Iniciativa do Peace & Justice Project, o manifesto #MusicForACeasefire publicou uma carta aberta pedindo o cessar-fogo na Faixa de Gaza. Bandas representativas do rock e do metal atual, Architects, Enter Shikari e King Gizzard and the Lizard Wizard estão entre os que assinaram a iniciativa.
“Nós, abaixo assinados, apelamos a um cessar-fogo imediato em Gaza e ao fim do bombardeamento da Palestina que já ceifou a vida a mais de 10.000 civis inocentes, trabalhadores humanitários e jornalistas.
O secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, disse que Gaza está a tornar-se ‘um cemitério para crianças’ e, enquanto a devastação continua, os governos do Reino Unido e dos EUA não conseguem defender a humanidade, condenar o castigo coletivo do povo palestiniano e advogar pela paz ao invés do derramamento de sangue.
Um cessar-fogo permitiria a ajuda humanitária sem entraves em Gaza, onde a Organização Mundial de Saúde afirmou que o nível de morte e sofrimento dos 2,2 milhões de civis apanhados neste conflito é ‘difícil de compreender’.
Somos uma coligação diversificada de artistas, músicos e performers que apelam ao fim do cerco a Gaza, à ajuda humanitária imediata para os muitos civis assustados, famintos e feridos presos entre os escombros e à intervenção diplomática significativa dos nossos líderes políticos para facilitar a libertação de reféns, o fim da ocupação ilegal israelita da Palestina e a paz duradoura na região.”
O projeto é uma iniciativa de Jeremy Bernard Corbyn, político britânico que serviu como líder da oposição e do Partido Trabalhista de 2015 a 2020. Ele é membro do Parlamento representando Islington North desde 1983.
Após Israel desrespeitar vários dos protocolos de guerra, até mesmo aliados de ação nos últimos meses estão se manifestando de forma contrária às ações. O presidente francês Emmanuel Macron reconheceu o direito de se proteger, mas disse que não há justificativa para bombardear civis. Nos Estados Unidos, Joe Biden cobrou que Israel faça distinção entre terroristas e civis, agindo de acordo com a lei internacional.
No último sábado (11), líderes árabes e muçulmanos apelaram para o fim imediato das operações militares em Gaza. Mesmo Irã e Arábia Saudita, que possuem posições conflitantes, se uniram em prol do manifesto. Mais de 11 mil pessoas morreram na Faixa de Gaza desde o começo dos bombardeios israelenses.
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