Amy Lee compôs sua primeira música ainda na infância. Aos 11 anos de idade, a vocalista do Evanescence idealizou uma faixa chamada “Eternity of the Remorse”, descrita pela própria como “deprimente” e “muito dramática”.
Naquela época, a frontwoman acreditava que queria seguir o caminho da composição clássica. Isso porque certo filme a influenciou nesse quesito, como revelou em entrevista ao American Songwriter.
Ao assistir ao filme “Amadeus” (1984), inspirado na vida do compositor Wolfgang Amadeus Mozart, a cantora teve certeza de qual trajetória desejava trilhar. Até hoje, lembra do impacto da cena em que o protagonista toca piano de cabeça para baixo, com as mãos cruzadas.
“Eu vi o filme ‘Amadeus’ quando tinha oito anos e decidi que era meu destino ser compositora. Meu primeiro pensamento sobre fazer música foi assistindo a esse filme sobre Mozart. Eu era muito nova e fiquei inspirada por essa personalidade bonita e extrema que era imprudente, selvagem, descobrindo as coisas e quebrando regras.”
Por causa da vontade de ser uma “louca e genial compositora clássica”, a artista foi presenteada pelos avós com aulas de piano. A partir daí, passou a integrar também o coral da escola e tudo mudou.
“Eu me sentia muito grata e estava muito animada para tocar, eu tinha no meu coração que era o que eu queria.”
Amy Lee e “Amadeus”
À Metal Hammer em junho, Amy Lee já havia contado a mesma história. Para a publicação, disse:
“Minha mãe tocava piano e eu me lembro de ter seis ou sete anos e de ficar ao lado dela enquanto ela estava sentada lendo música. Comecei a chorar e ela me perguntou o que havia de errado. Eu respondi ‘eu só quero poder colocar minhas mãos nas teclas e tocar’. É algo que eu realmente amo e me satisfaz. Eu vi o filme ‘Amadeus’ quando eu tinha oito ou nove anos e decidi que era isso que eu queria para minha vida. Eu queria ser uma compositora, uma compositora genial. Eu estava determinada a me treinar para ser uma.”
Em outra ocasião, desta vez para o VH1, a vocalista elegeu “Lacrimosa”, parte da missa Réquiem de Mozart, como sua “peça de música favorita de todos os tempos”. Não é à toa que, em 2006, o Evanescence lançou uma faixa de nome semelhante (“Lacrymosa”), presente no álbum “The Open Door”, incorporando a inspiração.
Evanescence atualmente
Lançado em 26 de março de 2021, “The Bitter Truth”, álbum mais recente do Evanescence, chegou ao Top 20 em 16 paradas internacionais. Foi o segundo e último álbum do Evanescence a contar com a guitarrista Jen Majura. A produção ficou a cargo de Nick Raskulinecz (Rush, Foo Fighters, Alice in Chains, Mastodon, Halestorm, Skid Row).
Em dezembro do ano passado, a Recording Industry Association of America (RIAA), órgão regulador das vendas de músicas nos Estados Unidos em seus diversos formatos, certificou “Fallen” (2003) com disco de diamante. A premiação é destinada a trabalhos que ultrapassam 10 milhões de cópias vendidas no país.
Liderado pelo single “Bring Me to Life”, que também apareceu na trilha sonora do filme “Daredevil” (“Demolidor – O Homem sem Medo” no Brasil), o álbum de estreia do grupo rendeu mais três singles de sucesso: “Going Under”, “My Immortal” e “Everybody’s Fool”. No ano seguinte, o Evanescence ganhou o Grammy nas categorias “Artista Revelação” e “Melhor Performance de Hard Rock”.
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