A complexidade técnica aliada a músicas palatáveis foi uma das principais características da carreira do Rush. Por trás de melodias de fácil assimilação estava a perfeita execução de um trio que conseguia soar como uma orquestra, mesmo em um cenário ao vivo, com todas as limitações naturais.
Mesmo assim, sempre há aquela música que exige um pouco mais e acaba se tornando um desafio ingrato. Durante sessão de perguntas e respostas promovendo o livro “My Effin’ Life” em Montreal, Canadá, Geddy Lee revelou qual considera apta ao posto.
Conforme registro do The Metal Voice e transcrição do Blabbermouth, o baixista, vocalista e tecladista declarou:
“A música mais difícil de tocar e cantar que já escrevi foi ‘The Anarchist’ do álbum ‘Clockwork Angels’. Compus primeiro no baixo, obviamente. Mesmo assim, quando montamos a faixa na fase demo, criei essa melodia sem pensar sobre qual seria a parte destinada ao instrumento. Só depois que terminamos a produção do disco e eu estava no ensaio que percebi partes que eram, ritmicamente, completamente diferentes – não houve um encontro no meio. Normalmente minha parte do baixo seguia um padrão e a voz meio que entrava nele, mas isso era simplesmente impossível. Então passei semanas, literalmente, tocando aquela música, só no baixo, sem tentar cantá-la, até que não precisei mais pensar nisso. Precisava realmente me concentrar.”
Para transcrever a uma situação de palco, o frontman precisou literalmente pensar de uma forma diferente do habitual.
“Era a única música em que precisava pensar como um baterista, a dividindo em partes. Os bateristas têm independência. Os baixistas nem sempre têm independência, então foi um verdadeiro desafio.”
Rush e “Clockwork Angels”
Lançado em 12 de junho de 2012, “Clockwork Angels” foi o 19º e último trabalho de inéditas da carreira do Rush. Chegou ao número 1 no Canadá e 2 nos Estados Unidos. Conta a história de um jovem em busca de seus sonhos, tendo que enfrentar as forças da ordem e do caos em um mundo controlado pelo tempo de forma rígida.
Os primeiros singles, “Caravan” e “BU2B”, foram disponibilizados dois anos antes do lançamento do disco. O grupo ainda saiu em turnê no meio-tempo e só depois finalizou a obra. A capa feita por Hugh Syme substitui os números do relógio por símbolos alquímicos. Os ponteiros apontam 9:12, ou 21:12, referência ao clássico disco da banda.
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O que tanto esse site tem com o Rush. Parece ser a única banda do mundo. E, na minha humilde opinião ela não é tudo isso não.
Mano, os caras eram, são perfeitos
Poderia colocar um trecho da música