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Sammy Hagar quer levar turnê em tributo ao Van Halen à América do Sul

Cantor tem shows marcados em América do Norte e Japão com a “The Best of All Worlds”, onde sobe ao palco com supergrupo para tocar músicas de sua antiga banda

Sammy Hagar quer expandir a agenda de sua atual turnê, a “The Best of All Worlds” concebida como uma maneira de homenagear o Van Halen. Iniciada no último dia 13 de julho, a série de shows presta um tributo à banda que integrou como vocalista entre 1985 e 1996, com um breve retorno de 2003 a 2005.

O giro tem datas marcadas na América do Norte e no Japão até setembro. Porém, o cantor mencionou que gostaria de levar as apresentações até outros continentes, como Europa, Oceania e América do Sul.

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O assunto foi abordado durante entrevista ao podcast do jornalista Eddie Trunk (via Guitar World), quando Hagar refletia sobre outro ponto: a possibilidade de Wolfgang Van Halen participar de alguma apresentação do atual giro. O cantor deixou claro que gostaria de receber o filho do falecido Eddie Van Halen, mas entende ser difícil pois o próprio está em plena atividade com sua banda, o Mammoth WVH.

“Wolf é mais do que bem-vindo. […] Mas ele está por aí trabalhando duro, cara. Ele está tocando no mundo todo. Você não pode esperar que ele deixe seus compromissos para tocar conosco, mas tenho certeza de que nossos caminhos vão se cruzar.”

Em seguida, Sammy apontou que as agendas realmente podem fazer com que eles se encontrem em algum momento, pois a intenção é marcar outras etapas da “The Best of All Worlds”. Ele disse:

“Estou te dizendo, vamos continuar com isso. Temos que levar isso para a América do Sul, temos que levar para a Europa, temos que ir para a Austrália.”

Vale lembrar que Hagar viria ao Brasil pela primeira vez, em março de 2020, com a banda The Circle. Porém, as apresentações foram canceladas em função da pandemia de covid-19.

Ausência de Alex Van Halen

Ainda durante a entrevista, Sammy Hagar comentou por que Alex Van Halen não está participando dos shows. O posto da bateria ficou a cargo de Jason Bonham, enquanto a guitarra está nas mãos de Joe Satriani. Michael Anthony, baixista de décadas do Van Halen, completa a formação.

O cantor disse:

“Simplesmente não acho que Alex queira tocar com outras pessoas. Acho que ele ainda está com o coração partido por causa do irmão. Não acho que ele conseguiria ir lá e colocar seu coração e alma nisso como faria com o irmão.”

Ainda de acordo com o frontman, o baterista foi convidado para a ocasião antes mesmo do filho de John Bonham. No entanto, sequer houve resposta.

“Se Alex quisesse tocar, Jason se levantaria e daria suas baquetas para ele. Ele o admira muito. Liguei para Al antes de ligar para Jason. Tentei falar com Al mais de uma vez: nenhuma resposta. E ele vendeu suas coisas, isso é uma declaração e tanto.”

Investimento de US$ 1,5 milhão

Por meio de vídeos publicados na internet, é possível perceber que os shows da “The Best of All Worlds” contam com um importante aparato visual. Há um grande telão ao fundo, que projeta diferentes animações ao longo do set, além de inúmeras luzes posicionadas em certos cantos do palco. 

Durante a mesma entrevista a Eddie Trunk, Sammy Hagar fez questão de destacar que todos esses custos de produção saíram diretamente do seu bolso. O cantor revelou ter gastado US$ 1,5 milhão (aproximadamente R$ 8,4 milhões na cotação atual) com tais despesas.

Conforme transcrição da Guitar, ele disse: 

“Eu coloquei US$ 1,5 milhão na produção da turnê. Quando você faz isso, o nível de todo resto fica elevado: o telão no fundo do palco, tudo relacionado a isso, as luzes, o som, eu só tenho o melhor do melhor e me sinto muito bem com isso.”

O próprio também aproveitou o momento para destacar a animação diante das apresentações. Em suas palavras, as performances estão o deixando feliz no mesmo nível das melhores que fez ao lado do Van Halen: 

“Juro por Deus, não me sinto assim sobre um show desde que saí do palco após alguns dos melhores shows da minha vida que fiz com o Van Halen. Não estou falando da boca pra fora, é do fundo do meu coração. Mike [Antony, baixo] e eu saímos do palco exaustos, em Atlanta tocamos por duas horas e vinte minutos. Nunca fiz isso antes, nunca tive um setlist tão aprofundado, nunca tive uma produção tão grande.”

Sammy Hagar e “The Best of All Worlds”

Normalmente, o setlist da turnê “The Best of All Worlds” tem contado com 21 músicas, a maior parte do catálogo do Van Halen. Há espaço para hits da era Van Hagar, como “Why Can’t This Be Love”, “When It’s Love”, “Right Now” e “Poundcake”, além de faixas um pouco mais obscuras do período, a exemplo de “5150”, “The Seventh Seal” e “Judgement Day”.

A fase David Lee Roth contou com três acréscimos: “Panama”, “Ain’t Talkin’ ‘Bout Love” e “Jump”. Ainda aparecem canções da carreira solo de Hagar, a exemplo de “I Can’t Drive 55”, “Eagles Fly” e “There’s Only One Way to Rock”. Em número solo, Joe Satriani executa “Satch Boogie”.

