Garbage e L7 realizaram, na noite da última sexta-feira (21), a primeira de três apresentações conjuntas no Brasil. As bandas tocaram no Sacadura 154, casa na zona central do Rio de Janeiro. Fotos, vídeos e informações a seguir foram disponibilizadas pela repórter fotográfica Paty Sigiliano (@patysigiliano_photos), que acompanhou os shows.
Subindo primeiro ao palco, o L7 executou um repertório de aproximadamente uma hora e com 16 músicas, seis delas oriundas de “Bricks Are Heavy” (1992), seu álbum mais popular. “Hungry for Stink” (1994) e “The Beauty Process: Triple Platinum” (1997) foram representados com três canções cada. Do último citado, surpreendeu a inclusão de “The Beauty Process”, tocada apenas pena quarta vez desde a reunião, em 2014.
Em entrevista a este que vos escreve para a Rolling Stone Brasil, a vocalista e guitarrista Donita Sparks havia adiantado que o setlist não passaria por grandes mudanças em comparação ao que se mostrou em compromissos de 2024. Há motivo: a baterista Dee Plakas se submeteu a uma cirurgia no joelho em janeiro último, o que afetou a rotina de ensaios. A guitarrista Suzi Gardner e a baixista Jennifer Finch completam a formação.
Como grande novidade, “Pretend We’re Dead” teve a participação de quase todos os integrantes do Garbage. Foram vistos no palco a vocalista Shirley Manson, o baterista Butch Vig (que produziu a canção e todo o álbum “Bricks Are Heavy”), o guitarrista Duke Erikson e a baixista de turnês Nicole Fiorentino. Completa o lineup o guitarrista Steve Marker.
O setlist impresso à disposição no palco previa ainda uma décima sétima canção, escrita apenas como “Lorenz”. Pode se tratar de “Lorenza, Giada, Alessandra”, canção de “The Beauty Process: Triple Platinum” que não é tocada ao vivo desde 2000. Estava marcada para execução no início do bis, antes do encerramento com “Fast and Frightening”.
Por sua vez, o Garbage ofereceu um show de aproximadamente 1h30, percorrendo em especial seus dois primeiros álbuns: a estreia homônima de 1995 e “Version 2.0” (1998), com sete e seis músicas, respectivamente. Em relação ao debut, uma das faixas é “#1 Crush”, que não consta no tracklist convencional, mas saiu como bônus da edição japonesa.
A base do repertório é similar à executada nos outros shows da turnê sul-americana, que passou por Colômbia, Chile e Argentina antes de chegar ao Brasil. O tempo de apresentação se mostrou um pouco menor porque o L7 se juntou à programação na etapa nacional.
Várias canções contempladas especialmente na primeira metade do set não apareceram tanto nos shows realizados pelo grupo em 2024. Alguns resgates foram ainda mais alé, como “Fix Me”, trazida de volta após uma década; “Empty”, esquecida dos setlists desde 2019; e “Milk”, recuperada ano passado após uma ausência de oito anos.
Mais ao fim da apresentação, Shirley Manson desceu para a galera e cantou “When I Grow Up”, faixa única do bis e responsável por encerrar a noite.
A turnê de Garbage e L7 continua ao longo do fim de semana. As bandas se apresentam neste sábado (22) no Terra SP, em São Paulo, e domingo (23) no Ópera de Arame, em Curitiba. Nestas cidades, The Mönic fará a abertura.
Confira abaixo os setlists executados por ambas as bandas, além de fotos das duas apresentações.
Garbage:
- Queer
- Fix Me Now
- Empty
- The Men Who Rule the World
- Wicked Ways (com trechos de “Personal Jesus”, do Depeche Mode)
- The Trick Is to Keep Breathing
- Wolves
- Cup of Coffee
- Vow
- Special
- Stupid Girl
- Only Happy When It Rains
- Milk
- #1 Crush
- I Think I’m Paranoid
- Cherry Lips (Go Baby Go!)
- Push It
Bis: - When I Grow Up
L7:
- The Beauty Process
- Scrap
- Monster
- Fuel My Fire
- One More Thing
- Stadium West
- Andres
- Must Have More
- Bad Things
- Stuck Here Again
- Everglade
- Dispatch From Mar-a-Lago
- Shove
- Pretend We’re Dead (com integrantes do Garbage)
- Shitlist
Bis: - Fast and Frightening
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