Joe Bonamassa é bem próximo de certos colegas de profissão. Nomes como Steve Lukather e Eric Gales, por exemplo, estão entre os seus grandes amigos. Há também uma musicista que o guitarrista é “basicamente casado sem a parte divertida”, nas palavras da própria artista em questão.
Durante recente entrevista à Classic Rock (via Guitar), Bonamassa e Joanne Shaw Taylor refletiram a respeito de sua longa amizade. Ao descrever a relação com o virtuoso, quem considera seu melhor amigo, a guitarrista brincou:
“Somos praticamente casados. Só que sem a parte divertida. Moramos um ao lado do outro em Nashville.”
Os instrumentistas tiveram o primeiro contato em 2008. De lá para cá, não se desgrudaram mais, principalmente por terem um “senso de humor seco e ácido em comum”, segundo Bonamassa. Ele explicou:
“Quando conheci a Joanne, minha vida tinha acabado de mudar. Eu tinha acabado de tocar no Albert Hall pela primeira vez. De repente, havia mais gente esperando para me conhecer no meet and greet do que nos shows de dois anos antes. As coisas ficaram estranhas. Acho que não lidei muito bem com a pressão. E a Joanne me ajudou muito a passar por tudo isso.”
A amizade logo virou uma parceria profissional. Joanne não só faz parte da gravadora fundada por Bonamassa, a Journeyman Records, como também teve discos produzidos pelo músico, “The Blues Album” (2021) e “Nobody’s Fool” (2022), e gravou ao seu lado faixas como “Won’t Be Fooled Again”. De acordo com a artista, há um motivo pelo qual a colaboração funciona tão bem:
“Existe uma confiança enorme entre nós. Isso foi uma grande vantagem quando o Joe começou a me produzir. Gravamos a música ‘Fade Away’, que fala sobre a perda da minha mãe, e ele é uma das poucas pessoas que realmente a conheceu, já que ela faleceu há muito tempo.”
A parceria de Joe Bonamassa e Joanne Shaw Taylor
Apesar de todo esse contexto, Joanne admite ter ficado um pouco nervosa ao trabalhar ao lado do amigo no início. À Reverb na época do lançamento do “The Blues Album”, a artista abriu o jogo e confessou:
“Você sempre fica um pouco nervosa ao entrar em estúdio, especialmente com um produtor com quem nunca trabalhou antes. Com o Joe, somos tão bons amigos há tanto tempo, mas, com certeza, havia um pouco de nervosismo. E, para ser sincera, eu sempre fico um pouco nervosa ao tocar perto do Joe. Não gosto de me apresentar na frente de amigos e familiares. Aí, somando o fato de que ele provavelmente é o guitarrista mais famoso e talentoso do planeta neste momento, fica ainda mais assustador. Isso definitivamente estava na minha cabeça, mas depois de alguns dias relaxando com ele durante a pré-produção, na verdade, acabou nos tornando ainda mais próximos.”
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