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Se Foreigner agora é empresa em vez de banda, virei cliente após o show em SP

Apresentação histórica para fãs de AOR mostrou grupo afiado — com catálogo que se sobrepõe aos autores — e trouxe Lou Gramm para participação curta, mas memorável

Algumas bandas de rock têm redefinido o conceito de… banda de rock. Lynyrd Skynyrd, Quiet Riot, Iron Butterfly, Blackfoot, Molly Hatchet e REO Speedwagon são alguns dos nomes que existiram ou existem sem integrantes originais. Há casos com maior credibilidade, como o Yes — que traz o guitarrista clássico, mas não fundador, Steve Howe —, mas na maior parte das situações gera-se um enorme debate. Virou empresa? O conceito “Demônios da Garoa” pegou mesmo no estilo musical? Nessa seara, que também pode ser expandida para “grupos que seguem com apenas um membro original”, o Foreigner, que se apresentou no último sábado (10) em um nada cheio Espaço Unimed, em São Paulo, é alvo de debate há um bom tempo.

Foto: Gabriel Gonçalves @dgfotografia.show

A história do “estrangeiro”

Antes, é importante dar contexto. E se você conhece a história, talvez seja melhor pular para o subtítulo seguinte, “Validação com a volta de Lou Gramm”. Criado em 1976 por músicos americanos de enorme experiência àquela altura, o Foreigner teve como líderes iniciais o multi-instrumentista Ian McDonald, um dos fundadores do King Crimson, e especialmente o guitarrista Mick Jones, ex-Spooky Tooth e desde os anos 1960 amigo dos Beatles, a ponto de ter tocado em álbuns de George Harrison. Àquela altura, o dono de currículo menos pesado era justamente aquele que mais entregaria suas impressões digitais à iniciativa: Lou Gramm, vocalista notório inicialmente pelo trabalho com o Black Sheep, primeira banda dos EUA a assinar com a gravadora inglesa Chrysalis.

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Uma nevasca fez, indiretamente, com que os destinos de Gramm e Jones se cruzassem. O Black Sheep abria uma turnê do Kiss em 1975 quando o caminhão com seu equipamento sofreu um acidente, devido à pista cheia de gelo. Perderam tudo — e como não tinham grana para adquirir nova aparelhagem, encerraram atividades. Lou havia conhecido Mick no ano anterior e estava livre na hora certa. Era o cantor necessário para o Foreigner, pois, além de extremamente talentoso, acumulava influências externas ao rock. Curiosamente, era o maior fã do gênero na formação, mas sua voz transbordava versatilidade e delicadeza facilmente encontradas em soul music e R&B.

Foto: Gabriel Gonçalves @dgfotografia.show

Em 1980, o Foreigner já não contava com três de seis membros originais (McDonald, o tecladista Al Greenwood e o baixista Ed Gagliardi), mas ninguém reclamava. Após o enorme sucesso dos três primeiros álbuns — “Foreigner” (1977), “Double Vision” (1978) e “Head Games” (1979), todos top 5 na parada americana —, eles continuaram a lançar trabalhos ótimos em qualidade e repercussão. “4” (1982) chegou à primeira posição nos EUA e é quase um greatest hits. “Agent Provocateur” (1984) traz simplesmente “I Want to Know What Love Is”, uma daquelas canções que todo mundo já ouviu mesmo saber quem toca. Foi regravada por nomes que vão de Edson e Hudson a Mariah Carey e recebeu o título de música mais tocada nas rádios americanas na década de 2010, segundo estudo do Escritório Central de Arrecadação e Distribuição (Ecad).

É bem verdade que as coisas nunca mais seriam as mesmas depois deste mega-hit. Gramm, insatisfeito com a sonoridade cada vez mais pop, caiu fora em 1990. Tentaram continuar com outro vocalista, Johnny Edwards, o que não deu certo. O cantor original retornaria em 1992 e permaneceria até 2003, quando, em suas palavras, ficou de saco cheio de ter sua criatividade suprimida por Jones. Curiosamente, tanto ele quanto o Foreigner só lançaram um álbum cada desde o rompimento em questão.

