Em janeiro de 2022, Neil Young retirou o seu catálogo do Spotify. À época, o músico alegou que o streaming ajudava na propagação de desinformação sobre a pandemia, já que mantinha o podcast do comediante Joe Rogan – conhecido pela política antivacina e outros conteúdos problemáticos – no ar.
Contudo, recentemente, o cantor anunciou por meio de um comunicado que voltou à plataforma, sob a justificativa de que outros serviços divulgam a atração do humorista – que encerrou o contrato de exclusividade com o Spotify. Apesar da demora, as músicas apareceram para os ouvintes nesta semana.
Diante da declaração, Joni Mitchell também retornou ao streaming. A cantora havia removido as suas faixas dois anos atrás, como forma de apoiar o colega. Mas, nesta sexta-feira (22), sua discografia ficou disponível novamente. Não houve nenhum pronunciamento oficial.
No dia 28 de janeiro de 2022, a artista publicou uma pequena nota, oficializando sua saída do Spotify. No texto, informou:
“Decidi remover todas as minhas músicas do Spotify. Pessoas irresponsáveis estão espalhando mentiras que estão custando a vida das pessoas. Sou solidária com Neil Young e com as comunidades científicas e médicas globais nessa questão.”
Neil Young e a treta com o Spotify
Em janeiro de 2022, Neil Young exigiu que o Spotify retirasse suas músicas, sob o pretexto de que a plataforma dava espaço para negacionistas disseminarem fake news sobre a pandemia. A declaração citava o podcast do comediante e ator Joe Rogan, justamente conhecido pelo comportamento antivacina.
No mesmo mês, decidiu remover seu catálogo musical do streaming. À época, em apoio ao músico, Crosby, Stills, Nash & Young, Joni Mitchell e Nils Lofgren, entre outros artistas, tiveram a mesma atitude.
Não demorou para que a plataforma anunciasse um plano para combater a desinformação em podcasts e, em seguida, excluísse 70 episódios do programa conduzido por Rogan, o The Joe Rogan Experience.
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