Shamangra põe público para cantar com show caprichado em SP

Festa da Firma do Team Mariutti enche a Audio com projeto celebrativo, além de apresentação solo de Luis Mariutti, Auro Control, Vocifer e FireWing

Aquiles Priester, ao pedir desculpas pelas críticas no passado a “Ritual”, disco de estreia do Shaman, abraçado a Luis Mariutti, deu o tom do show inaugural do projeto Shamangra. Nem de perto uma jam session improvisada, a cuidadosa apresentação jamais perdeu o clima de confraternização de uma “Festa da Firma”, evento no qual se inseriu. O melhor dos dois mundos.

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*Textos por Thiago Zuma e Rolf Amaro. Fotos por Thammy Sartori.

Esta foi a terceira edição da celebração organizada pelo Mariutti Team, comunidade comandada pelo baixista e, principalmente, sua esposa, Fernanda, ovacionada sempre que seu nome era mencionado. Dessa vez com cara de festival, a Audio, que comporta mais de três mil pessoas, foi se enchendo aos poucos ao anoitecer e esteve próxima de sua lotação num domingo quente de verão na capital paulista.

Foto: Thammy Sartori

Além de se apresentar com o Shamangra, Mariutti aproveitou a oportunidade para promover no palco seu disco “Unholy”, lançado em 2023, abrindo o evento.

A noite ainda teve as estreias em São Paulo da banda baiana Auro Control e a tocantinense Vocifer. Ambas gravaram seus discos no Estúdio Fusão e produzidos por Thiago Bianchi, proprietário do local e um dos vocalistas do show principal da noite.

A Festa da Firma também contou com a participação do FireWing, banda do expatriado Caio Kehyayan que já conquistou certo renome na cena prog power brasileira e ano passado chegou a excursionar pelo país com o Sonata Arctica.

Antes do Shamangra subir ao palco, ainda aconteceu uma premiação dos “Melhores do Ano”, conforme votação feita entre os leitores de zine “Mariutti Team” – já com 32 edições desde a primeira em abril de 2019. Com várias autoreferências nas categorias contempladas, boa parte do público que já quase lotava a Audio se sentiu como penetra na festa. 

Foto: Thammy Sartori

A banda mineira Black Pantera foi o destaque da celebração da noite. Representada por Chaene da Gama, o baixista do grupo de crossover levou três prêmios para casa, numa eleição que, segundo os apresentadores, contou com mais de cinco mil votos.

Foto: Thammy Sartori

Luis Mariutti

*Por Rolf Amaro

A trajetória do baixista Luis Mariutti (artista solo / Sinistra) ganhou um novo capítulo. Após retomar a carreira musical, ele conseguiu impedir que o prestígio conquistado nos tempos de Angra e Shaman fosse esquecido pelo grande público. Com o apoio da Fernanda — empresária, produtora, engenheira de som e parceira de composição —, o nome Luis Mariutti agora apresenta força por conta própria, sem ignorar o passado que o consagrou.

Uma série de iniciativas pavimentaram esse caminho. Primeiro, o canal no YouTube. Daí vieram as participações em shows do Angra, os encontros com os fãs (as “Festas da Firma”), o site, o fanzine “Mariutti Team Zine”, o livro “Memórias dos meus 50 anos”, até o primeiro disco solo “Unholy” e o evento Shamangra.

Foto: Thammy Sartori

O nome virou piada nos comentários que o povo deixa registrado por aí no mundo virtual. De fato, soa engraçado. A data em São Paulo, também, poderia não ser favorável – o Angra fez um show de lançamento do novo álbum há pouco mais de dois meses e o Edu Falaschi vai se apresentar em menos de duas semanas. A cidade poderia não receber bem tanta oferta seguida do Angraverso.

Mas recebeu. Uma quantidade significativa de pessoas chegou cedo para conferir a estreia ao vivo do projeto solo de Luis. Num esquema parecido com a dobradinha King Diamond/Mercyful Fate no Monsters of Rock de 1996, o baixista abriu o próprio evento. Acompanhado do baterista Rodrigo Oliveira (Korzus e Oitão), Mariutti abriu o show com “Unholy”, primeiro single do disco homônimo. O palco mal iluminado e a postura discreta do baixista em cima do palco casaram com o clima que o disco traz, denso e obscuro. Ainda assim, não faria mal um pouco mais de movimentação, uns passos em direção ao público.

