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Jake E. Lee é baleado em Las Vegas; músico deve se recuperar totalmente

Informação foi confirmada pela equipe de empresariamento do guitarrista, notório pelos trabalhos com Ozzy Osbourne e Badlands

O guitarrista Jake E. Lee foi baleado na madrugada desta terça-feira (15) em Las Vegas, nos Estados Unidos. A informação foi confirmada pela equipe que gerencia a carreira do músico, conhecido pelos trabalhos com Ozzy Osbourne, Badlands e Red Dragon Cartel.

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De acordo com um comunicado, Lee sofreu vários tiros, mas está “bem e totalmente consciente” em uma unidade de terapia intensiva (UTI) em um hospital na mesma cidade. Espera-se que ele se recupere totalmente.

Ainda segundo a nota, as autoridades de Las Vegas acreditam que o tiroteio tenha ocorrido de forma completamente aleatória. Na ocasião, o músico de 67 anos levava seu cachorro para passear nas primeiras horas da manhã.

O texto complementa:

“Como o incidente está sob investigação policial, nenhum outro comentário será feito. Lee e sua família apreciam o respeito à privacidade deles neste momento.”

Sobre Jake E. Lee

Nascido em Norfolk, Virginia, Estados Unidos, Jakey Lou Williams começou a tocar piano aos 6 anos, passando para a guitarra aos 13, influenciado pelos discos de rock da irmã.

Sua primeira banda foi o Teaser, nome em homenagem a um dos discos solo de Tommy Bolin (Deep PurpleJames Gang), de quem é ávido fã. A seguir, tocou no Mickey Ratt (futuro Ratt), Rough Cutt e se juntou brevemente ao Dio.

Entrou para a banda de Ozzy Osbourne em 1983, gravando os álbuns Bark at the Moon e The Ultimate Sin. Entre as turnês, se apresentou com o Madman na primeira edição do Rock in Rio.

No final dos anos 1980 formou o supergrupo Badlands, com o vocalista Ray Gillen, o baixista Greg Chaisson e o baterista Eric Singer – este último substituído por Jeff Martin após o primeiro disco. Após anos afastado dos holofotes, ressurgiu com o Red Dragon Cartel.

Problemas de saúde

Jake E. Lee esteve afastado da mídia há alguns anos. Alguns rumores indicavam que o músico passava por alguns problemas de saúde que impediram o prosseguimento da carreira. Recentemente, o próprio se manifestou, corrigindo algumas informações e confirmando outras.

Em entrevista deste mês ao Tone-Talk, o artista revelou ter sido vítima de um erro médico. Inicialmente, havia sido diagnosticado com síndrome do túnel do carpo – o que bate com os rumores que vieram a público através de Greg Chaisson. No entanto, após alguns exames, se constatou que o problema era outro.

Ele contou, conforme transcrição do Blabbermouth:

“Pensei que tinha síndrome do túnel do carpo. Fui a um neurologista, enfiaram agulhas em mim e depois me eletrocutaram. Disseram que eu tinha síndrome do túnel do carpo. Então marquei uma consulta com uma cirurgiã de pulso, o que demorou um pouco. Ela pediu alguns raios X, o que ninguém tinha feito até então. Quando chegaram os resultados, ela disse: ‘Você não tem síndrome do túnel do carpo. Se alguém tivesse tirado um raio X do seu pulso, teria visto’.”

O diagnóstico definitivo indicava outra situação, proveniente do desgaste e avanço do tempo.

“Aparentemente não tenho mais cartilagem na mão direita e muito pouco na esquerda, embora a segunda não me incomode. É osso com osso, esfregando um no outro. Agora estou tomando injeções de cortisona no pulso — muito divertido — e fazendo fisioterapia para fortalecer os músculos ao redor, faço muitos alongamentos. É sobre controle da dor agora. É isso ou fundir os ossos, o que eu acho que Steve Morse fez. E isso mudará seu estilo de tocar. Se você fundir isso, agora é tudo cotovelo — talvez dedos, eu acho. Então eu vou ter cotovelo de tenista. Então ela disse que recomenda controle da dor. ‘Vamos ver se conseguimos fazer você tocar sem fundir os ossos’, o que parece bem radical.”

Voltando a tocar através do controle da dor

A princípio, os recursos utilizados parecem estar fazendo efeito. A ponto de Jake E. Lee já planejar uma retomada de atividades.

“Está melhor. Estou tocando de novo. Por quatro ou cinco anos eu realmente não toquei muito, a menos que tivesse uma ideia de música, o que sempre acontece quando você está adormecendo. Então eu pegava a guitarra e colocava a ideia no papel. Tenho um monte de ideias. Eu tenho tocado. Não dói tanto. Eu sinto que tudo está melhorando, então eu não vou fazer cirurgia. Vou aprender a tocar mais apoiado no cotovelo. Mas eu ainda tenho essa opção com o pulso e lidar com a dor.”

A ideia inicial é voltar de onde parou, divulgando o segundo álbum do Red Dragon Cartel, que teve a turnê interrompida pelo motivo que todos sabemos.

“Voltei a tocar há dois meses, mais ou menos. Quero terminar a turnê de ‘Patina’, do Red Dragon Cartel, que foi cancelada por causa da Covid. Depois, quem sabe fazer mais algumas gravações. Vamos ver no que isso vai dar.”

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Igor Miranda
Igor Miranda
Igor Miranda é jornalista formado pela Universidade Federal de Uberlândia (UFU), com pós-graduação em Jornalismo Digital. Escreve sobre música desde 2007. Além de editar este site, é colaborador da Rolling Stone Brasil. Trabalhou para veículos como Whiplash.Net, portal Cifras, revista Guitarload, jornal Correio de Uberlândia, entre outros. Instagram, Twitter e Facebook: @igormirandasite.

