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Jake E. Lee atualiza estado de saúde e diz ter voltado a tocar

Guitarrista segue em tratamento para controlar a dor após ter sido vítima de um diagnóstico equivocado

O guitarrista Jake E. Lee estava afastado da mídia há alguns anos. Alguns rumores indicavam que o músico passava por alguns problemas de saúde que impediram o prosseguimento da carreira. Recentemente, o próprio se manifestou, corrigindo algumas informações e confirmando outras.

Em entrevista ao Tone-Talk, o artista revelou ter sido vítima de um erro médico. Inicialmente, havia sido diagnosticado com síndrome do túnel do carpo – o que bate com os rumores que vieram a público através de Greg Chaisson. No entanto, após alguns exames, se constatou que o problema era outro.

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Ele contou, conforme transcrição do Blabbermouth:

“Pensei que tinha síndrome do túnel do carpo. Fui a um neurologista, enfiaram agulhas em mim e depois me eletrocutaram. Disseram que eu tinha síndrome do túnel do carpo. Então marquei uma consulta com uma cirurgiã de pulso, o que demorou um pouco. Ela pediu alguns raios X, o que ninguém tinha feito até então. Quando chegaram os resultados, ela disse: ‘Você não tem síndrome do túnel do carpo. Se alguém tivesse tirado um raio X do seu pulso, teria visto’.”

O diagnóstico definitivo indicava outra situação, proveniente do desgaste e avanço do tempo.

“Aparentemente não tenho mais cartilagem na mão direita e muito pouco na esquerda, embora a segunda não me incomode. É osso com osso, esfregando um no outro. Agora estou tomando injeções de cortisona no pulso — muito divertido — e fazendo fisioterapia para fortalecer os músculos ao redor, faço muitos alongamentos. É sobre controle da dor agora. É isso ou fundir os ossos, o que eu acho que Steve Morse fez. E isso mudará seu estilo de tocar. Se você fundir isso, agora é tudo cotovelo — talvez dedos, eu acho. Então eu vou ter cotovelo de tenista. Então ela disse que recomenda controle da dor. ‘Vamos ver se conseguimos fazer você tocar sem fundir os ossos’, o que parece bem radical.”

Voltando a tocar através do controle da dor

A princípio, os recursos utilizados parecem estar fazendo efeito. A ponto de Jake E. Lee já planejar uma retomada de atividades.

“Está melhor. Estou tocando de novo. Por quatro ou cinco anos eu realmente não toquei muito, a menos que tivesse uma ideia de música, o que sempre acontece quando você está adormecendo. Então eu pegava a guitarra e colocava a ideia no papel. Tenho um monte de ideias. Eu tenho tocado. Não dói tanto. Eu sinto que tudo está melhorando, então eu não vou fazer cirurgia. Vou aprender a tocar mais apoiado no cotovelo. Mas eu ainda tenho essa opção com o pulso e lidar com a dor.”

A ideia inicial é voltar de onde parou, divulgando o segundo álbum do Red Dragon Cartel, que teve a turnê interrompida pelo motivo que todos sabemos.

“Voltei a tocar há dois meses, mais ou menos. Quero terminar a turnê de ‘Patina’, do Red Dragon Cartel, que foi cancelada por causa da Covid. Depois, quem sabe fazer mais algumas gravações. Vamos ver no que isso vai dar.”

Sobre Jake E. Lee

Nascido em Norfolk, Virginia, Estados Unidos, Jakey Lou Williams começou a tocar piano aos 6 anos, passando para a guitarra aos 13, influenciado pelos discos de rock da irmã.

Sua primeira banda foi o Teaser, nome em homenagem a um dos discos solo de Tommy Bolin (Deep PurpleJames Gang), de quem é ávido fã. A seguir, tocou no Mickey Ratt (futuro Ratt), Rough Cutt e se juntou brevemente ao Dio.

Entrou para a banda de Ozzy Osbourne em 1983, gravando os álbuns Bark at the Moon e The Ultimate Sin. Entre as turnês, se apresentou com o Madman na primeira edição do Rock in Rio.

No final dos anos 1980 formou o supergrupo Badlands, com o vocalista Ray Gillen, o baixista Greg Chaisson e o baterista Eric Singer – este último substituído por Jeff Martin após o primeiro disco. Após anos afastado dos holofotes, ressurgiu com o Red Dragon Cartel.

Sobre o Red Dragon Cartel

Formada em 2013, a banda incluiu em sua formação final Anthony Esposito (baixo), Phil Varone (bateria) e Darren James Smith (voz), além do próprio guitarrista. Ao todo, disponibilizaram dois álbuns: “Red Dragon Cartel” (2014) e “Patina” (2018).

O Red Dragon Cartel excursionaria pelos Estados Unidos em maio de 2020. Porém, devido à pandemia, os shows acabaram cancelados e nunca aconteceram. Uma nota presente até hoje no site oficial diz:

“Infelizmente, a próxima turnê do RDC foi adiada para um período a ser anunciado, quando a situação atual do coronavírus se normalizar.”

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João Renato Alves
João Renato Alveshttps://twitter.com/vandohalen
João Renato Alves é jornalista, 40 anos, graduado pela Universidade de Cruz Alta (RS) e pós-graduado em Comunicação e Mídias Digitais. Colabora com o Whiplash desde 2002 e administra as páginas da Van do Halen desde 2009. Começou a ouvir Rock na primeira metade dos anos 1990 e nunca mais parou.

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