Foto: Thammy Sartori

A pitada de entretenimento que faltava veio em doses cavalares na segunda música, “The Eye of Evil”, cantada por Thiago Bianchi (Noturnall), que também se apresentaria mais tarde com o Shamangra. Ele agitou e passeou ao mesmo tempo que reproduziu com energia a performance desta que é a melhor do disco. “Addicted”, novamente com Thiago, encerrou sua participação neste show. No encerramento, a terceira música que não é instrumental, “God of War”, foi interpretada por Alessandro Bernard (Kill for Nothing).

Muita coisa poderia dar errado na transposição para o palco de um disco cujo forte é o clima que o conjunto das faixas oferece, não a técnica apurada, da qual o Luis Mariutti é professor. Mas deu certo e não tocar “Illustrious Nobody” certamente ajudou, pois ela nada teria a ver com a apresentação da mesma maneira que nada tem a ver com o disco. Inclusive, foi a única a ficar fora do set.

Foto: Thammy Sartori

Para ficar perfeito, faltaram apenas uma postura menos retraída do dono da festa e um guitarrista no palco. Neste segundo caso, não só as músicas mais pesadas ganhariam destaque. As nuances da belíssima “Fema”, uma quase balada, ganhariam uma dinâmica que, como bases pré-gravadas, passaram despercebidas.

*Fotos de Thammy Sartori. Mais imagens de todas as bandas ao fim da página.

Foto: Thammy Sartori

Luis Mariutti (18h04 – 18h38)

Repertório:

  1. Unholy
  2. The Eye of Evil (c/ Thiago Bianchi)
  3. Addicted (c/ Thiago Bianchi)
  4. Journey
  5. Dangerous Life
  6. Fema
  7. God of War (c/ Alessandro Bob)

Luis Mariutti – baixo
Rodrigo Oliveira – bateria (Korzus, Oitão)
Participações:
Thiago Bianchi (Noturnal) – voz
Alessandro Bob (Kill for Nothing) – voz

Auro Control

*Por Rolf Amaro

O próximo a se apresentar foi o quinteto de Salvador (BA) Auro Control. Não eram apenas desconhecidos do grande público: eram desconhecidos de todo mundo, inclusive por ali ter sido a estreia tanto da banda como do repertório ao vivo.

Foto: Thammy Sartori

É uma configuração bastante atípica assim descrita, quase inacreditável quando se vê o show. A segurança que o vocalista Lucas de Ouro, os guitarristas Diego Pires e Lucas Barnery, o baixista Thiago Baumgarten e o baterista Davi Britto apresentaram na execução das músicas e no domínio de palco não deixou transparecer qualquer falta de experiência como grupo.

O repertório é um metal melódico feito por quem é do ramo, com bastante variação de andamentos, algo bem-vindo quando se trata de um estilo com forte tendência à repetição de fórmulas. Nenhum dos hábeis músicos tenta estabelecer algum recorde olímpico de velocidade ou alcance, o que deixa a audiência ainda mais agradável.

Foto: Thammy Sartori

Fica, contudo, a sensação de que as músicas carecem de uma lapidação mais esmerada. Se não são ruins, tampouco apresentam um desenvolvimento que prenda o ouvinte o suficiente para a pessoa saber se curte o que lhe é apresentado ou não. A semelhança do refrão de “Runner” com “Forever Free”, do Stratovarius, demonstra que um cuidado maior pode deixar banda e repertório no mesmo patamar — e isso vai ser muito bom.

Ao final do show, por algum motivo a banda foi surpreendida com tempo extra de palco e teve jogo de cintura para, sem titubear, apresentar novamente “Feel the Fire”, a primeira do setlist. O disco de estreia sai ainda em 2024 de acordo com eles mesmos. Aquiles Priester participa na faixa “Rise of the Phoenix”. Ao vivo, foi tocada sem a presença dele, que só subiu ao palco no momento do Shamangra mesmo.

*Fotos de Thammy Sartori. Mais imagens de todas as bandas ao fim da página.

