A página do Angra no Instagram divulgou um comunicado sobre a polêmica em torno de uma publicação feita na última segunda-feira (13). Na ocasião, a banda celebrou os 22 anos de lançamento do álbum “Rebirth” com um vídeo da época, mas excluindo imagens do vocalista Edu Falaschi e do baterista Aquiles Priester.
A nota divulgada nesta terça (14) é assinada pelo time de mídias sociais do grupo, que assume responsabilidade pelo conteúdo. O texto afirma que os músicos não tinham conhecimento sobre a postagem e que valorizam as contribuições dos ex-integrantes.
“Ontem (13/11), no aniversário do álbum ‘Rebirth’, nós do time de mídias sociais do Angra fizemos uma postagem que acabou ofendendo os fãs e alguns ex-integrantes da banda.
Gostaríamos de deixar bem claro que o conteúdo foi pensado, produzido e postado EXCLUSIVAMENTE por nós da empresa de social media do Angra, sem nenhum conhecimento dos membros sobre a postagem.
Todos os membros da banda valorizam muito a participação de Edu Falaschi e Aquiles Priester tanto para o álbum ‘Rebirth’, quanto para a história do Angra.”
É sabido que Falaschi e Priester – que tocam juntos atualmente na carreira solo do cantor – possuem atritos com os remanescentes. Ainda assim, o público se manifestou contrário a suas exclusões da homenagem.
Abaixo, algumas declarações:
@Rodaoy: “Depois que um morrer, não adianta aparecer em documentário falando bem…”
@Jey.godoy: “Rapaz… Se era para falar do álbum sem mostrar outros integrantes importantes da época, era melhor não ter um vídeo com integrantes…”
@Johnnylimaaa: “A banda era só de 2 guitarristas e 1 baixista né? Não tinha batera, teclado e vocal..legal”
@Michelegimenes: “O Angra só tinha três membros na época do Rebirth? Isso mostra que não aprenderam nada com o tempo. Lamentável!”
@Cristianfoliatti: “O Gasparzinho que cantou e tocou bateria”
Angra e “Rebirth”
Quarto trabalho de estúdio, “Rebirth” marcou a estreia de uma formação renovada do Angra. Juntaram-se aos guitarristas Kiko Loureiro e Rafael Bittencourt o vocalista Edu Falaschi, o baixista Felipe Andreolli e o baterista Aquiles Priester. Também marcou o início da parceria com o produtor Dennis Ward, que se estenderia pelos discos seguintes.
A temática lírica girava em torno da reconstrução de um mundo em ruínas, simbolizando o momento pelo qual o grupo passava. É até hoje o álbum mais vendido da carreira da banda, tendo conquistado discos de ouro no Brasil, Japão e Alemanha.
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