Um autoproclamado “scammer” confessou ter tentado vender Graceland, a lendária casa de Elvis Presley. Para tal, se valeu falsas alegações e uma identidade fraudulenta. O criminoso foi identificado como sendo da Nigéria e, após descoberto, declarou ter se divertido com a situação.
Tudo começou no início deste mês. Uma empresa conhecida como Naussany Investments & Private Lending LLC, contatou a Promenade Trust, que controla a propriedade de Memphis, Tennessee. Ela afirmava que a falecida filha do Rei do Rock, Lisa Marie, devia US$ 3,8 milhões. Como reembolso, tentaram leiloar a propriedade em uma venda hipotecária.
Em resposta sua filha e herdeira da propriedade, a atriz Riley Keough, processou a companhia, insistindo que os documentos de venda apresentavam assinaturas falsas. Também alegou não se tratar de uma “entidade real”. Ela obteve uma liminar interrompendo a venda na Justiça.
Diz o documento emitido pela corte, conforme repercussão da Classic Rock:
“A suposta alegação e o ato são produtos de fraude e os indivíduos que estiveram envolvidos na criação de tais documentos são considerados culpados do crime de falsificação.”
A caça ao culpado
No início desta semana, o jornal The New York Times revelou que a pessoa por trás do incidente foi, na verdade, um “golpista” da Nigéria, que orgulhosamente recebeu o crédito pela tentativa de venda. O criminoso admitiu em um e-mail à publicação que a sua função é “descobrir como roubar”, muitas vezes de pessoas vulneráveis e idosas e, neste caso, de mortos.
“Eu me diverti com isso, embora não tenha dado certo.”
Após a descoberta do esquema, um porta-voz de Graceland elogiou a decisão do juiz de interromper a venda, observando em um comunicado:
“Graceland continuará a operar como tem feito nos últimos 42 anos, garantindo que os fãs de Elvis de todo o mundo possam continuar a ter uma experiência de primeira classe ao visitar sua casa icônica.”
Sobre Graceland
Localizada em Memphis, Tennessee, a mansão Graceland conta com uma área de 56,6 mil m². Foi aberta à visitação pública, servindo como museu, a partir de 7 de junho de 1982. Recebe anualmente uma média de 650 mil visitantes de todo o mundo. É a segunda residência norte-americana mais frequentada, atrás apenas da Casa Branca.
A casa foi incluída no Registro Nacional de Lugares Históricos dos Estados Unidos em 1991. A partir de 2006, passou a ser considerada Marco Histórico Nacional. Além de Elvis e Lisa Marie, vários outros membros da família Presley foram sepultados no terreno.
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