Foto: Thammy Sartori

Auro Control (18h50 – 19h28)

Repertório:

  1. Intro
  2. Feel the Fire
  3. Not Alone
  4. Rise of the Phoenix
  5. Conception
  6. Runner

Bis:

  1. Feel the Fire

Lucas de Ouro – voz
Lucas Barnery – guitarra
Diego Pires – guitarra
Thiago Bonga Baumgarten – baixo
Davi Britto – bateria

Vocifer

*Por Thiago Zuma

Sem muito tempo a perder, os tocantinenses do Vocifer já chamaram a atenção logo de cara pelo visual mais descontraído do baixista Lucas Lago, sem a roupagem preta metálica usual, assim como a mais usual bata branca do vocalista João Noleto.  

Foto: Thammy Sartori

Bastou iniciar “The Voice of the Light”, no entanto, para que a banda já se mostrasse num patamar mais elevado dentro da cena power metal nacional. A faixa foi extraída do disco “Jurupary” (2023), representado naquela noite por outras duas canções.

Em sua apresentação, o Vocifer provou ter composições amadurecidas, especialmente pelas melodias bem trabalhadas, e presença de palco para se consolidar como uma das grandes bandas brasileiras do gênero.

Utilizando temas dos povos originários amazônicos em suas letras, as músicas executadas não fogem tanto do power metal tradicional, com pitadas de metal tradicional e hard rock e uma ou outra nuance mais brasileira nos ritmos. Não só Noleto arriscou deixar para o público cantar o refrão da derradeira “Up on the Hills”, do disco de estreia “Boiuna” (2020), como viu a casa pedindo por mais uma canção ao deixar o palco. 

*Fotos de Thammy Sartori. Mais imagens de todas as bandas ao fim da página.

Foto: Thammy Sartori

Vocifer (19h40 – 20h10)

Repertório:

  1. The Voice of the Light
  2. The Curse of River’s Lord – No. 1
  3. Bridge to the Stars
  4. Pleasure Paradise
  5. Hummingbird
  6. Up on the Hills

João Noleto – voz
Lucas Lago – baixo
Pedro Scheid – guitarra
Gustavo Oliveira – guitarra
Alex Cristopher – bateria

FireWing

*Por Rolf Amaro

O quarteto paulista FireWing foi a última banda a se apresentar antes do Shamangra. Foi a primeira a contar com painéis com o logo da banda, uma produção de palco que ia além do telão de fundo. Telão este praticamente inútil pois a bateria do Aquiles Priester, imensa e coberta com um pano preto, não deixava que muita coisa ali projetada pudesse ser vista.

Foto: Thammy Sartori

Contudo, talvez pelas participações especiais de Ryan Beevers na guitarra o tempo todo e de Bill Hudson em “Obscure Minds”, segunda do show, o som apresentou uma equalização embolada. Havia destaque exagerado à bateria de Alessandro Kelvin e praticamente sumia-se com as guitarras dos convidados e de Caio Kehyayan, guitarrista líder da banda de metal melódico progressivo. O vocal de Jota Fortinho também beirou o inaudível, por mais que ele se esforçasse.

Essa configuração pouco variou de “The Eye of Naga”, inédita que abriu o show, à “Last Gasp”, mais recente a ser lançada nas plataformas, que encerrou o show. As músicas apresentam um andamento complexo e o problema prejudicou a apresentação, tornando-a longa e repetitiva.

*Fotos de Thammy Sartori. Mais imagens de todas as bandas ao fim da página.

Foto: Thammy Sartori

FireWing (20h25 – 21h06)

Repertório:

  1. The Eyes of Naga
  2. Obscure Minds (c/ Bill Hudson)
  3. Demons of Society
  4. Far in Time
  5. Time Machine
  6. Tales of Ember & Vishap: How Deep is Your Heart?
  7. Tales of Ember & Vishap: The Meaning of Life
  8. Last Gasp

Jota Fortinho – vocal
Caio Kehyayan – guitarra
Pablo Guillarducci – baixo
Alessandro Kelvin – bateria
Participações:
Bill Hudson – guitarra
Ryan Beevers – guitarra

Shamangra

*Por Thiago Zuma

A premiação do zine Mariutti Team acabou se estendendo um pouco além do previsto e, com vinte minutos de atraso, o sistema de som da Audio começou a reproduzir a introdução “Ancient Winds”, extraída de “Ritual”, disco de estreia do Shaman lançado em 2002. 

