Segredo do sucesso do Kiss está em poucos acordes e letras ruins, diz empresário

E antes que o leitor possa entender errado, Doc McGhee estava elogiando a banda, por mais estranho que pareça

O Kiss se tornou uma das mais populares bandas do rock apostando em uma fórmula simples e direta na maior parte da carreira. Avesso a virtuosismos, o grupo encontrou nas melodias cativantes e músicas grudentas o seu ás na manga, que os colocou como um dos artistas com maior número de discos de ouro e platina de todos os tempos.

O empresário Doc McGhee, que os acompanhou nas últimas décadas de carreira, tem exata noção disso. Em entrevista ao canal Rob’s School of Music, o manager apontou o que poderia ser visto como receita do sucesso. Parece que ele está criticando, a princípio. Mas é justamente o contrário.

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Ele disse, conforme resgate do Ultimate Classic Rock:

“O Kiss se deu bem fazendo o que sabia de melhor: usar quatro acordes e letras ruins. E funciona fabulosamente para eles. Sobem no palco e explodem tudo. A colecionabilidade e a aura em torno do Kiss são monstruosas. É contagiante, me deixa empolgado todos os dias.”

Obviamente, o fator do espetáculo não pode ser deixado de fora. Doc entende que até mesmo quem não aprecia tanto as canções da banda acabam sendo cativados pelos shows.

“Minha filosofia para todas as bandas com que trabalhei sempre foi: se você é o melhor no que faz, as pessoas virão vê-lo. E se você não for, elas irão atrás do melhor. Simples assim. Então, o que fazemos com o Kiss? Nós fazemos um show que, quer você goste do Kiss ou não — quer você seja fã ou conheça apenas uma música — você quer ir ver esse show, porque é um espetáculo incrível e divertido.”

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O futuro tecnológico do Kiss

O futuro do Kiss, agora uma banda aposentada, não se resume às figuras de carne e osso por trás dos personagens. O grupo já anunciou um espetáculo no formato de avatares, que é apenas uma de suas várias metas futuras. McGhee entende que a marca nunca será extinta.

“O Kiss será uma daquelas coisas que continuará existindo para sempre. Os avatares, os programas em NFT, temos todos esses elementos à nossa disposição para seguirmos em frente. Se for feito com respeito e da forma certa, a marca prosseguirá além de mim e de todos os envolvidos.”

As atividades dos avatares ainda serão divulgadas de forma concreta posteriormente. Em recentes entrevistas, Paul Stanley e Gene Simmons disseram que a versão mostrada durante o último show do quarteto ainda é um formato preliminar, que será aperfeiçoado.

Sobre Doc McGhee

Nascido Harold Millard McGhee, Doc se destacou na indústria por ter administrado as carreiras do Bon Jovi e Mötley Crüe em seus auges. Além do Kiss, também trabalhou com Guns N’ Roses, Scorpions, Skid Row, Hootie & The Blowfish e Night Ranger, entre outros.

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João Renato Alves
João Renato Alveshttps://twitter.com/vandohalen
João Renato Alves é jornalista, 40 anos, graduado pela Universidade de Cruz Alta (RS) e pós-graduado em Comunicação e Mídias Digitais. Colabora com o Whiplash desde 2002 e administra as páginas da Van do Halen desde 2009. Começou a ouvir Rock na primeira metade dos anos 1990 e nunca mais parou.

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