Foto: Gabriel Gonçalves @dgfotografia.show

Com a formação já toda alterada — Dennis Elliott, baterista e único membro fundador ainda não citado, havia saído em 1993 —, o guitarrista e produtor decidiu seguir de vez com outro vocalista: Kelly Hansen, conhecido no underground do hard rock farofa pelo trabalho com o Hurricane. Trouxe ainda Jeff Pilson, baixista ex-Dokken, para ser, também, diretor musical. O Foreigner, que tanto cantou “Juke Box Hero”, virou uma banda jukebox mesmo: uma das primeiras no rock a apostar fortemente na nostalgia e a se dar bem, com shows lotados mesmo trazendo apenas um membro original que nem era o cantor.

Foto: Gabriel Gonçalves @dgfotografia.show

Validação com a presença de Lou Gramm

Nos últimos anos, Mick Jones se afastou das atividades devido a um diagnóstico de Parkinson. O Foreigner anunciou uma turnê de despedida, mas no meio do caminho percebeu que daria para continuar sem seu líder.

E aí chegamos à confusão que é esta banda em 2025, quando vários shows foram anunciados, mas Kelly Hansen não poderá fazer nenhum deles fora dos Estados Unidos. A turnê canadense terá Geordie Brown, que estrelou o musical “Juke Box Hero” em 2019. Na América Latina, confirmaram que Lou Gramm estaria presente, mas sem especificar por quantas músicas — ele já havia participado de apresentações em 2017 e 2018, mas seus 75 anos não lhe permitiriam uma performance completa. Então, o guitarrista Luis Maldonado assumiu o microfone principal.

Foto: Gabriel Gonçalves @dgfotografia.show

Gramm, convidado para esta excursão após a entrada do Foreigner no Rock and Roll Hall of Fame em 2024, pareceu ter sido chamado para dar alguma validação a esta versão sem integrantes originais, especialmente em um território onde o grupo sempre emplacou seus hits, mas cujo público que nunca associou os criadores às obras. Algo que sempre os beneficiou nos Estados Unidos poderia atrapalhá-los num país como o Brasil, onde vieram apenas para duas ocasiões, em 2006 e 2013 e tocaram pela terceira vez, no Espaço Unimed, em São Paulo, no sábado (10).

Funcionou. Quando Lou subiu ao palco para as quatro músicas finais do set, a casa veio abaixo. Parecia que muita gente estava ali só para vê-lo. E ninguém se importou com o desgaste — mais visual do que em poderio vocal — provocado por seus já mencionados 75 anos, tempos de dependência química e consequências de uma cirurgia em 1997 que tirou um tumor cerebral benigno, mas afetou sua hipófise, o fazendo ganhar peso de imediato e perder fôlego. Com o microfone em mãos, o cara segue surpreendentemente bem.

Foto: Gabriel Gonçalves @dgfotografia.show

A abertura

Como forma de tornar a noite de sábado (10) mais atrativa a quem topou comprar ingresso — seja pista premium, mezanino, camarote ou mesas/cadeiras, que substituíram a pista comum —, a Mercury Concerts convocou dois artistas para um show de abertura diferente. Os carismáticos Eric Martin (Mr. Big) e Jeff Scott Soto (Yngwie Malmsteen, Journey etc) repetiram o espetáculo conjunto que realizaram outras vezes no Brasil tendo como banda de apoio a nacional Spektra, com BJ (voz, guitarra e teclados), Leo Mancini (guitarra), Edu Cominato (bateria) e Henrique “Baboom” Canale (baixo).

