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Karen Dió volta fazendo punk do seu jeito com o single “Sick Ride”

Recomeçando carreira solo na Inglaterra, cantora vê sua primeira música desde o fim da Violet Soda ser bem-recebida em nova casa

Karen Dió já tocou em muitas bandas, mas ganhou projeção nacional com a que liderou em São Paulo: a Violet Soda. Como frontwoman e compositora, chamou a atenção de fãs do rock noventista e cativou um público que mesmo após o fim da banda, continuou a acompanhá-la.

Ainda em meio à pandemia, em 2021, foi de mala e cuia para a Inglaterra. Por lá, está recomeçando a vida e a carreira numa cidade litorânea que traz lembranças de Santos, onde cresceu.

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Em conversa com o site, Karen comentou um pouco sobre a retomada da carreira solo e “Sick Ride”, primeiro single desde o fim da Violet. Além disso, a artista abordou o processo de reconstrução e as diferenças culturais de ter uma banda no Brasil e por lá.

A possibilidade de voltar (ou não) a fazer música deixou Karen Dió balançada. Confessou que se perguntou muitas vezes se deveria mesmo. Desembarcando em terra nova, precisou de um período para se dedicar às mudanças e adaptação.

Levou tempo até que voltasse a plugar os instrumentos — e com o incentivo e insistência do marido, Matt Bigland (Dinosaur Pile-Up), que a levava para o home studio; juntos, davam vida às ideias que ela tinha.

Karen conta que, por lá, quem está começando recebe mais oportunidades ― antes do lançamento, sua música já tocava na Amazing Radio, e agora, chegou às estações da BBC e da Kerrang!. A volta da cantora também repercutiu no México.

“Me lançar solo, independente e em um país estrageiro é desafiador, libertador e muito empolgante! Agora, depois de duas décadas na música, eu me vejo em uma posição muito mais amadurecida com relação à como a indústria musical funciona.”

“Sick Ride”, o novo single de Karen Dió

“Sick Ride” é uma música punk moderna. Coescrita com Matt Bigland, traz estrofes rápidas com ares de hip-hop nova-iorquino. É pesada e divertida.

Karen Dió assumiu a direção de arte do lançamento, junto da amiga, Juh Guedes. Ainda recrutou Adam Breeze para tocar bateria. A ficha técnica ainda apresenta Mike Horner (que, entre outros, assinou “FFS”, do Franz Ferdinand + Sparks) na gravação e mixagem; Dick Beetham (Amyl and the Sniffers e The Darkness) na masterização; e Thomas Coe-Brooker, na direção do videoclipe.

Existe a expectativa de, até o fim de 2023, Karen soltar mais músicas que, somadas a “Sick Ride”, irão compor um EP. Um dos singles já tem data para sair: “So Funny”, na próxima sexta-feira (22). Clique aqui para fazer o pré-save.

Estando numa cultura onde se consome mais rock e punk, existe a oportunidade de, mais que apresentar o que é capaz de fazer, solidificar uma base de fãs britânicos explorando o potencial de todas as mídias. E é nisso que está focada, sem se preocupar se conta com o amparo de um selo ou gravadora, pelo menos por enquanto.

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Gabriel Caetano
Gabriel Caetano
Publicitário que escreve sobre arte e entretenimento. Desde 09 tô na internet falando do que gosto (e do que não gosto) para quem possa gostar (ou não) também.

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