Em 2 de junho o Rival Sons disponibilizou seu sétimo álbum de estúdio, “Darkfighter”. Poucos mais de 4 meses depois, “Lightbringer” veio como um complemento da proposta. A ideia foi considerada um tanto quanto ousada, especialmente tendo em conta a realidade atual da indústria.
Em entrevista ao site IgorMiranda.com.br, também disponível em vídeo, o vocalista Jay Buchanan admitiu ter ficado apreensivo, sentimento compartilhado com os colegas. Ainda assim, o coletivo não considerou outra possibilidade, tendo em vista o fato de serem obras complementares.
“Certamente não facilitamos para nossa gravadora, mas precisávamos dividir os álbuns para criar uma história ‘contável’. Não iríamos juntar todas as músicas ou deixar algumas de fora. O Rival Sons faz discos completos, não criamos lados B. Não deixamos músicas para trás. Outras bandas sim; nós, não. Se a música merece viver, trabalharemos nela, iremos alimentá-la e nutri-la. Músicas sempre morrem no caminho, mas se ela chega até o fim, é porque ela merecia viver.”
O frontman também reconheceu que, em termos mercadológicos, a aposta pode ter sido bastante arriscada. Porém, o resultado obtido justifica a iniciativa.
“Comercialmente falando, sim, é difícil. Talvez seja caro fazer os dois discos. Mas somos artistas, então, artisticamente, era isso que precisávamos fazer e não me arrependo.”
Sobre o Rival Sons
Além de Jay, o Rival Sons conta com o guitarrista Scott Holiday, o baixista David Beste, o baterista Michael Miley e o tecladista de apoio Todd Ögren. A banda foi formada em 2009, na cidade californiana de Long Beach.
Apesar das raízes estadunidenses, o grupo possui uma base de fãs bem maior na Europa, onde seus discos costumam emplacar nas principais paradas.
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