Foto: Gabriel Gonçalves @dgfotografia.show

Martin, no alto de seus 64 anos e num ritmo incansável de carreira, já não canta como antes e isso é esperado. Mesmo assim, o responsável por de fato abrir o set não fez feio ao interpretar cinco canções, todas referentes aos tempos de Mr. Big: “Daddy, Brother, Lover, Little Boy”, “Take Cover”, “Wild World” (cover de Cat Stevens regravado até por Pepê e Neném no Brasil), “Shine” (com menção ao autor Richie Kotzen) e “Green-Tinted Sixties Mind”.

A Spektra teve boa performance, mas claramente não estava bem ensaiada: Eric precisou lembrar BJ de oferecer co-vocal em “Shine” e orientar Edu — que curiosamente já tocou com o Mr. Big — ao fim para construir um clima na bateria antes da entrada de Soto; Mancini, por sua vez, cometeu alguns erros ao executar a introdução da faixa final desta etapa. Nada que atrapalhasse o andamento, porém.

Foto: Gabriel Gonçalves @dgfotografia.show

Com JSS, a Spektra parecia mais entrosada, até por ambas as partes terem realizado shows em conjunto no passado. Era obrigatório estar na ponta dos cascos, visto que alguns medleys se fizeram presentes no set.

Foto: Gabriel Gonçalves @dgfotografia.show

Ainda assim, houve um desencontro no meio da curta performance: o cantor anunciou “Alive” (faixa do projeto Sons of Apollo) e Mancini começou a tocá-la, mas viu que soava errada. Tentou de novo, ficou esquisito mais uma vez. Percebeu, enfim, que não estava com o instrumento na afinação adequada, mas não conseguiu encontrar a opção correta. Foi necessário puxar “Separate Ways (Worlds Apart)” (Journey), em um set que antes teve uma combinação entre “This House is on Fire” (W.E.T.) + “I’ll Be Waiting” (Talisman), um misto de “Warrior” e “Fool Fool” (Axel Rudi Pell) e a versão de “Crazy” (Seal) nos moldes do Talisman.

Por fim, Soto e Martin se uniram para cantar uma versão esticada de “Livin’ the Life”, faixa presente na trilha sonora do filme “Rock Star” — que traz algumas canções interpretadas por JSS —, e “To Be With You”, hit supremo do Mr. Big. Aqui, sim, sem desencontros evidentes.

Foto: Gabriel Gonçalves @dgfotografia.show

Eric Martin e Jeff Scott Soto — repertório:

Eric Martin

  1. Daddy, Brother, Lover, Little Boy (The Electric Drill Song) (Mr. Big)
  2. Take Cover (Mr. Big)
  3. Wild World (Cat Stevens; versão Mr. Big)
  4. Shine (Mr. Big)
  5. Green-Tinted Sixties Mind (Mr. Big)

Jeff Scott Soto

  1. This House is on Fire (W.E.T) / I’ll Be Waiting (Talisman)
  2. Warrior / Fool Fool (Axel Rudi Pell)
  3. Crazy (Seal; versão Talisman)
  4. Separate Ways (Worlds Apart) (Journey)

Eric Martin + Jeff Scott Soto

  1. Livin’ the Life (Steel Dragon)
  2. To Be With You (Mr. Big)

O show do Foreigner

Após um intervalo de 25 minutos, Luis Maldonado (voz), Jeff Pilson (baixo, teclado), Michael Bluestein (teclado), Bruce Watson (guitarra), Damon Fox (guitarra, baixo) e Chris Frazier (bateria) subiram ao palco do Espaço Unimed pontualmente às 22h e encontraram um público que ainda precisava ser convencido. Era nítida a surpresa de muitos com a presença de Maldonado, anunciado no site da produtora local como guitarrista, na posição de frontman. Seu físico nada imponente e a tenra idade aparente não ajudaram a atrair muita atenção.

