Angra: a diferença entre “Fireworks” e “Rebirth”, segundo Rafael Bittencourt

Para além das formações, guitarrista refletiu sobre propostas de terceiro e quarto álbum da banda

Além da evidente mudança de integrantes entre o terceiro e o quarto álbum do Angra, respectivamente “Fireworks” (1998) e “Rebirth” (2001), há uma diferença de proposta musical muito evidente. Em entrevista de 2022 à GaúchaZH, o guitarrista Rafael Bittencourt refletiu sobre ambos os trabalhos.

“Fireworks”, vale lembrar, foi o último disco da banda com o vocalista Andre Matos e o baixista Luís Mariutti, além de marcar a despedida do baterista Ricardo Confessori até seu retorno entre 2009 e 2014. “Rebirth”, na sequência, trouxe o grupo todo reformulado — Bittencourt e o também guitarrista Kiko Loureiro gravaram ao lado de Edu Falaschi (voz), Felipe Andreoli (baixo) e Aquiles Priester (bateria).

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Antes de comparar os dois álbuns, Rafael destacou a força de “Rebirth” enquanto trabalho completo. À época da entrevista, o disco era tocado na íntegra em uma turnê que celebrava seus 20 anos de lançamento.

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“Primeiramente, (‘Rebirth’) mostrou a força da banda, independente da formação. Hoje nós já estamos na terceira formação e a banda tem um carinho muito grande dos fãs. A maioria das pessoas entende que é importante a permanência do Angra no cenário. Na época, provamos que, mesmo sem boa parte da banda, conseguimos sobreviver a essas intempéries. Foi também uma injeção de confiança para mim e o Kiko à época. Nós estávamos muito desanimados. E, quando houve a aceitação do público, pudemos ter motivação para continuar.”

Em seguida, Bittencourt destacou que “Rebirth” buscava resgatar o projeto artístico original do Angra – algo que havia sido deixado de lado em “Fireworks”.

“Teve toda essa história de superação, mas também o ‘Rebirth’ foi um resgate da ideia original da banda. Um álbum antes, o ‘Fireworks’, a gente estava experimentando outras coisas. No ‘Rebirth’, resgatamos a ideia original do power metal com influências das músicas erudita e brasileira.”

Angra, “Fireworks” e “Rebirth”

O entrevistador, Carlos Rollsing, comentou então que “Fireworks” tenha “talvez sido uma coisa mais rápida e pesada”. Em resposta, o guitarrista refleriu sobre como o terceiro disco da banda teve a ideia de exaltar as influências dos músicos, com referências ao rock clássico e heavy metal tradicional.

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“O ‘Fireworks’ foi, na verdade, uma celebração aos nossos próprios ídolos. Fizemos um resgate das nossas influências. Uma celebração ao Led Zeppelin, The Who, Pink Floyd, Iron Maiden. Bandas que foram importantes na nossa formação e a gente procurou homenagear da nossa maneira, se inspirando num rock mais clássico para fazer o álbum.”

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Igor Miranda
Igor Miranda
Igor Miranda é jornalista formado pela Universidade Federal de Uberlândia (UFU), com pós-graduação em Jornalismo Digital. Escreve sobre música desde 2007. Além de editar este site, é colaborador da Rolling Stone Brasil. Trabalhou para veículos como Whiplash.Net, portal Cifras, revista Guitarload, jornal Correio de Uberlândia, entre outros. Instagram, Twitter e Facebook: @igormirandasite.

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