”, seu 3º disco de estúdio. Primeiro da banda a alcançar boa repercussão, o álbum contou com a produção de Roger Glover, baixista do Deep Purple, com quem o grupo esteve em turnê na época.

-> Há 43 anos, em 5 de maio de 1981, Tom Petty and the Heartbreakers lançavam “Hard Promises”, seu 4º disco de estúdio. Teve participação de Stevie Nicks (Fleetwood Mac) em “Insider”, em dueto com Petty. Marcou a saída do baixista Ron Blair, que voltou em 2002.

-> Há 7 anos, em 5 de maio de 2017, o Blondie lançava “Pollinator”, seu 11º disco de estúdio. O trabalho conta com participações de Joan Jett, John Roberts e Laurie Anderson. “Fun”, “Longe Time”, “Too Much” e “Doom or Destiny” foram os singles.

-> Há 26 anos, em 5 de maio de 1998, o Arch Enemy lançava “Stigmata”, seu 2º disco de estúdio. Foi o único gravado com o baixista Martin Bengtsson e com o baterista Peter Wildoer. Daniel Erlandsson assume as baquetas apenas em “Beast of Man” e “Diva Satanica”.

-> Há 27 anos, em 5 de maio de 1997, o Melvins lançava “Honky”, seu 9º disco de estúdio. Um dos mais experimentais da banda, tem a música “Mombius Hibachi” como destaque. “In the Freaktose the Bugs Are Dying” fecha o álbum com mais de 25 minutos de silêncio.

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