O artista de origem mexicana, porém, conseguiu convencer com o mais importante: qualidade vocal. Conforme o set inicial se desenrolou na incrível abertura “Double Vision” — canção de construção pouco óbvia e muito atraente —, o hino hard rock “Head Games” e a Queen-esca “Cold as Ice”, Luis arrebatava cada vez mais fãs com uma interpretação extremamente similar à de Lou Gramm. Numa audição às cegas, qualquer um diria que era uma performance pré-gravada de Gramm em seu auge. Não era. À altura da baladaça “Waiting for a Girl Like You”, quarta do set, aquele jovem cantor de visual pouco alinhado já tinha boa parte do público nas mãos e, em presença de palco, começou a se soltar ainda mais. De forma justa, ao fim desta faixa, Jeff Pilson — quase um co-frontman — puxou o colega e pediu aplausos para ele.

Maldonado e Pilson são os destaques de uma bandaça impecável que se preocupa em executar o repertório de modo mais fiel possível às gravações originais. Há momentos onde as músicas se estendem para incluir algum solo ou interação, mas a sensação na maior parte do tempo é de estar ouvindo o disco, tamanha a perfeição. E sem truques. Nada é pré-gravado, nem mesmo os backing vocals: todo mundo exceto Frazier canta de verdade e deu para perceber quando um ou outro integrante esquecia de ir ao microfone ou chegava atrasado para contribuir neste quesito.

Foto: Gabriel Gonçalves @dgfotografia.show

Uma pena que o set executado no Brasil tenha sido a versão mais curta, com 12 músicas e 1h25min de duração — deu para ver pelo relógio na lateral do palco que eles encerraram tendo 5 minutos de sobra. Em alguns outros países, houve a execução de um set de 14 faixas, incluindo a intrincada “Blue Morning, Blue Day” e a afável “Fool for You Anyway”. Não foi desta vez que o Brasil ouviu este par de canções, mas teve espaço para a dramática balada “That Was Yesterday” — citada por Luis como sua predileta do set —, a roqueira “Dirty White Boy” — com letra sobre Elvis Presley — e o primeiro hit do grupo, “Feels Like the First Time”, aparentemente com execução mais lenta e meio tom abaixo.

A envolvente “Urgent”, com direito a keytar substituindo saxofone e disparo de máquina de fumaça, antecedeu o único momento desnecessário do set: um solo de dez minutos, distribuído em duas metades para teclado e bateria. A partir daí, porém, ocorre o momento mais aguardado, que é a entrada de Lou Gramm.

Foto: Gabriel Gonçalves @dgfotografia.show

Aclamado desde o primeiro passo no palco e da primeira palavra entoada, o frontman original participou da segunda parte de “Juke Box Hero” e cantou inteiras a hard rocker “Long, Long Way from Home”, a superbalada e superhit “I Want to Know What Love Is” e o encerramento “Hot Blooded” — nesta, Luis Maldonado pega uma guitarra e faz um solo tão incrível quanto sua performance vocal ao longo da noite. Lou, por incrível que pareça, não ficou atrás. Cantou tão bem, até mesmo nos tons mais agudos, a ponto de gerar o questionamento: como seria se ele comandasse o set inteiro?

Talvez a gente até consiga descobrir algum dia num futuro próximo, pois tudo pode acontecer nesta firma chamada Foreigner. Gramm encerrou o show dizendo “iremos nos ver em breve”, mas em entrevista a este jornalista, disse que a turnê atual era a “penúltima da banda como a conhecemos”. Não dá para saber o que vai acontecer. Dois anos atrás, este reencontro era impossível, pois Lou criticava abertamente Kelly Hansen por supostamente imitá-lo — algo que Luis faz e, agora, recebe apoio do frontman original.

Surpreendendo ou não, o Foreigner fez um show impecável em São Paulo, ainda que diante de uma plateia menor que o merecido. Execução perfeita de um repertório tão forte que faz muita gente nem se importar com quem o executa, desde que com qualidade. Se esta banda virou empresa, digo com orgulho que virei cliente.

