Em nota oficial divulgada nesta segunda-feira (4), o Pixies anunciou a saída da baixista Paz Lenchantin. Ela entrou para o grupo como convidada em 2014, sendo efetivada dois anos mais tarde. No período, participou das gravações dos álbuns “Head Carrier” (2016), “Beneath the Eyrie” (2019) e “Doggerel” (2022).
Sua substituta será a britânica Emma Richardson. Ela ficou conhecida por conta da Band of Skulls, que fundou em 2002 com Russell Marsden (vocal e guitarra) e Matt Hayward (bateria). Dois anos atrás, havia se afastados do grupo para dar maior dedicação à carreira de pintora.
Diz o comunicado publicado nas redes sociais:
“Paz Lenchantin, que se juntou ao Pixies em 2014, saiu da banda para se concentrar em seus próprios projetos. Somos gratos por suas muitas contribuições e desejamos a ela tudo de bom no futuro.”
A seguir, a nova integrante foi apresentada. Os remanescentes afirmam:
“Estamos honrados em dar as boas-vindas a Emma Richardson no baixo. Ela fará sua estreia em turnê mundial na primeira noite da turnê europeia ‘Bossanova x Trompe le Monde’, que começa nesta sexta-feira em Dublin. A gente se vê na estrada! La la love you, Pixies.”
Pixies e a função de baixista
O posto de baixista foi o único que sofreu mudanças em toda a história de quase quatro décadas do Pixies. Kim Deal ocupou a função de 1986 a 1993, mantendo com o retorno da banda em 2004 e permanecendo até 2012. Kim Shattuck fez os shows seguintes e Simon Archer registrou o disco “Indie Cindy” (2014).
Paz Lenchantin se encarregou dos serviços desde então até o momento atual, contribuindo com teclados e violino. Ela também fez parte do Zwan – projeto de Billy Corgan (Smashing Pumpkins) – e do A Perfect Circle.
O restante da formação segue contando desde o começo com Black Francis (vocal e guitarra rítmica), Joey Santiago (guitarra solo) e David Lovering (bateria).
Sobre o Pixies
Considerados heróis da cena alternativa dos Estados Unidos, o Pixies é visto como uma das grandes referências para o que viria a ser o estouro da cena grunge no início dos anos 1990. Seu debut, “Surfer Rosa” (1988) ganhou disco de ouro em terras americanas. O seguinte, “Doolittle” (1989), foi ainda melhor, faturando premiação de platina.
A popularidade é ainda maior no Reino Unido. Exceção ao trabalho de estreia e o mais recente, “Doggerel”, todos os outros álbuns de estúdio entraram no Top 10 da parada britânica. Ainda assim, o último ficou na 13ª posição do chart.
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