Em maio de 2023, o Sum 41 anunciou que encerraria atividades após uma turnê de despedida e o lançamento do álbum de estúdio “Heaven :x: Hell”. Os fãs foram pegos de surpresa pela novidade.
O comunicado emitido através das redes sociais da banda e de seus integrantes dizia:
“Estar no Sum 41 desde 1996 nos trouxe alguns dos melhores momentos de nossas vidas. Somos eternamente gratos aos nossos fãs antigos e novos, que nos apoiaram de todas as maneiras. É difícil expressar o amor e o respeito que temos por todos vocês e queríamos que ouvissem isso de nós primeiro.
O Sum 41 será dissolvido. Ainda vamos cumprir todas as datas da nossa turnê atual este ano e estamos ansiosos para lançar nosso último álbum, ‘Heaven :x: Hell’, junto com uma turnê mundial final como atração principal para comemorar. Os detalhes serão anunciados assim que os tivermos.
Estamos ansiosos para ver todos vocês na estrada e empolgados com o que o futuro trará para cada um de nós. Obrigado pelos últimos 27 anos.”
O vocalista e guitarrista Deryck Whibley falou à rádio CJAY 92, da província canadense de Alberta, sobre os preparativos para o derradeiro disco. Conforme transcrição do Blabbermouth, o frontman declarou:
“É um álbum duplo. O lado ‘Heaven’ é composto por 10 músicas do que representam o pop punk old-school estilo Sum 41. Já o lado ‘Hell’ é o mais pesado, alusivo ao metal que fazemos há cerca de 16, 17 anos – talvez até mais. O material tem o espírito de, digamos, ‘All Killer No Filler’ (2001) e ‘Does This Look Infected?’ (2002), mas tocado por uma banda com 30 anos de experiência.”
Em relação a uma suposta pressão por se tratar do último, o músico garante que não há. E por um motivo muito simples:
“Não houve pressão, porque não sabíamos realmente que faríamos deste o último disco. Quando comecei a escrever as músicas, nem sabia que elas seriam para o Sum 41. Pensei que estava escrevendo para outras pessoas, porque no início da pandemia, empresários e gravadoras me perguntaram se eu trabalharia com alguns de seus artistas. Eles estavam procurando coisas pop punk. Então comecei a criar material e aconteceu de eu gostar ao ponto de não querer dar a outros. Então guardei. Nem sabia que acabaríamos fazendo um álbum duplo até que tudo estava pronto.”
Razões para o fim
Até por conta da situação positiva, Deryck Whibley entendeu ser o momento propício para dar um ponto final à história.
“Acredito muito que a música diz a você o que fazer. Dessa forma, soube que este deveria ser um álbum duplo. Assim que foi finalizado eu percebi, e estive pensando nisso por um tempo, que depois de todos esses anos com meu foco de 1.000% no Sum 41 o dia todo, todos os dias, não tinha muito mais disso em mim para continuar além desse disco. Estive nessa banda desde que eu estava na décima série. Chegou a um ponto em que gostaria de colocar um pouco de foco e energia em outra coisa. Este é provavelmente o melhor álbum que já fizemos e essa versão da banda é a melhor que já tivemos ao vivo. É uma ótima maneira de sair de cena.”
Sobre o Sum 41
Formado em Ontario, Canadá, o Sum 41 lançou 7 álbuns de estúdio e vendeu mais de 30 milhões de discos em todo o planeta, o que os colocou entre as bandas de rock mais bem-sucedidas da história do seu país.
A sonoridade do grupo tinha como base o pop punk, agregando influências de heavy metal e rock alternativo em diferentes momentos. Além de Deryck, a formação atual conta com o guitarrista solo Dave Baksh, o baixista Jason McCaslin, o guitarrista e tecladista Tom Thacker e o baterista Frank Zummo.
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