Noel Gallagher sempre foi alguém aberto a dizer tudo que lhe vêm à cabeça, especialmente o quanto gosta ou não de algo. Um alvo recorrente de suas críticas é o jazz, gênero musical originado nos Estados Unidos e responsável por legitimar as formas musicais da comunidade negra no país.
Seu desgosto por jazz tem nada a ver com essa parte, mas com o aspecto improvisatório do estilo. Em entrevista em 2015 (resgatada pela Far Out Magazine), ele afirmou:
“Se você já foi num clube de jazz, já percebeu que acontece o seguinte: é tipo quatro caras no palco se divertindo mais do que as 50 pessoas na plateia. É só isso. Estão cada um tocando uma música diferente ao mesmo tempo, em compassos e tons diferentes, e eles chamam isso de jazz. É besteira.”
Gallagher repetiu os comentários em outra entrevista quase perfeitamente, substituindo o “É besteira” do final por:
“Porque costumava ser chamado de porcaria quando eu era criança.”
Sete anos se passaram desde a última crítica feita por Gallagher sobre jazz, então fica a pergunta: será que Noel aprendeu a se divertir na plateia tanto quanto os músicos no palco?
A banda dos sonhos de Noel Gallagher
Se os músicos de jazz não agradam Noel Gallagher, quais o deixariam satisfeito então? Ele foi convidado, em recente entrevista ao The Mirror, a elaborar a sua formação dos sonhos.
O líder do High Flying Birds e mente criativa do Oasis deixou claro que gostaria de participar de algo assim.
“Eu definitivamente entraria em um supergrupo, apenas não sei se começaria um. Com quem eu gostaria de estar? Poderia ser uma banda com Paul Weller e Johnny Marr, facilmente.”
Na hora de escolher a seção rítmica, o irmão de Liam não pensou duas vezes ao optar por aqueles que foram sua maior influência admitida.
“Ringo Starr e Paul McCartney seriam incríveis. Imagine estar em uma banda com Ringo e Macca?”
Na hora de escolher o vocalista do quinteto, a saída foi a mais simples.
“Todo mundo cantaria. Eu pagaria para estar em uma banda assim. Ah, e chamem Harvey Goldsmith para ser o manager.”
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