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Igor Miranda
Igor Miranda
Igor Miranda é jornalista formado pela Universidade Federal de Uberlândia (UFU), com pós-graduação em Jornalismo Digital. Escreve sobre música desde 2007. Além de editar este site, é colaborador da Rolling Stone Brasil. Trabalhou para veículos como Whiplash.Net, portal Cifras, revista Guitarload, jornal Correio de Uberlândia, entre outros. Instagram, Twitter e Facebook: @igormirandasite.

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Sammy Hagar quer expandir a agenda de sua atual turnê, a “The Best of All Worlds” concebida como uma maneira de homenagear o Van Halen. Iniciada no último dia 13 de julho, a série de shows presta um tributo à banda que integrou como vocalista entre 1985 e 1996, com um breve retorno de 2003 a 2005.

O giro tem datas marcadas na América do Norte e no Japão até setembro. Porém, o cantor mencionou que gostaria de levar as apresentações até outros continentes, como Europa, Oceania e América do Sul.

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O assunto foi abordado durante entrevista ao podcast do jornalista Eddie Trunk (via Guitar World), quando Hagar refletia sobre outro ponto: a possibilidade de Wolfgang Van Halen participar de alguma apresentação do atual giro. O cantor deixou claro que gostaria de receber o filho do falecido Eddie Van Halen, mas entende ser difícil pois o próprio está em plena atividade com sua banda, o Mammoth WVH.

“Wolf é mais do que bem-vindo. […] Mas ele está por aí trabalhando duro, cara. Ele está tocando no mundo todo. Você não pode esperar que ele deixe seus compromissos para tocar conosco, mas tenho certeza de que nossos caminhos vão se cruzar.”

Em seguida, Sammy apontou que as agendas realmente podem fazer com que eles se encontrem em algum momento, pois a intenção é marcar outras etapas da “The Best of All Worlds”. Ele disse:

“Estou te dizendo, vamos continuar com isso. Temos que levar isso para a América do Sul, temos que levar para a Europa, temos que ir para a Austrália.”

Vale lembrar que Hagar viria ao Brasil pela primeira vez, em março de 2020, com a banda The Circle. Porém, as apresentações foram canceladas em função da pandemia de covid-19.

Ausência de Alex Van Halen

Ainda durante a entrevista, Sammy Hagar comentou por que Alex Van Halen não está participando dos shows. O posto da bateria ficou a cargo de Jason Bonham, enquanto a guitarra está nas mãos de Joe Satriani. Michael Anthony, baixista de décadas do Van Halen, completa a formação.

O cantor disse:

“Simplesmente não acho que Alex queira tocar com outras pessoas. Acho que ele ainda está com o coração partido por causa do irmão. Não acho que ele conseguiria ir lá e colocar seu coração e alma nisso como faria com o irmão.”

Ainda de acordo com o frontman, o baterista foi convidado para a ocasião antes mesmo do filho de John Bonham. No entanto, sequer houve resposta.

“Se Alex quisesse tocar, Jason se levantaria e daria suas baquetas para ele. Ele o admira muito. Liguei para Al antes de ligar para Jason. Tentei falar com Al mais de uma vez: nenhuma resposta. E ele vendeu suas coisas, isso é uma declaração e tanto.”

Investimento de US$ 1,5 milhão

Por meio de vídeos publicados na internet, é possível perceber que os shows da “The Best of All Worlds” contam com um importante aparato visual. Há um grande telão ao fundo, que projeta diferentes animações ao longo do set, além de inúmeras luzes posicionadas em certos cantos do palco. 

Durante a mesma entrevista a Eddie Trunk, Sammy Hagar fez questão de destacar que todos esses custos de produção saíram diretamente do seu bolso. O cantor revelou ter gastado US$ 1,5 milhão (aproximadamente R$ 8,4 milhões na cotação atual) com tais despesas.

Conforme transcrição da Guitar, ele disse: 

“Eu coloquei US$ 1,5 milhão na produção da turnê. Quando você faz isso, o nível de todo resto fica elevado: o telão no fundo do palco, tudo relacionado a isso, as luzes, o som, eu só tenho o melhor do melhor e me sinto muito bem com isso.”

O próprio também aproveitou o momento para destacar a animação diante das apresentações. Em suas palavras, as performances estão o deixando feliz no mesmo nível das melhores que fez ao lado do Van Halen: 

“Juro por Deus, não me sinto assim sobre um show desde que saí do palco após alguns dos melhores shows da minha vida que fiz com o Van Halen. Não estou falando da boca pra fora, é do fundo do meu coração. Mike [Antony, baixo] e eu saímos do palco exaustos, em Atlanta tocamos por duas horas e vinte minutos. Nunca fiz isso antes, nunca tive um setlist tão aprofundado, nunca tive uma produção tão grande.”

Sammy Hagar e “The Best of All Worlds”

Normalmente, o setlist da turnê “The Best of All Worlds” tem contado com 21 músicas, a maior parte do catálogo do Van Halen. Há espaço para hits da era Van Hagar, como “Why Can’t This Be Love”, “When It’s Love”, “Right Now” e “Poundcake”, além de faixas um pouco mais obscuras do período, a exemplo de “5150”, “The Seventh Seal” e “Judgement Day”.

A fase David Lee Roth contou com três acréscimos: “Panama”, “Ain’t Talkin’ ‘Bout Love” e “Jump”. Ainda aparecem canções da carreira solo de Hagar, a exemplo de “I Can’t Drive 55”, “Eagles Fly” e “There’s Only One Way to Rock”. Em número solo, Joe Satriani executa “Satch Boogie”.

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