David Lee Roth gravou seis álbuns de estúdio em sua passagem original como vocalista do Van Halen. Exceção ao controverso “Diver Down” (1982), todos os outros poderiam ser apontados como o favorito dos fãs, dada a qualidade superior no produto oferecido.
Mesmo assim, o cantor possui seu preferido. Em entrevista resgatada pelo Far Out Magazine, o performático frontman não se fez de rogado ao nomear o escolhido para o topo da cadeia discográfica.
A opinião não diverge da de boa parte dos fãs.
“O primeiro é o que vem à mente sem pensar muito. Tocamos durante anos em clubes e bares. É aí que você realmente se aprimora, tocando porque precisa pagar a hipoteca, o aluguel do apartamento, por assim dizer.”
A experiência na cena californiana contribuiu para que o quarteto chegasse com a lição pronta, ressalta Diamond Dave.
“Quando você entra no estúdio acaba estando completamente familiarizado com o material. Não precisa decorar em cima da hora, conhece cada sílaba.”
A estreia do Van Halen
Lançado em 10 de fevereiro de 1978, “Van Halen I” vendeu mais de 10 milhões de cópias só nos Estados Unidos, alcançando a distinta premiação de disco de diamante. Promoveu uma revolução na maneira como a guitarra era encarada no rock a partir dos malabarismos instrumentais de Eddie Van Halen.
Além das músicas autorais, o tracklist trazia versões para “You Really Got Me”, do The Kinks e “Ice Cream Man”, de John Brim. As gravações com o produtor Ted Templeman duraram três semanas. Quase tudo foi feito ao vivo em estúdio, com alguns overdubs de guitarra posteriores.
As notas de rodapé traziam agradecimentos ao radialista Rodney Bingenheimer, de Los Angeles e Gene Simmons, baixista e vocalista do Kiss que financiou a primeira demo da banda.
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