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A conquista do Iron Maiden que mais deixa Steve Harris satisfeito

Ao refletir sobre os 50 anos de trajetória da banda, baixista e líder mencionou importante atitude tomada por ele e os colegas: "fomos teimosos"

Ao longo de cinco décadas de trajetória, o Iron Maiden acumulou inúmeros triunfos. Além de prêmios prestigiados e turnês grandiosas, a banda já vendeu mais de 130 milhões de discos ao redor do mundo. Entre todas as conquistas, há uma em especial que enche Steve Harris de orgulho.

Conversando com a Bass Player, o baixista e líder do grupo destacou como ele e os colegas sempre seguiram suas próprias regras e princípios. Descrevendo a si mesmo e aos outros músicos como “teimosos”, o artista explicou que os integrantes nunca deixaram outras pessoas da indústria tomarem as decisões em seus lugares. 

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Ele disse:

“O mais satisfatório é que tivemos sucesso nos nossos próprios termos. Mantivemos certa distância da indústria musical na maior parte do tempo. Fomos teimosos e não deixamos que pessoas das gravadoras nos intimidassem. Já no terceiro álbum [‘The Number of the Beast’], proibimos os executivos da gravadora de entrarem no estúdio. Eles estavam enlouquecendo porque o segundo single era muito diferente do anterior, que tinha sido um sucesso. Simplesmente mandamos eles saírem!”

Em seguida, Harris deu um importante conselho para quem trabalha com música e aproveitou para elogiar o empresário da Donzela de Ferro, Rod Smallwood

“Você precisa ser firme em suas convicções e não fazer o que não quer fazer. Tivemos sorte de ter um empresário muito bom. Dizemos a ele o que queremos fazer, e ele vai lá e faz acontecer. Ele é como um escudo contra os ataques que poderíamos receber das gravadoras.”

Durante outras ocasiões, os membros do Maiden exemplificaram situações em que bateram de frente com a própria gravadora. Segundo Harris, por exemplo, a banda discutiu com a EMI a respeito do engavetamento do álbum ao vivo “Beast Over Hammersmith”, gravado em 1982.

Antes, em 1980, ainda com o vocalista Paul Di’Anno na formação, o Maiden também recusou cantar com playback em apresentação no famoso programa de TV britânico “Top of the Pops”. Rod Smallwood contou para a BBC (via Classic Rock): 

“Nós havíamos dito anteriormente à nossa gravadora EMI que nunca faríamos ‘TOTP’ a menos que o fizéssemos ao vivo. Afinal, éramos uma banda de metal, não um grupo pop.”

Iron Maiden e a “Run For Your Lives” Tour

O Iron Maiden já tem muitos compromissos agendados para 2025. Celebrando 50 anos de história, a banda embarcará na turnê “Run for Your Lives” pela Europa entre maio e agosto.

Será a primeira série de shows desde a saída do baterista Nicko McBrain, que deu adeus aos palcos nas apresentações realizadas em São Paulo, no Allianz Parque, nos dias 6 e 7 de dezembro. Simon Dawson, companheiro de Harris no British Lion, ocupará a função.

Outros continentes ainda não fazem parte da agenda, mas há expectativas para mais datas. No anúncio, o grupo sinalizou a continuação do giro em 2026 — e durante os shows no Brasil, o vocalista Bruce Dickinson disse que eles retornariam em até dois anos.

A turnê “Run for Your Lives” apresentará um repertório focado nos nove primeiros álbuns. Ou seja: do trabalho de estreia homônimo, de 1980, até “Fear of the Dark”, de 1992.

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Maria Eloisa Barbosa
Maria Eloisa Barbosahttps://igormiranda.com.br/
Maria Eloisa Barbosa é jornalista, 24 anos, formada pela Faculdade Cásper Líbero. Colabora com o site Keeping Track e trabalha como assistente de conteúdo na Rádio Alpha Fm, em São Paulo.

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