A reflexão de Tommy Thayer sobre “Monster”, o álbum final do Kiss

Guitarrista reconhece as qualidades das músicas presentes no disco, porém, gostaria que ele fosse remixado

Embora tenha registrado guitarras em “Psycho Circus”, Tommy Thayer gravou oficialmente dois álbuns de estúdio com o Kiss. O primeiro foi “Sonic Boom”, lançado em 2009. Três anos mais tarde veio “Monster”, que se tornaria o derradeiro lançamento de material inédito da banda, que encerrou atividades recentemente.

Em relação ao último, o “caçula” da banda reconhece suas qualidades. Porém, gostaria que tivesse sido melhor trabalhado nos aspectos técnicos.

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Ele disse à revista Guitar World:

“Em ‘Monster’ tive mais liberdade e confiança para tocar mais como eu, sem me afastar muito de como o Kiss deveria soar. O que escrevemos e gravamos foi bom – o que tínhamos gravado, por assim dizer – mas foi na mixagem que ficou complicado. Seria bom ouvi-lo remixado em algum momento.”

O instrumentista ainda comentou o fato de os dois discos dos quais participou não terem sido aprovados de forma unânime pelos fãs, embora tenham seu valor reconhecido pela maioria.

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“Ainda não sei se são clássicos. Algumas dessas músicas são tão boas quanto qualquer coisa que a banda já fez, mas eles surgiram mais tarde na carreira, ainda não tiveram muito tempo para penetrar na consciência das pessoas.”

Kiss e “Monster”

Lançado em 9 de outubro de 2012, “Monster” foi o vigésimo álbum de estúdio da carreira do Kiss. A sonoridade foi focada em buscar as influências setentistas do grupo.

O trabalho chegou ao 3º lugar na Billboard 200, principal parada dos Estados Unidos. Ficou abaixo apenas de seu antecessor, “Sonic Boom”, que alcançou o 2º posto no chart.

Sobre Tommy Thayer

Nascido em Portland, Oregon, Estados Unidos, Thomas Cunningham Thayer é filho de uma cantora clássica/violinista com um militar de reserva, empresário e líder comunitário. Começou a carreira tocando em bandas locais.

Seu primeiro momento de destaque ocorreu no Black ‘N Blue. Lançou 4 álbuns de estúdio, produzidos por Dieter Dierks, Bruce Fairbairn e Gene Simmons. Apesar de não ter feito tanto sucesso, o grupo se tornou um nome respeitado entre os fãs do hard rock oitentista.

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A partir do final dos 1980, passou a se envolver com os bastidores do Kiss, atuando tanto na parte empresarial como na função de compositor. Assinou faixas nos álbuns “Hot In The Shade” (1989), “Carnival Of Souls: The Final Sessions” (1997) e “Psycho Circus” (1998) – tendo gravado passagens nesse último. Em 2002 substituiu Ace Frehley no posto de guitarrista, permanecendo até o final.

Seu currículo também conta com gravações ao lado de Jimmy Barnes, Doro Pesch, Loverboy, Medicine Wheel, Shake The Faith e Harlow, entre outros.

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João Renato Alves
João Renato Alveshttps://twitter.com/vandohalen
João Renato Alves é jornalista, 40 anos, graduado pela Universidade de Cruz Alta (RS) e pós-graduado em Comunicação e Mídias Digitais. Colabora com o Whiplash desde 2002 e administra as páginas da Van do Halen desde 2009. Começou a ouvir Rock na primeira metade dos anos 1990 e nunca mais parou.

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