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Go Ahead and Die oferece agressividade, mas pouca inspiração em “Unhealthy Mechanisms”

Trabalho é o segundo da parceria do incansável Max Cavalera com o filho, Igor Amadeus Cavalera

Max Cavalera é incansável. Além do Soulfly, Cavalera Conspiracy e Killer Be Killed, o vocalista e guitarrista também encontrou tempo para formar um projeto com o filho, Igor Amadeus Cavalera. Após a estreia homônima, disponibilizada em 2021, o Go Ahead and Die chega ao segundo trabalho, “Unhealthy Mechanisms”.

A formação conta com uma mudança: a entrada do baterista Johnny Valles, substituindo Zach “Antinom” Coleman. Nos vocais, uma interessante mescla de características, com Igor apresentando um gutural mais profundo. Max, por sua vez, consegue contornar as indisfarçáveis limitações que a idade traz. Não é e nunca mais será a mesma coisa, mas ainda é possível oferecer uma performance digna.

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O death/thrash metal do trio traz uma pegada bastante simplificada e primitiva, com passagens mais groovadas e referências ao hardcore, além de uma pitada noise em vários momentos. O grande porém fica por conta da falta de momentos realmente marcantes durante as 10 faixas do tracklist. Quase tudo soa como filler. Há peso, sem dúvidas. Mas falta inspiração.

Dos poucos destaques, vale citar a sequência de “Drug-O-Cop”, com sua levada old school e “No Easy Way Out”, que remete aos tempos em que o black, thrash e death se misturavam e confundiam como uma coisa só. “Cyber Slavery” também chama atenção. “Unhealthy Mechanisms” oferece diversão a quem acompanha a dinastia Cavalera com afinco. Fora isso, é apenas mais um disco entre vários que passarão sem deixar maiores lembranças.

*“Unhealthy Mechanisms” será lançado nesta sexta-feira (20) pela Nuclear Blast. Clique aqui para fazer o pré-save.

Go Ahead and Die — “Unhealthy Mechanisms”

01. Desert Carnage

02. Split Scalp

03. Tumors

04. Drug-O-Cop

05. No Easy Way Out

06. M.D.A. (Most Dangerous Animal)

07. Chasm

08. Cyber Slavery

09. Blast Zone

10. Unhealthy Mechanisms

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João Renato Alves
João Renato Alveshttps://twitter.com/vandohalen
João Renato Alves é jornalista, 40 anos, graduado pela Universidade de Cruz Alta (RS) e pós-graduado em Comunicação e Mídias Digitais. Colabora com o Whiplash desde 2002 e administra as páginas da Van do Halen desde 2009. Começou a ouvir Rock na primeira metade dos anos 1990 e nunca mais parou.

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Max Cavalera é incansável. Além do Soulfly, Cavalera Conspiracy e Killer Be Killed, o vocalista e guitarrista também encontrou tempo para formar um projeto com o filho, Igor Amadeus Cavalera. Após a estreia homônima, disponibilizada em 2021, o Go Ahead and Die chega ao segundo trabalho, “Unhealthy Mechanisms”.

A formação conta com uma mudança: a entrada do baterista Johnny Valles, substituindo Zach “Antinom” Coleman. Nos vocais, uma interessante mescla de características, com Igor apresentando um gutural mais profundo. Max, por sua vez, consegue contornar as indisfarçáveis limitações que a idade traz. Não é e nunca mais será a mesma coisa, mas ainda é possível oferecer uma performance digna.

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O death/thrash metal do trio traz uma pegada bastante simplificada e primitiva, com passagens mais groovadas e referências ao hardcore, além de uma pitada noise em vários momentos. O grande porém fica por conta da falta de momentos realmente marcantes durante as 10 faixas do tracklist. Quase tudo soa como filler. Há peso, sem dúvidas. Mas falta inspiração.

Dos poucos destaques, vale citar a sequência de “Drug-O-Cop”, com sua levada old school e “No Easy Way Out”, que remete aos tempos em que o black, thrash e death se misturavam e confundiam como uma coisa só. “Cyber Slavery” também chama atenção. “Unhealthy Mechanisms” oferece diversão a quem acompanha a dinastia Cavalera com afinco. Fora isso, é apenas mais um disco entre vários que passarão sem deixar maiores lembranças.

*“Unhealthy Mechanisms” será lançado nesta sexta-feira (20) pela Nuclear Blast. Clique aqui para fazer o pré-save.

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01. Desert Carnage

02. Split Scalp

03. Tumors

04. Drug-O-Cop

05. No Easy Way Out

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08. Cyber Slavery

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João Renato Alves é jornalista, 40 anos, graduado pela Universidade de Cruz Alta (RS) e pós-graduado em Comunicação e Mídias Digitais. Colabora com o Whiplash desde 2002 e administra as páginas da Van do Halen desde 2009. Começou a ouvir Rock na primeira metade dos anos 1990 e nunca mais parou.

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