Foto: Gabriel Gonçalves @dgfotografia.show

Foreigner — ao vivo em São Paulo

  • Data: 10 de maio de 2025
  • Local: Espaço Unimed
  • Turnê: Tour 2025
  • Produção: Mercury Concerts

Repertório:

  1. Double Vision
  2. Head Games
  3. Cold as Ice
  4. Waiting for a Girl Like You
  5. That Was Yesterday
  6. Dirty White Boy
  7. Feels Like the First Time
  8. Urgent
  9. Solos de teclado e de bateria
  10. Juke Box Hero (com Lou Gramm)
  11. Long, Long Way From Home (com Lou Gramm)
  12. I Want to Know What Love Is (com Lou Gramm)
  13. Hot Blooded (com Lou Gramm)
Foto: Gabriel Gonçalves @dgfotografia.show

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Igor Miranda
Igor Miranda
Igor Miranda é jornalista formado pela Universidade Federal de Uberlândia (UFU), com pós-graduação em Jornalismo Digital. Escreve sobre música desde 2007. Além de editar este site, é colaborador da Rolling Stone Brasil. Trabalhou para veículos como Whiplash.Net, portal Cifras, revista Guitarload, jornal Correio de Uberlândia, entre outros. Instagram, Twitter e Facebook: @igormirandasite.

2 COMENTÁRIOS

  1. Igor, tive a oportunidade de ver Eric Martin e Jeff Scott Soto na sexta feira a noite, em Limeira. O show foi praticamente o mesmo que está mencionado nessa matéria, mas tem um ponto na resenha que acredito que não represente a realidade. Explico: o Eric Martin é conhecido por ser muito elétrico, brincalhão e provocativo nos shows que não do Mr Big. Em Limeira ele ficou provocando os caras do Spektra a noite toda, chamando o BJ para cantar e tocar, “atrapalhando” o Canales e o Mancini a tocar, pedindo que o Cominato tocasse a condução no final de cada música para que, nas palavras dele ” um anjo subisse ao céu em cada som” e ainda brincou dizendo que ainda bem que ele não era o Matt Star. Quando dividiu o palco com o JSS foi o mesmo comportamento, sacaneando ele a todo momento nas 2 músicas divididas. Enfim, pelo que acompanho, não me parece que ele tenha corrigido ou chamado a atenção da banda, mas somente foi fruto de suas inúmeras brincadeiras. Abraços.

  2. Eu estava lá e achei o show impecável tecnicamente. A banda arrebentou, o Maldonado é realmente impecável e, além de soar muito como o Lou Gramm, tem uma presença de palco incrível. Mas o que eu achei que atrapalhou demais foi essa estrutura não ter sido clara desde o início.
    Por a turnê ter sido vendida como “Foreigner with Lou Gramm”, eu imaginei que o Lou estaria presente em todas as músicas, ou na maioria delas, com vocal de apoio (que eu já sabia que não seria o do Kelly Hansen). Quando o Maldonado entrou e eles foram metendo vários singles de cara, sem mencionar o Lou Gramm em momento algum, eu não sabia bem o que pensar, fiquei confusa. Senti que só comecei a curtir realmente o show a partir da 5a música, quando decidi ignorar a minha confusão e aceitar que talvez o Lou nem entrasse, ou só fizesse uma participação no final, que foi o que aconteceu.
    Mas eu percebi que essa confusão não era só minha, pq ouvi vários comentários ao meu redor de “cadê o Lou Gramm?”. Achei a plateia super morta o show todo, o que foi uma dó, pq a banda arrebentou de verdade, mas a sensação que tive em boa parte foi estar vendo uma banda (MUITO boa) cover do Foreigner.
    Acho que deveriam vender como “Foreigner – special guest: Lou Gramm”. Aí faria mais sentido… Com certeza eu teria curtido muito mais desde o início, já sabendo o que esperar.
    E o que foi aquele solo ETERNO de bateria no meio, pqp… kkkkkk Péssima escolha.

    Ótima resenha! Abraços!

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