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O guitarrista Jake E. Lee foi baleado na madrugada desta terça-feira (15) em Las Vegas, nos Estados Unidos. A informação foi confirmada pela equipe que gerencia a carreira do músico, conhecido pelos trabalhos com Ozzy Osbourne, Badlands e Red Dragon Cartel.

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De acordo com um comunicado, Lee sofreu vários tiros, mas está “bem e totalmente consciente” em uma unidade de terapia intensiva (UTI) em um hospital na mesma cidade. Espera-se que ele se recupere totalmente.

Ainda segundo a nota, as autoridades de Las Vegas acreditam que o tiroteio tenha ocorrido de forma completamente aleatória. Na ocasião, o músico de 67 anos levava seu cachorro para passear nas primeiras horas da manhã.

O texto complementa:

“Como o incidente está sob investigação policial, nenhum outro comentário será feito. Lee e sua família apreciam o respeito à privacidade deles neste momento.”

Sobre Jake E. Lee

Nascido em Norfolk, Virginia, Estados Unidos, Jakey Lou Williams começou a tocar piano aos 6 anos, passando para a guitarra aos 13, influenciado pelos discos de rock da irmã.

Sua primeira banda foi o Teaser, nome em homenagem a um dos discos solo de Tommy Bolin (Deep PurpleJames Gang), de quem é ávido fã. A seguir, tocou no Mickey Ratt (futuro Ratt), Rough Cutt e se juntou brevemente ao Dio.

Entrou para a banda de Ozzy Osbourne em 1983, gravando os álbuns Bark at the Moon e The Ultimate Sin. Entre as turnês, se apresentou com o Madman na primeira edição do Rock in Rio.

No final dos anos 1980 formou o supergrupo Badlands, com o vocalista Ray Gillen, o baixista Greg Chaisson e o baterista Eric Singer – este último substituído por Jeff Martin após o primeiro disco. Após anos afastado dos holofotes, ressurgiu com o Red Dragon Cartel.

Problemas de saúde

Jake E. Lee esteve afastado da mídia há alguns anos. Alguns rumores indicavam que o músico passava por alguns problemas de saúde que impediram o prosseguimento da carreira. Recentemente, o próprio se manifestou, corrigindo algumas informações e confirmando outras.

Em entrevista deste mês ao Tone-Talk, o artista revelou ter sido vítima de um erro médico. Inicialmente, havia sido diagnosticado com síndrome do túnel do carpo – o que bate com os rumores que vieram a público através de Greg Chaisson. No entanto, após alguns exames, se constatou que o problema era outro.

Ele contou, conforme transcrição do Blabbermouth:

“Pensei que tinha síndrome do túnel do carpo. Fui a um neurologista, enfiaram agulhas em mim e depois me eletrocutaram. Disseram que eu tinha síndrome do túnel do carpo. Então marquei uma consulta com uma cirurgiã de pulso, o que demorou um pouco. Ela pediu alguns raios X, o que ninguém tinha feito até então. Quando chegaram os resultados, ela disse: ‘Você não tem síndrome do túnel do carpo. Se alguém tivesse tirado um raio X do seu pulso, teria visto’.”

O diagnóstico definitivo indicava outra situação, proveniente do desgaste e avanço do tempo.

“Aparentemente não tenho mais cartilagem na mão direita e muito pouco na esquerda, embora a segunda não me incomode. É osso com osso, esfregando um no outro. Agora estou tomando injeções de cortisona no pulso — muito divertido — e fazendo fisioterapia para fortalecer os músculos ao redor, faço muitos alongamentos. É sobre controle da dor agora. É isso ou fundir os ossos, o que eu acho que Steve Morse fez. E isso mudará seu estilo de tocar. Se você fundir isso, agora é tudo cotovelo — talvez dedos, eu acho. Então eu vou ter cotovelo de tenista. Então ela disse que recomenda controle da dor. ‘Vamos ver se conseguimos fazer você tocar sem fundir os ossos’, o que parece bem radical.”

Voltando a tocar através do controle da dor

A princípio, os recursos utilizados parecem estar fazendo efeito. A ponto de Jake E. Lee já planejar uma retomada de atividades.

“Está melhor. Estou tocando de novo. Por quatro ou cinco anos eu realmente não toquei muito, a menos que tivesse uma ideia de música, o que sempre acontece quando você está adormecendo. Então eu pegava a guitarra e colocava a ideia no papel. Tenho um monte de ideias. Eu tenho tocado. Não dói tanto. Eu sinto que tudo está melhorando, então eu não vou fazer cirurgia. Vou aprender a tocar mais apoiado no cotovelo. Mas eu ainda tenho essa opção com o pulso e lidar com a dor.”

A ideia inicial é voltar de onde parou, divulgando o segundo álbum do Red Dragon Cartel, que teve a turnê interrompida pelo motivo que todos sabemos.

“Voltei a tocar há dois meses, mais ou menos. Quero terminar a turnê de ‘Patina’, do Red Dragon Cartel, que foi cancelada por causa da Covid. Depois, quem sabe fazer mais algumas gravações. Vamos ver no que isso vai dar.”

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Igor Miranda é jornalista formado pela Universidade Federal de Uberlândia (UFU), com pós-graduação em Jornalismo Digital. Escreve sobre música desde 2007. Além de editar este site, é colaborador da Rolling Stone Brasil. Trabalhou para veículos como Whiplash.Net, portal Cifras, revista Guitarload, jornal Correio de Uberlândia, entre outros. Instagram, Twitter e Facebook: @igormirandasite.

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