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O álbum do Jethro Tull que mudou a vida de Ian Anderson

Lançamento permitiu que a banda chegasse a mais países e deu início a uma fase de alta produtividade

Em 2021, Ian Anderson foi convidado a listar os 10 álbuns que mudaram sua vida. O ranking foi quase todo ocupado por suas influências. Entretanto, uma das posições acabou dedicada ao Jethro Tull.

A Classic Rock ficou a cargo do convite. Em meio a discos que o músico escutou bastante ao longo de sua trajetória, está “Aqualung” (1971), quarto álbum de estúdio de sua própria banda.

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Ian declarou:

“A única peça de música que realmente mudou minha vida, certamente de forma material, foi ‘Aqualung’. Tivemos pouco sucesso antes dele, mas esse álbum nos estabeleceu em todo o mundo. De qualquer forma, foi um processo gradual – não espalhou sua mensagem em 1971 ou 1972 – vendeu de forma contínua por anos e anos.”

Anderson relembrou que foi a partir de “Aqualung” que o Jethro Tull começou a tocar em países mais distantes. O frontman continuou:

“O álbum nos levou para a Rússia Soviética, o leste da Europa, os regimes fascistas da América Latina e todo lugar. Fomos longe. Foi a peça musical que mais mudou minha vida, pessoalmente. Me adquiriu a oportunidade de lançar álbuns ainda mais aventureiros, e tão importante quanto, eu pude ir a todos esses lugares tocar ao vivo.”

O disco representou o início de uma era de ouro para o Jethro Tull. No ano seguinte, foi lançado o também clássico “Thick as a Brick” (1972), dando início a um período prolífico que durou até o fim da década.

Jethro Tull e “Aqualung”

Lançado em 19 de março de 1971, “Aqualung” é conceitual, abordando “a distinção entre Deus e religião”. É o disco mais vendido do Jethro Tull, tendo cerca de 7 milhões de cópias comercializadas em todo o mundo.

Marcou as estreias do baixista Jeffrey Hammond e do pianista John Evan, além de ter sido o último com o baterista Clive Bunker. Foi um dos primeiros álbuns gravados nos estúdios da Island Records em Basing Street, Londres. Ao mesmo tempo o Led Zeppelin registrava “Led Zeppelin IV” no local.

Sobre Ian Anderson

Nascido em Dunfermline, Escócia, Ian Scott Anderson começou a se interessar por música graças aos discos de jazz e big bands do pai, além da primeira geração do rock and roll.

Destacou-se como vocalista e multi-instrumentista no Jethro Tull. A banda vendeu mais de 60 milhões de discos em todo o mundo, fundindo influências prog, folk e de hard rock em sua sonoridade.

Também deu início a uma carreira solo na década de 1980. Nos últimos anos, os dois grupos se tornaram um só, levando o nome do conjunto.

Produziu e participou de discos do Steelye Span, Renaissance, Blackmore’s Night, Honeymoon Suite, The Darkness, Uriah Heep, James Taylor e Billy Sherwood, entre outros.

Foi nomeado membro da Ordem do Império Britânico e Doutor Honorário em Letras pela Universidade de Abertay, em reconhecimento às contribuições à cultura local.

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André Luiz Fernandes
André Luiz Fernandes
André Luiz Fernandes é jornalista formado pela Universidade Metodista de São Paulo (UMESP). Interessado em música desde a infância, teve um blog sobre discos de hard rock/metal antes da graduação e é considerado o melhor baixista do prédio onde mora. Tem passagens por Ei Nerd e Estadão.

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