“Hail to the King” é um dos trabalhos mais populares do Avenged Sevenfold. Lançado em agosto de 2013, o sexto disco de estúdio da banda trouxe elementos mais “tradicionais” do heavy metal e alcançou o primeiro lugar da parada americana Billboard 200. Só em sua primeira semana, vendeu 159 mil cópias nos Estados Unidos.
Apesar do sucesso comercial, M. Shadows acredita que o álbum contém a pior música da carreira da banda. O vocalista atribuiu o título a “Crimson Day”, sexta faixa do tracklist.
Conversando recentemente com Bradley Hall, o cantor descreveu a canção como “descartável”. Ainda afirmou que, ao seu ver, ele e os colegas lançaram baladas muito melhores em sua discografia, o que só evidencia ainda mais seu desapreço.
Conforme transcrição do Loudwire, ele disse:
“Eu acho que ‘Crimson Day’ é uma música descartável. Não é uma boa balada. Nós fizemos baladas muito melhores. Acho que nós sempre fizemos baladas muito boas. ‘Crimson Day’ está na posição mais baixa da minha lista de coisas que já fizemos.“
Segundo o guitarrista Synyster Gates para a MusicRadar, a sonoridade de “Crimsom Day” acabou influenciada por nomes como Elton John, Ozzy Osbourne e Led Zeppelin. Já a inspiração para a letra veio do nascimento do primeiro filho de M. Shadows, River, em 2012. À revista Kerrang no ano seguinte, de acordo com o Song Facts, o vocalista contou:
“Tive um filho no verão passado. Então a história da música uniu a perda de Jimmy [The Rev, baterista que morreu em 2009] com uma nova vida. Tentei compor de uma forma que pudesse ser significativa para pessoas que têm alguém que amam em suas vidas. Para mim, é sobre meu filho.”
Avenged Sevenfold e “Hail to the King”
“Hail to the King” foi o único disco do Avenged Sevenfold gravado pelo baterista Arin Ilejay. Chegou ao primeiro lugar de seis paradas, incluindo Brasil, Reino Unido e Estados Unidos, onde ganhou disco de ouro pelas mais de 500 mil cópias vendidas.
De acordo com M. Shadows, o grupo apostou numa sonoridade simplificada para aumentar o alcance de seu trabalho. Inicialmente, ao definir “Hail to the King” como “um disco muito simplista”, o vocalista declarou em entrevista a Silvio Essinger para o jornal O Globo:
“Tínhamos uma missão, estávamos cansados de ser aquela banda que entra num bar e não ouve nenhuma música sua tocando. Então, tentamos fazer um disco que girasse em torno dos grandes riffs, da simplicidade, de uma ode ao passado, e acho que acertamos em cheio.”
Reconhecendo os argumentos positivos e negativos que permeiam o álbum, o cantor afirmou que a criação de outro sucesso nesse formato está sempre ao alcance da banda. Porém, não é o caminho que eles optam por seguir.
“Talvez você possa argumentar que os fãs de rock hoje em dia queiram algo simples e cativante, mas você também pode dizer que ‘ei, esse disco é uma m#rda porque vocês são músicos muito melhores do que isso’. Sei que, mesmo correndo o risco de soar arrogante, podemos fazer um disco como esse sempre que quisermos.”
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