Quando o Mercyful Fate surgiu, foi demonstrada uma nova possibilidade sonora dentro do heavy metal. A banda dinamarquesa misturava elementos dramáticos e épicos de uma forma totalmente própria, a ponto de até hoje se discutir qual a classificação mais adequada para a sua proposta.
Hank Shermann não apenas tem noção disso como elege justamente a estreia como sendo seu momento preferido na discografia da banda. Para o instrumentista, “Melissa” (1983) se sobressai em relação a todos os outros lançamentos.
Disse o guitarrista, em entrevista ao site IgorMiranda.com.br:
“Acho que é realmente um álbum fantástico. São apenas sete músicas e todas se tornaram clássicos.”
A música preferida de Hank Shermann
Entre essas músicas está aquela que o guitarrista considera a definitiva do Mercyful Fate. Ele disse:
“‘Black Funeral’, por sua simplicidade. Tem um ritmo legal. É melódica, mas também tem alguns acordes meio malignos no meio. É uma música curta, menos de três minutos. Então eu diria que ‘Black Funeral’ também é uma das minhas favoritas para tocar ao vivo. Acho que é a canção marca registrada do Mercyful Fate.”
Ainda assim, para Shermann, há uma música que se destaca, não de uma maneira boa:
“Acho que ‘At the Sound of the Demon Bell’ está um pouco aquém das outras.”
Mercyful Fate e “Melissa”
Lançado em 30 de novembro de 1983, “Melissa” contava com composições das bandas anteriores dos integrantes do grupo. A repercussão na Europa fez com que o grupo tocasse em vários festivais e tivesse, meses mais tarde, o play disponibilizado nos Estados Unidos.
Como curiosidade, o Metallica incluiu quatro faixas do disco em um medley para o álbum “Garage Inc.” (1998): “Satan’s Fall”, “Curse of the Pharaohs”, “Into the Coven” e “Evil”. Abertura do EP que leva o nome do Mercyful Fate, “A Corpse Without Soul” também fez parte do registro.
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