Para os headbangers mais conservadores, nomes como o Slipknot não se encaixam exatamente no padrão do que uma banda de metal deveria ser – em suas próprias convicções. Jim Root deu sua opinião sobre isso e, por incrível que pareça, ele concorda em partes com essa visão.
O guitarrista discutiu o tema em entrevista ao canal The Captain of Andertons Music (com transcrição do Ultimate Guitar). Para o mascarado, o gênero musical de um artista é algo secundário e ele concorda que seu grupo não esteja entre aqueles que são considerados mais pesados pela definição clássica.
Jim disse:
“É realmente importante não colocar limites no que você pode fazer, criativamente. Como ser ‘generizado’, eu acho – por falta de um termo melhor. Muitos puristas não gostam dessa ideia. E muita gente vai dizer que não somos uma banda de metal, e eu não discordaria delas. Quando você ouve algo de death metal norueguês, ou algumas coisas antigas, do final dos anos 80, início dos 90, nós definitivamente não somos tão pesados assim.”
Root ainda analisou a própria definição de “som pesado”, já que há diversas formas de interpretar isso. O guitarrista continuou:
“Qual é a sua definição de pesado? Isso significa rápido e com palhetadas como uma metralhadora, ou isso significa realmente algo lento, lamacento, meio-tempo e coisas assim? Eu não sei. Também ainda não decifrei esse código.”
Slipknot é pop?
Ao seguir no assunto, Jim Root chegou a cogitar uma definição pop para a sonoridade do Slipknot. O músico afirma que também não discordaria se a banda fosse rotulada dessa forma — como já aconteceu. O artista concluiu:
“Eu estive em um podcast aqui há algum tempo, e o cara disse: ‘bem, vocês são meio que uma banda realmente pop, não são?’. E eu não poderia discordar disso também. Porque, para mim, pop e classic rock e alguns dos arranjos mais simples são aqueles que têm mais impacto e significam mais, e também deixam os vocais fazerem o que eles precisam fazer.”
A visão de Root corrobora com sua experiência musical. Além do Slipknot, o guitarrista esteve com o vocalista Corey Taylor também no Stone Sour, grupo que apresentava uma abordagem sonora mais convencional do que o bando de mascarados. Ele saiu do projeto em 2014, seis anos antes do hiato.
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