Como Ronnie James Dio tratava os músicos de sua banda, segundo Jeff Pilson

Baixista garante que vocalista não tentava determinar como os colegas de banda teriam que tocar

Mais conhecido como baixista do Dokken – e atualmente no Foreigner –, Jeff Pilson foi o baixista do Dio em boa parte dos anos 1990, gravando os álbuns “Strange Highways” (1993) e “Angry Machines” (1996). Posteriormente, ainda registrou o derradeiro disco de estúdio do grupo, “Master of the Moon” (2004).

Durante aparição no canal de Kylie Olsson, em 2021, o músico refletiu sobre como foi trabalhar com Ronnie James Dio, o cantor que encabeçava todo o processo. O foco da abordagem foi justamente em como era lidar com quem levava o nome da banda do ponto de vista de um artista contratado/convidado.

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Ele disse, conforme transcrição do Ultimate Guitar:

“Ele era um grande músico, e essa é uma das coisas que as pessoas provavelmente não percebem. Sim, obviamente, foi um dos maiores cantores de todos os tempos, mas também conhecia música. Tocava trompete, foi baixista, sabia tocar guitarra, tinha uma ótima cabeça e um catálogo musical dentro de si. Tinha tanto para se inspirar, era muito, muito, muito, muito capaz. E ótimos instintos. Como músico, nunca houve dúvida de que era capaz de se destacar sozinho diante de qualquer um.”

Tendo em vista a compatibilidade no baixo, Jeff deixou claro que Ronnie não era do tipo que se metia no trabalho, mesmo tendo noções do instrumento.

“Ele era muito modesto em relação a como tocava baixo. Tenho certeza de que em algum momento deve ter dito: ‘Tente isso’ ou algo assim. Mas nove em cada dez vezes, ele era realmente muito respeitoso comigo sobre isso, assim como com todos os outros. Nunca tentou agir como se fosse dizer a você o que fazer ou tocar. Era um ótimo músico colaborativo. Não éramos apenas amigos, mas tínhamos um ótimo relacionamento de trabalho e era muito legal.”

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Sobre Ronnie James Dio

Nascido em Portsmouth, estado americano de New Hampshire, Ronald James Padavona começou a carreira musical em 1957 com o Vegas Kings. O primeiro trabalho de repercussão foi com o ELF, que chegou a abrir para o Deep Purple.

Após ser notado pelo guitarrista Ritchie Blackmore, integrou o Rainbow em seus primeiros discos. Foi convidado a se retirar quando não concordou com a guinada comercial do grupo.

A seguir, se juntou ao Black Sabbath, substituindo Ozzy Osbourne. Lançou três discos e se reuniu com a banda em 1992 – além de um retorno com o nome Heaven And Hell e mais um álbum.

Em 1983 lançou a banda que usou seu nome artístico. O primeiro trabalho, “Holy Diver”, é o mais vendido de toda a carreira em qualquer projeto.

Morreu em 16 de maio de 2010, vitimado por um câncer estomacal.

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João Renato Alves
João Renato Alveshttps://twitter.com/vandohalen
João Renato Alves é jornalista, 40 anos, graduado pela Universidade de Cruz Alta (RS) e pós-graduado em Comunicação e Mídias Digitais. Colabora com o Whiplash desde 2002 e administra as páginas da Van do Halen desde 2009. Começou a ouvir Rock na primeira metade dos anos 1990 e nunca mais parou.

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