No último álbum do AC/DC, “Power Up” (2020), Phil Rudd é creditado como responsável pelas baquetas. Todavia, não seguiu com a banda para a turnê de divulgação.
Questionado pelo Stuff (via Blabbermouth) se tem intenção de voltar ao grupo, o baterista apelou para a nostalgia.
Rudd mostrou certa mágoa com os colegas de AC/DC, principalmente pelos tempos difíceis que viveu há alguns anos, incluindo prisão domiciliar. Inicialmente, o músico declarou que seu único amigo verdadeiro era o saudoso Bon Scott. Ele ainda disse que a memória do cantor, falecido em 1980, seria a única pessoa — além dos fãs — que o faria voltar ao grupo:
“Quando o Bon morreu, mesmo no AC/DC eu me senti sozinho. Mas eu nunca estive sozinho, pois as pessoas que gostam de música me deixam feliz. As pessoas me perguntam se eu vou tocar com o AC/DC de novo. As únicas pessoas por quem eu faria isso são os fãs. E por Bon. Eu faria isso por Bon.”
Sua vaga é ocupada hoje por Matt Laug. Em outro trecho, ele afirma que, no passado, teria ficado mais chateado por estar fora do grupo.
“Houve um tempo em que pensei que era o fim do meu mundo [não estar com a banda]. Eu só conhecia a vida com o AC/DC. Aquelas pessoas que eu achava que me amavam como um irmão nem sequer me atenderam no telefone.”
Phil Rudd e AC/DC
Rudd não toca ao vivo com o AC/DC desde 2010, ao fim da turnê “Black Ice”. Na excursão de “Rock or Bust”, álbum do qual participou, ele foi substituído por Chris Slade enquanto lidava com acusações judiciais que o impediam de viajar.
Suas últimas atividades foram shows pequenos e participações em 2017 e 2018, mas o baterista voltou a subir em um palco neste ano, com o espetáculo “Full Metal Orchestra”, na Nova Zelândia.
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