Foto: Thammy Sartori

Quando Hugo Mariutti começou o riff de “Here I Am”, pela reação do público que enchia a casa, já se percebia não haver ninguém ali muito preocupado com nada além de se divertir. O refrão, deixado para a galera cantar sozinha em uníssono, foi a primeira prova de muitas outras que ainda viriam ao longo de duas horas.

Apesar de o projeto ter sido batizado com um termo inicialmente pejorativo que, após certo tempo, acabou virando piada entre os fãs da banda, a apresentação de estreia foi preparada com cuidado para não parecer apenas uma pretensiosa jam session. Os músicos claramente se prepararam para executar as músicas. Ao fundo do palco, o telão trazia imagens da capa dos discos das quais as canções eram extraídas, unindo-se à identidade visual construída para o Shamangra.

Foto: Thammy Sartori

Ok, mal dava para enxergar o telão dado o tamanho da enorme bateria de Aquiles Priester — afinal, sua participação no Shamangra era em si só também uma atração. Como esperado, o músico deixou sua marca ao reproduzir canções que não eram de sua autoria. Diferente da guitarrista Helena Nagagata, mais presa em sua extremidade do palco, que se preocupou em tocar nota por nota os riffs e solos a ela confiados — apesar de ter tido seu momento de brilho em “Make Believe” estragado por seu instrumental não ter sido ligado ao sistema de som da casa. 

Os irmãos Mariutti não surpreenderam ao executar com o esmero de sempre suas partes. Enquanto o guitarrista percorria o palco todo, agitava o público e algumas vezes solava quase dentro da pista, o dono da festa mal saiu de perto do kit de bateria, mesmo quando suas linhas de baixo assumiam protagonismo em canções como “Never Understand” e “Streets of Tomorrow”.

Nos vocais, Thiago Bianchi e Hanna Paulino se revezavam ao cantar estrofes e refrãos nos tons altos característicos de Andre Matos para as músicas, naturalmente mais confortáveis na voz da musicista amapaense, que ainda brilhou sozinha no cover de “Wuthering Heights” (Kate Bush), presente no disco “Angels Cry” (1993).

Foto: Thammy Sartori

Como não havia tecladista — apesar da anteriormente anunciada participação de Fabio Ribeiro —, a utilização das bases pré-gravadas do instrumento e de orquestração não chegou a comprometer o andamento das músicas, nem a engessar a atuação dos músicos no palco, comandados por Bianchi no papel de frontman.

O repertório escolhido para as duas horas da noite de domingo ficou restrito aos três primeiros discos do Angra e ao trabalho de estreia do Shaman. Após o show ter sido iniciado com “Here I Am” e “Time Will Come”, ambas de “Ritual”, a introdução percussiva prenunciou a canção que deu nome à banda formada na primeira quebra da árvore genealógica enraizada em Andre Matos.

Foto: Thammy Sartori

“The Shaman” foi sucedida pelos dez minutos de “Carolina IV” e a introdução de baião de “Never Understand”, formando uma trinca simbólica das canções em que as influências brasileiras deram notoriedade ao Angra. Isso antes de Hanna Paulino fazer valer a noite com “Wuthering Heights” e “Streets of Tomorrow”, deixando a impressão de que sozinha, ao menos no que diz respeito a alcance vocal, daria muito bem conta do recado.

Como segurar tamanhos agudos ao longo de duas horas não é missão fácil, após “For Tomorrow”, a apresentação trouxe alguns cantores convidados acompanhando ora Bianchi, ora Paulino. Provavelmente pelo atraso para o início, músicos entraram e saíram do palco sem qualquer introdução especial, apenas tendo seus nomes anunciados para aplausos ao terminarem suas participações.

Juliana Rossi (Silent Cry) se destacou em “Make Believe”, apesar da já mencionada falha do som na hora do solo de Nagagata. As duas únicas canções desencavadas de “Fireworks” (1998), “Speed” e “Mystery Machine” vieram com participações de Kaka Campolongo (Projeto Tupã) e Vanessa Lockhart (TifæreT), respectivamente. 

