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Como o R.E.M. mudou a visão de Eddie Vedder sobre música

Discurso do frontman do Pearl Jam no Rock and Roll Hall of Fame contou com menção a Kurt Cobain

Eddie Vedder nunca escondeu o impacto do R.E.M. em sua vida. Após descobrir o rock nos anos 1970, o vocalista do Pearl Jam encontrou na banda alternativa uma inspiração de como promover sua música sem comprometer a visão artística.

Em 2007, o frontman foi convidado a introduzir o grupo de Michael Stipe ao Rock and Roll Hall of Fame. Conforme transcrição do Far Out Magazine, o cantor declarou:

“A música do R.E.M. é verdadeiramente abrangente. Eles usaram todas as cores da paleta, inventaram outras por conta própria, pintaram este enorme mural de música, som e emoção tão grande quanto edifícios… e ainda estão acrescentando algo até hoje. E a história de como eles ficaram juntos não poderia ser meramente escrita. Especialmente considerando esta noite, não poderia ser mais… romântica.”

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Refletindo sobre ter visto o grupo pela primeira vez, Vedder disse:

“Tive muita sorte, no verão de 1984, de ver o R.E.M. tocar ao vivo em um lugar pequeno em Chicago. Poderia continuar falando por horas, porque me lembro de absolutamente tudo. Mas o que direi é que mudou a forma como ouço música. Escutei o debut deles, ‘Murmur’, umas 1260 vezes seguidas.”

Para encerrar, Eddie fez uma citação ao líder do Nirvana, falecido mais de uma década antes.

“Gostaria que fosse Kurt Cobain quem fizesse o discurso esta noite. Eu ficaria muito feliz por ter sido a segunda escolha depois dele.”

R.E.M., Eddie Vedder e Rock and Roll Hall of Fame

Após aceitar a honraria, o R.E.M. subiu ao palco e tocou “Begin the Begin”, “Gardening at Night”, “Man on the Moon” (com participação de Eddie Vedder) e “I Wanna Be Your Dog”, do The Stooges, junto a Patti Smith. Afastado desde 1997 por opção própria, o baterista Bill Berry se reuniu com os colegas para a ocasião.

Quatro anos mais tarde, a banda encerraria atividades em definitivo. Como resultado, deixaram um legado de 15 álbuns de estúdio e 90 milhões de cópias vendidas em todo o planeta.

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João Renato Alves
João Renato Alveshttps://twitter.com/vandohalen
João Renato Alves é jornalista, 40 anos, graduado pela Universidade de Cruz Alta (RS) e pós-graduado em Comunicação e Mídias Digitais. Colabora com o Whiplash desde 2002 e administra as páginas da Van do Halen desde 2009. Começou a ouvir Rock na primeira metade dos anos 1990 e nunca mais parou.

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“A música do R.E.M. é verdadeiramente abrangente. Eles usaram todas as cores da paleta, inventaram outras por conta própria, pintaram este enorme mural de música, som e emoção tão grande quanto edifícios… e ainda estão acrescentando algo até hoje. E a história de como eles ficaram juntos não poderia ser meramente escrita. Especialmente considerando esta noite, não poderia ser mais… romântica.”

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“Tive muita sorte, no verão de 1984, de ver o R.E.M. tocar ao vivo em um lugar pequeno em Chicago. Poderia continuar falando por horas, porque me lembro de absolutamente tudo. Mas o que direi é que mudou a forma como ouço música. Escutei o debut deles, ‘Murmur’, umas 1260 vezes seguidas.”

Para encerrar, Eddie fez uma citação ao líder do Nirvana, falecido mais de uma década antes.

“Gostaria que fosse Kurt Cobain quem fizesse o discurso esta noite. Eu ficaria muito feliz por ter sido a segunda escolha depois dele.”

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Após aceitar a honraria, o R.E.M. subiu ao palco e tocou “Begin the Begin”, “Gardening at Night”, “Man on the Moon” (com participação de Eddie Vedder) e “I Wanna Be Your Dog”, do The Stooges, junto a Patti Smith. Afastado desde 1997 por opção própria, o baterista Bill Berry se reuniu com os colegas para a ocasião.

Quatro anos mais tarde, a banda encerraria atividades em definitivo. Como resultado, deixaram um legado de 15 álbuns de estúdio e 90 milhões de cópias vendidas em todo o planeta.

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