A diferença entre trabalhar com Steve Harris e Roy Z, segundo Bruce Dickinson

Para o cantor, trabalho no Iron Maiden é mais restrito de acordo com o que seu líder imagina

A nova edição da revista britânica Metal Hammer traz Bruce Dickinson em sua matéria de capa. A publicação acompanhou o cantor do Iron Maiden em sua mais recente passagem pelo Brasil, mesmo período em que os primeiros detalhes sobre o álbum solo “The Mandrake Project” foram divulgados.

Na ocasião, o vocalista tentou elaborar sobre as diferenças entre realizar um trabalho solo e escrever para sua banda principal. Enquanto o Maiden possui um “fiscal” exigente na figura do baixista e líder Steve Harris, a parceria com Roy Z costuma ser mais aberta e passível de experimentos.

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Ele declarou, conforme transcrição do site da publicação:

“Não é que os álbuns do Maiden não sejam divertidos, mas não podemos brincar como crianças. Steve é muito específico sobre a maneira como as coisas têm que ser feitas. É a forma como sempre trabalhámos e, obviamente, funcionou muito bem. Enquanto isso, Roy e eu somos como crianças em uma caixa de areia pensando: ‘Ei, olhe isso, Zee, posso colocar esse brinquedo no nariz!’ É simplesmente energizante.”

Bruce Dickinson e “The Mandrake Project”

“The Mandrake Project” será acompanhado por uma graphic novel, cujo preview já saiu junto com o primeiro single. São 12 capítulos, divididos em 3 volumes, a serem lançados ao longo deste ano. O conceito foi criado por Bruce Dickinson, com roteiro de Tony Lee e ilustrações de Staz Johnson, da Z2 Comics.

As gravações aconteceram, em sua maior parte, no estúdio Doom Room, em Los Angeles, Estados Unidos. A produção ficou a cargo de Roy Z, parceiro de longa data do vocalista, que também gravou guitarras e baixo – o segundo será assumido por Tanya O’Callaghan (Whitesnake) na turnê. Mistheria registrou os teclados e Dave Moreno (Puddle of Mudd) a bateria. Os dois já haviam participado de “Tyranny of Souls” (2005), mas recente disco solo de Bruce.

Entre as faixas, pode chamar atenção dos fãs a sexta, denominada “Eternity Has Failed”. Ela é uma versão retrabalhada de “If Eternity Should Fail”, presente em “The Book of Souls” (2015), do Iron Maiden. A demo original, ainda com o nome anterior, entrou no compacto “Afterglow of Ragnarok”.

Assim como “The Chemical Wedding”, conceituado trabalho lançado no ano de 1998, “The Mandrake Project” contará com referências à obra do escritor e alquimista William Blake. Segundo o release oficial, a temática será “obscura e adulta, sobre poder, abuso e uma luta por identidade, em um cenário genial de ciência e ocultismo”.

Shows no Brasil

Para divulgar a obra, Bruce Dickinson realizará uma turnê, a primeira desde 2002. Além da América Latina, foram confirmados compromissos na Europa. As datas para o Brasil são as seguintes:

  • dia 24 de abril em Curitiba, na Live Curitiba;
  • dia 25 de abril no Pepsi On Stage, em Porto Alegre;
  • dia 27 de abril na Opera Hall, em Brasília;
  • dia 28 de abril na Arena Hall, em Belo Horizonte;
  • dia 30 de abril no Rio de Janeiro, no Qualistage;
  • dia 02 de maio na Quinta Linda, em Ribeirão Preto;
  • e no dia 04 de maio em São Paulo, na Vibra São Paulo.

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João Renato Alves
João Renato Alveshttps://twitter.com/vandohalen
João Renato Alves é jornalista graduado pela Universidade de Cruz Alta (RS) e pós-graduado em Comunicação e Mídias Digitais. Colabora com o Whiplash desde 2002 e administra as páginas da Van do Halen desde 2009. Começou a ouvir Rock na primeira metade dos anos 1990 e nunca mais parou.

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