Em 2005 o Slipknot lançou o álbum “Vol. 3 The Subliminal Verses”. Produzido por Rick Rubin, ganhou discos de platina nos Estados Unidos, Austrália e Canadá, além de ouro na Inglaterra, Alemanha, Japão e Nova Zelândia, impulsionado por hits como “Duality” e “Before I Forget”.
No mesmo ano, a rede de fast food Burger King lançou uma nova opção de lanche com frango frito. A empresa desenvolveu uma campanha publicitária apresentando uma banda falsa chamada COQ ROQ, cujos membros usavam máscaras que lembravam as do Slipknot.
Os fãs chamaram a atenção do grupo para a semelhança, o que fez Corey Taylor e companhia entrarem com uma reclamação na justiça alegando quebra de copyright.
Olhando o vídeo abaixo, não dá para não fazer a conexão. Confira a seguir.
Um trecho da apelação diz:
“É óbvio que a publicidade de televisão e o site são projetados para evocar a imagem e a personalidade de uma apresentação ao vivo do Slipknot. Além de capturar o clima e a alta intensidade de energia de um show, os membros do Coq Roq usam máscaras que incluem uma máscara de gás como a usada por Sid Wilson, outra estilo kabuki como a de Joey Jordison e mais com dreads como a de Corey Taylor.”
O Burger King entrou com uma contra ação pedindo um julgamento declaratório, enquanto argumentava que o Slipknot, por si só, já se inspirava em outras bandas, citando nomes como Kiss, Gwar, Insane Clown Posse, Mushroomhead e Mudvayne, entre outros.
O fim de Slipknot vs. Burger King
Em uma reviravolta anticlimática dos acontecimentos, os dois lados acabaram abandonando seus respectivos casos e a campanha publicitária seguiu seu curso. O produto se tornou um sucesso, figurando entre os mais vendidos do cardápio do Burger King.
O Coq Roq chegou a gravar um EP com 4 faixas, mas as atividades não seguiram adiante após alguns problemas internos.
Clique para seguir IgorMiranda.com.br no: Instagram | Twitter | Threads | Facebook | YouTube.