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Carnifex alterna bons e maus momentos em “Necromanteum”, nono álbum de estúdio

Trabalho marca a estreia do guitarrista Neal Tiemann e se mostra fiel ao nem sempre bem-recebido deathcore

O tempo voa e lá se vão quase três décadas desde que o deathcore passou a integrar a cada vez maior árvore genealógica do cenário heavy. Mais da metade desse período histórico contou com o Carnifex na ativa. Fundada em 2005, na Califórnia, a banda americana passou por uma breve interrupção entre 2012 e 2013. Desde então, segue na atividade.

Dois membros estão desde o início, o vocalista Scott Ian Lewis e o baterista/tecladista Shawn Cameron. O guitarrista Cory Arford e o baixista Fred Calderon se juntaram aos colegas em 2007. A novidade mais recente é Neal Tiemann. Ele entrou no grupo ano passado, tendo tocado antes com Devildriver, The Anthemic e Burn Halo – além de também participar atualmente do Midwest Kings.

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“Necromanteum” é o nono álbum completo de material inédito. O trabalho, que chega a público nesta sexta-feira (6) via Nuclear Blast Records, não irá converter desconfiados de um estilo que sempre gerou descrédito junto a headbangers mais puristas. Por outro lado, entrega o que os adeptos esperam, com direito a uma execução bastante competente dos envolvidos.

O tracklist reúne 10 faixas, com destaque para a participação de Tom Barber, vocalista do Chelsea Grin, em “Death’s Forgotten Children”. Outra presença externa é protagonizada por Spencer Creaghan, responsável pelas orquestrações – e que consegue realizar um bom trabalho, mesclando a agressividade com passagens dramáticas, como na faixa-título do play.

Outros destaques vão para a abertura, com “Torn in Two”, a climática e pesada “The Pathless Forest”, além de “Infinite Night Terror”, com ótima sincronia entre riffs e passagens clássicas. Em alguns momentos, no entanto, “Necromanteum” pode se tornar cansativo, especialmente para quem não está familiarizado com os protagonistas. Especialmente na segunda metade, quando chega a parecer que as faixas não se alternaram.

Vale lembrar que o Carnifex fará dois shows no Brasil em dezembro. A primeira apresentação acontece dia 2, no Fabrique Club, em São Paulo. Na noite seguinte é a vez de Piracicaba, no Clube dos Empregados da Caterpillar. Será a primeira visita da banda ao país.

*Ouça “Necromanteum”, a partir desta sexta-feira (6), em sua plataforma de streaming favorita clicando aqui.

Carnifex — “Necromanteum”

  1. Torn in Two
  2. Death’s Forgotten Children
  3. Necromanteum
  4. Crowned in Everblack
  5. The Pathless Forest
  6. How the Knife Gets Twisted
  7. Architect of Misanthropy
  8. Infinite Night Terror
  9. Bleed More
  10. Heaven and Hell All at Once

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João Renato Alves
João Renato Alveshttps://twitter.com/vandohalen
João Renato Alves é jornalista, 40 anos, graduado pela Universidade de Cruz Alta (RS) e pós-graduado em Comunicação e Mídias Digitais. Colabora com o Whiplash desde 2002 e administra as páginas da Van do Halen desde 2009. Começou a ouvir Rock na primeira metade dos anos 1990 e nunca mais parou.

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Dois membros estão desde o início, o vocalista Scott Ian Lewis e o baterista/tecladista Shawn Cameron. O guitarrista Cory Arford e o baixista Fred Calderon se juntaram aos colegas em 2007. A novidade mais recente é Neal Tiemann. Ele entrou no grupo ano passado, tendo tocado antes com Devildriver, The Anthemic e Burn Halo – além de também participar atualmente do Midwest Kings.

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“Necromanteum” é o nono álbum completo de material inédito. O trabalho, que chega a público nesta sexta-feira (6) via Nuclear Blast Records, não irá converter desconfiados de um estilo que sempre gerou descrédito junto a headbangers mais puristas. Por outro lado, entrega o que os adeptos esperam, com direito a uma execução bastante competente dos envolvidos.

O tracklist reúne 10 faixas, com destaque para a participação de Tom Barber, vocalista do Chelsea Grin, em “Death’s Forgotten Children”. Outra presença externa é protagonizada por Spencer Creaghan, responsável pelas orquestrações – e que consegue realizar um bom trabalho, mesclando a agressividade com passagens dramáticas, como na faixa-título do play.

Outros destaques vão para a abertura, com “Torn in Two”, a climática e pesada “The Pathless Forest”, além de “Infinite Night Terror”, com ótima sincronia entre riffs e passagens clássicas. Em alguns momentos, no entanto, “Necromanteum” pode se tornar cansativo, especialmente para quem não está familiarizado com os protagonistas. Especialmente na segunda metade, quando chega a parecer que as faixas não se alternaram.

Vale lembrar que o Carnifex fará dois shows no Brasil em dezembro. A primeira apresentação acontece dia 2, no Fabrique Club, em São Paulo. Na noite seguinte é a vez de Piracicaba, no Clube dos Empregados da Caterpillar. Será a primeira visita da banda ao país.

*Ouça “Necromanteum”, a partir desta sexta-feira (6), em sua plataforma de streaming favorita clicando aqui.

Carnifex — “Necromanteum”

  1. Torn in Two
  2. Death’s Forgotten Children
  3. Necromanteum
  4. Crowned in Everblack
  5. The Pathless Forest
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