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O problema de Chester Bennington com “In the End”, do Linkin Park

Vocalista foi contra lançar um dos maiores hits da banda como single, mas admitiu que estava errado

“In the End” já atingiu aquele patamar de música que muita gente conhece sem sequer saber o artista que a gravou originalmente. Quarto single de Hybrid Theory (2000), estreia do Linkin Park, a canção circula nos mais variados territórios, incluindo alguns que nada tem a ver com o rock.

Curiosamente, seu maior crítico dentro da banda era justamente Chester Bennington. Em alguns momentos, o vocalista chegou a dizer que a detestava. Ao mesmo tempo, admitia que estava errado, dado o sucesso espetacular que acabou sendo alcançado. Hoje, sete anos após o cantor ter partido, seus colegas tentam ponderar as colocações.

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Disse Mike Shinoda em entrevista de 2020 à Metal Hammer, resgatada pelo Showbiz CheatSheet:

“Chester era um cara divertido. Em uma entrevista, podia dizer algo apenas por sentir que causaria uma boa reação. Você o ouvia dizer de tudo, desde ‘eu gosto da música, mas nunca quis que fosse um single’ até ‘eu odiei a música’. Está registrado com todas essas reações diferentes. Todo mundo gostou dela, mas ele tinha reservas sobre ser um single porque era mais suave.”

Chester Bennington e “In the End”

Uma das várias declarações de Chester sobre “In the End” foi concedida em 2013 ao site VMusic. Ele afirmou:

“Eu nunca fui fã de ‘In the End’ e honestamente, nem queria que a faixa estivesse no disco. O quão errado eu estava?”

Curiosamente, o próprio Mike Shinoda confessou que também não via potencial comercial na faixa, culpando sua falta de maturidade na época. Como explicou, o único que realmente ficou empolgado com a canção foi o baterista Rob Bourdon. Ele disse durante o programa do radialista Howard Stern Show (via Revolver Magazine) ano passado:

“Não me pareceu algo grande ou um hit. Eu era muito jovem e não sabia como era uma música de sucesso. (…) Rob disse algo tipo: ‘cara, essa é a música que estávamos esperando, é a melhor música que temos’.”

Sobre a música e seu sucesso

O single de “In the End” chegou ao segundo lugar no Billboard Hot 100, principal parada de canções avulsas da indústria mundial. Ganhou disco de diamante nos Estados Unidos após ter ultrapassado o equivalente a 10 milhões de cópias comercializadas.

Também é uma das 100 músicas mais ouvidas da história do Spotify, principal plataforma de áudio do planeta, com mais de 2 bilhões de plays. O videoclipe é o segundo mais assistido do Linkin Park no YouTube, atrás apenas do de “Numb”.

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InícioCuriosidadesO problema de Chester Bennington com “In the End”, do Linkin Park
João Renato Alves
João Renato Alveshttps://twitter.com/vandohalen
João Renato Alves é jornalista, 40 anos, graduado pela Universidade de Cruz Alta (RS) e pós-graduado em Comunicação e Mídias Digitais. Colabora com o Whiplash desde 2002 e administra as páginas da Van do Halen desde 2009. Começou a ouvir Rock na primeira metade dos anos 1990 e nunca mais parou.

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Curiosamente, seu maior crítico dentro da banda era justamente Chester Bennington. Em alguns momentos, o vocalista chegou a dizer que a detestava. Ao mesmo tempo, admitia que estava errado, dado o sucesso espetacular que acabou sendo alcançado. Hoje, sete anos após o cantor ter partido, seus colegas tentam ponderar as colocações.

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Disse Mike Shinoda em entrevista de 2020 à Metal Hammer, resgatada pelo Showbiz CheatSheet:

“Chester era um cara divertido. Em uma entrevista, podia dizer algo apenas por sentir que causaria uma boa reação. Você o ouvia dizer de tudo, desde ‘eu gosto da música, mas nunca quis que fosse um single’ até ‘eu odiei a música’. Está registrado com todas essas reações diferentes. Todo mundo gostou dela, mas ele tinha reservas sobre ser um single porque era mais suave.”

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Curiosamente, o próprio Mike Shinoda confessou que também não via potencial comercial na faixa, culpando sua falta de maturidade na época. Como explicou, o único que realmente ficou empolgado com a canção foi o baterista Rob Bourdon. Ele disse durante o programa do radialista Howard Stern Show (via Revolver Magazine) ano passado:

“Não me pareceu algo grande ou um hit. Eu era muito jovem e não sabia como era uma música de sucesso. (…) Rob disse algo tipo: ‘cara, essa é a música que estávamos esperando, é a melhor música que temos’.”

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Também é uma das 100 músicas mais ouvidas da história do Spotify, principal plataforma de áudio do planeta, com mais de 2 bilhões de plays. O videoclipe é o segundo mais assistido do Linkin Park no YouTube, atrás apenas do de “Numb”.

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João Renato Alves é jornalista, 40 anos, graduado pela Universidade de Cruz Alta (RS) e pós-graduado em Comunicação e Mídias Digitais. Colabora com o Whiplash desde 2002 e administra as páginas da Van do Halen desde 2009. Começou a ouvir Rock na primeira metade dos anos 1990 e nunca mais parou.

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