Foto: Thammy Sartori
Foto: Thammy Sartori

Por não serem faixas mais celebradas do álbum de 1998, despertaram reações bem menos efusivas do público em relação às duas faixas de “Ritual” executadas na sequência. Victor Emeka (Hibria e Soulspell) refez as partes de Tobias Sammet em “Pride”, enquanto Mayara Puertas, do Torture Squad, arriscou até uns guturais ao final de “Over Your Head”.

Foto: Thammy Sartori

Após participações especiais levadas literalmente ao extremo, Aquiles Priester tomou a frente do palco e levou consigo o baixista Luís Mariutti para fazer seu anteriormente citado pedido de desculpas. Ainda se lembrou de quando a segunda era do Angra rivalizava com os primeiros passos do Shaman ao ver, lado a lado, fãs com as diferentes estampas das camisetas.

Foto: Thammy Sartori

Sem maiores cerimônias, “Unfinished Allegro” foi reproduzida no sistema de som da casa introduzindo “Carry On”, que gerou os esperados coros e a frenesi fez até Bianchi pular no meio da galera. O bis veio com mais coros e celulares ligados para “Fairy Tale”, antes de “Angels Cry” encerrar a noite já se aproximando da meia-noite, enquanto funcionários da casa recolhiam lixo do chão e se misturavam ao público ensandecido.

A participação efusiva do público deixou óbvio que, após o ruidoso fim das atividades do Shaman, os fãs de Andre Matos ficaram órfãos de um grupo que carregasse seu legado a novas gerações. O Angra, sob liderança de Rafael Bittencourt, consolidou-se com sua formação atual e uma identidade mais abrangente.

Ainda não ficou muito claro se Luís Mariutti, como parte da construção desse legado, vai chamar a si essa responsabilidade com o Shamangra e levar o projeto para a estrada, se vai ficar restrito a apresentações esporádicas como essa Festa da Firma ou mesmo se o evento de domingo foi algo único. A falta de menção direta ao compositor de boa parte das canções executadas ao longo da noite pode demonstrar algum receio de se ofuscar musicalmente ou de ser acusado de mera exploração dessa carência.

Independente do que venha a acontecer, a reação do público, que encheu a Audio numa noite de domingo em janeiro, mostrou que a demanda existe e Mariutti, com sua personalidade retraída, mas um trabalho bem feito ao lado de sua esposa dentro da comunidade de fãs de power metal no Brasil, tem legitimidade para executar o serviço melhor do que qualquer um.

*Fotos de Thammy Sartori. Mais imagens de todas as bandas ao fim da página.

Foto: Thammy Sartori

Shamangra (21h51 – 23h52)

Repertório:

  1. Ancient Winds + Here I Am [Shaman]
  2. Time Will Come [Shaman]
  3. The Shaman [Angra]
  4. Carolina IV [Angra]
  5. Never Understand [Angra]
  6. Wuthering Heights [Kate Bush; versão Angra]
  7. Streets of Tomorrow [Angra]
  8. For Tomorrow [Shaman]
  9. Make Believe [Angra] (c/ Juliana Rossi – Silent Cry)
  10. Speed [Angra] (c/ Kaka Campolongo – Projeto Tupã)
  11. Mystery Machine [Angra] (c/ Vanessa Lockhart – TifæreT)
  12. Pride [Shaman] (c/ Victor Emeka – Hibria / Soulspell)
  13. Over Your Head [Shaman] (c/ Mayara Puertas – Torture Squad)
  14. Unfinished Allegro + Carry On [Angra]

Bis:

  1. Fairy Tale [Shaman]
  2. Angels Cry [Angra]

Thiago Bianchi – voz
Hanna Paulino – voz
Hugo Mariutti – guitarra
Helena Nagagata – guitarra
Luis Mariutti – baixo
Aquiles Priester – bateria
Participações:
Juliana Rossi – voz
Kaka Campolongo – voz
Vanessa Lockhart – voz
Victor Emeka – voz
Mayara Puertas – voz

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