Mudvayne faz show morno no Knotfest e não se prova em meio a revival do nu metal

Apresentação inaugural da banda no Brasil ficou marcada por interrupção após derrubada de grade na plateia e apelo somente nas músicas finais

O Mudvayne foi a última banda a se apresentar antes do Slipknot no palco principal do Knotfest Brasil 2024 no último sábado (19). O público, que começava a se aglomerar em frente ao Knotstage, chegou a derrubar uma das grades de separação dentro do setor premium.

Em função disso, a apresentação foi interrompida logo em seu início, após “Not Falling” e “Silenced”, duas músicas do álbum “The End of All Things to Come” (2002), disco de ouro nos Estados Unidos no início deste milênio, não terem despertado reações tão explosivas assim. Não ajudou muito o emocionado vocalista Chad Gray pedir ao público que desse dois passos atrás para o restabelecimento das barricadas.

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Foto: @flashbang via @30e

Em sua estreia no Brasil, a banda já aclimatou o público para a atração seguinte do Knotstage com sua maquiagem de filme de terror, com pouco uso de iluminação num palco principal bem escuro. Apesar da sonoridade do grupo de nu metal do estado americano de Illinois também remeter ao Slipknot em seus primórdios, o show só esquentou mesmo em sua reta final de sua apresentação de aproximadamente uma hora.

O grupo, vale lembrar, veio ao país sem um de seus membros fundadores: o guitarrista Greg Tribbett, que se afastou temporariamente devido a problemas familiares. Em sua vaga está Marcus Rafferty, que tem excursionado com a banda desde sua volta, em 2021, como guitarrista rítmico. Gray, o baixista Ryan Martinie e o baterista Matthew McDonough completam o lineup. Há ainda um músico que ocupa o posto de Rafferty, de nome não anunciado.

Leia também:  Resenha: Ratos de Porão se recusa a ficar “no porão” do Knotfest 2024

Depois de o estádio acender as lanternas dos celulares para a introspectiva “World So Cold”, os hits “Happy?” e “Dig”, do trabalho de estreia “L.D. 50” (2000), despertaram cantorias e encerraram bem um show morno na maior parte do tempo. Depois de retornar de um hiato de dez anos, porém, é difícil enxergar vida ao Mudvayne além da atual onda de nostalgia do nu metal.

*Este é um texto somente sobre o show do Mudvayne no Knotfest Brasil. A cobertura completa do festival será publicada em breve. Fique de olho no site IgorMiranda.com.br e nas redes, especialmente Instagram.

Foto: @flashbang via @30e

Repertório – Mudvayne:

  1. Not Falling
  2. Silenced
  3. Internal Primates Forever
  4. Fall Into Sleep
  5. -1
  6. Death Blooms
  7. Dull Boy
  8. Determined
  9. Under My Skin
  10. Nothing to Gein
  11. World So Cold
  12. Happy?
  13. Dig
Foto: @flashbang via @30e

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Thiago Zuma
Thiago Zuma
Formado em Direito na PUC-SP e Jornalismo na Faculdade Cásper Líbero, Thiago Zuma, 43, abandonou a vida de profissional liberal e a faculdade de História na USP para entrar no serviço público, mas nunca largou o heavy metal desde 1991, viajando o mundo para ver suas bandas favoritas, novas ou velhas, e ocasionalmente colaborando com sites de música.

4 COMENTÁRIOS

  1. Bom dia! Igor, só pra retificar: Mudvayne não foi a última banda antes do Slipknot pois depois deles, Ratos de Porão tocaram no Maggot Stage. Abraços!

    • Bom dia, Willian. Muito obrigado pelo comentário e por ter lido o texto. Mas a frase original está correta: o Mudvayne foi a última banda a se apresentar antes do Slipknot no palco principal do Knotfest Brasil 2024 no sábado. O Ratos de Porão tocou justamente no Maggot Stage, que era o palco secundário. Abraço!

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O Mudvayne foi a última banda a se apresentar antes do Slipknot no palco principal do Knotfest Brasil 2024 no último sábado (19). O público, que começava a se aglomerar em frente ao Knotstage, chegou a derrubar uma das grades de separação dentro do setor premium.

Em função disso, a apresentação foi interrompida logo em seu início, após “Not Falling” e “Silenced”, duas músicas do álbum “The End of All Things to Come” (2002), disco de ouro nos Estados Unidos no início deste milênio, não terem despertado reações tão explosivas assim. Não ajudou muito o emocionado vocalista Chad Gray pedir ao público que desse dois passos atrás para o restabelecimento das barricadas.

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Em sua estreia no Brasil, a banda já aclimatou o público para a atração seguinte do Knotstage com sua maquiagem de filme de terror, com pouco uso de iluminação num palco principal bem escuro. Apesar da sonoridade do grupo de nu metal do estado americano de Illinois também remeter ao Slipknot em seus primórdios, o show só esquentou mesmo em sua reta final de sua apresentação de aproximadamente uma hora.

O grupo, vale lembrar, veio ao país sem um de seus membros fundadores: o guitarrista Greg Tribbett, que se afastou temporariamente devido a problemas familiares. Em sua vaga está Marcus Rafferty, que tem excursionado com a banda desde sua volta, em 2021, como guitarrista rítmico. Gray, o baixista Ryan Martinie e o baterista Matthew McDonough completam o lineup. Há ainda um músico que ocupa o posto de Rafferty, de nome não anunciado.

Leia também:  Slipknot festeja como se fosse 1999 — ou não — no 2º dia do Knotfest

Depois de o estádio acender as lanternas dos celulares para a introspectiva “World So Cold”, os hits “Happy?” e “Dig”, do trabalho de estreia “L.D. 50” (2000), despertaram cantorias e encerraram bem um show morno na maior parte do tempo. Depois de retornar de um hiato de dez anos, porém, é difícil enxergar vida ao Mudvayne além da atual onda de nostalgia do nu metal.

*Este é um texto somente sobre o show do Mudvayne no Knotfest Brasil. A cobertura completa do festival será publicada em breve. Fique de olho no site IgorMiranda.com.br e nas redes, especialmente Instagram.

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Repertório – Mudvayne:

  1. Not Falling
  2. Silenced
  3. Internal Primates Forever
  4. Fall Into Sleep
  5. -1
  6. Death Blooms
  7. Dull Boy
  8. Determined
  9. Under My Skin
  10. Nothing to Gein
  11. World So Cold
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Formado em Direito na PUC-SP e Jornalismo na Faculdade Cásper Líbero, Thiago Zuma, 43, abandonou a vida de profissional liberal e a faculdade de História na USP para entrar no serviço público, mas nunca largou o heavy metal desde 1991, viajando o mundo para ver suas bandas favoritas, novas ou velhas, e ocasionalmente colaborando com sites de música.

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  1. Bom dia! Igor, só pra retificar: Mudvayne não foi a última banda antes do Slipknot pois depois deles, Ratos de Porão tocaram no Maggot Stage. Abraços!

    • Bom dia, Willian. Muito obrigado pelo comentário e por ter lido o texto. Mas a frase original está correta: o Mudvayne foi a última banda a se apresentar antes do Slipknot no palco principal do Knotfest Brasil 2024 no sábado. O Ratos de Porão tocou justamente no Maggot Stage, que era o palco secundário. Abraço!

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